O gaúcho bilionário sempre foi um homem ousado, inclusive no amor. A modelo Luiza Brunet foi seduzida pelo charme do empresário. Eles não estão mais juntos.
A jornalista Marta Sfredo entrevistou o bilionário gaúcho Lírio Parisotto, ex-namorado da modelo Luiza Brunet, ex-dono da Videolar, onde fez fortuna, e atual dono da RBS de Santa Catarina. Ele é o dono da Innova, produtora de monômero e polímero de
estireno.
Um ano e meio depois de ter chegado ao Pólo de Triunfo, Lírio Parisotto inaugura sua primeira expansão, a
unidade de produção de poliestireno expansível (EPS) com nova tecnologia e
marca Newcell. O empreendimento de R$ 100 milhões é apenas o primeiro de uma
série que chega a R$ 1,2 bilhão.
Leia este trecho da entrevista, que revelam os planos do bilionário para o RS:
Qual foi o investimento na unidade de produção ESP em
Triunfo e quais os próximos projetos?
O investimento na NewCell é relativamente pequeno, de R$
100 milhões. Mas temos uma carteira de projetos que chega a R$ 1,2 bilhão que
começaremos a tocar a partir de agora. A unidade de poliestireno expandido está
pronta, tem uma tecnologia nova, mais prática para os clientes, Ainda vamos
transformar a unidade de poliestireno cristal (GPPS) em uma planta flexível que
vai começar a produzir ABS, será a primeira do Brasil.
ABS sempre foi uma lacuna na petroquímica brasileira...
Ainda ninguém produz, nós começaremos a fazer, queremos
tudo pronto até o final do próximo ano. O ABS é um plástico de engenharia, mas
eu brinco dizendo que é um PS engravatado, porque tem mais brilho. Para 2018,
queremos fazer o grande projeto, da ordem de US$ 200 milhões (em valores de
hoje, cerca de R$ 700 milhões), que é o aumento da capacidade de monômero de
estireno.
Queremos duplicar, mas vai depender da disponibilidade de
matéria-prima. Temos o suficiente para aumentar em ao menos 50%, mas estamos
negociando com a Braskem, para transformar parte do tolueno, hoje usado para
produzir gasolina, em benzeno, que hoje é o grande gargalo. Estireno é 24%
eteno, que está disponível, e 76% benzeno, que seria preciso ampliar para
duplicar a unidade.
Também temos um projeto de produção de energia elétrica a
partir de biomassa (cavacos de madeira), esse menos definido. Mas estou muito
entusiasmado com investimento em energia elétrica.
CLIQUE AQUI para ler toda a entrevista feita por Sfredo.