“É no Parcão. E é agora.”
Um simples telefonema recebido perto das 19h.
Nada mais foi preciso – e nunca mais será.
Em menos de meia hora, chegamos à nossa Maidan gaúcha, ao
solo sagrado da democracia gaudéria, o Parque Moinhos de Vento.
Lá, bradando palavras de ordem e os novos “hinos”
da La Banda Loka Liberal, o povo crescia como que pão fermentado. Olê,
Olê, eu tô na rua pra derrubar o PT!!!
O Hino Rio-grandense abriu oficialmente os trabalhos. O
Hino Nacional também, com mão no peito ou não, pulando ou fazendo posição de
sentido. Bandeiras por todo lado.
Eu estava lá. Meninos, eu vi!
Foi o funeral de um enorme erro. O sepultamento sumário
de uma péssima ideia. O puxar de descarga de nomes, rostos e vozes que foram
regurgitados pelo maior herói da história da América Latina: Sérgio Fernando
Moro.
Ave Moro! Os que vão viver te saúdam.
Nós somos Moro! Viva Moro! Longa Vida a Moro.
Foi a maior comemoração até agora. A próxima será daqui
muito em breve.
Vinte mil, trinta mil pessoas começam a andar! Sem
caminhão de som, as vozes cansadas tentam fazer funcionar os megafones com
pilhas gastas. Não importava! Nem precisava falar, só cantar e pedir o
impeachment de Dilma, a prisão de Lula e a retirada do PT do governo
brasileiro.
Foi isto. Não precisa acrescentar mais nada.
Acabou para o PT, Lula e Dilma.
Um belo recomeço para o Brasil.
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