Artigo, Elis Radmann, Coletiva.net - O liberalismo do gaúcho é contingencial

A instabilidade do cenário político impacta tanto o cenário econômico quanto o social. A sociedade gaúcha está preocupada com a situação econômica do Estado do RS, tendo em vista que suas mazelas se tornam mazelas da população.

O IPO – Instituto Pesquisas de Opinião recentemente realizou uma pesquisa estadual para compreender se a tendência da sociedade é mais estatista ou mais liberal. Para tanto, testou-se a posição dos gaúchos em relação a vários serviços e se cada um dos serviços avaliados deveria ser realizado pelo Estado exclusivamente ou com Parcerias Público-Privadas (incluindo empresas e ONGs). O estudo verificou que a maior parte dos serviços podem ser geridos por PPPs, de acordo com a opinião dos gaúchos.

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A análise dos dados subjetivos, oriundo dos motivos que sustentam esta avaliação, estão associados, porém, a uma tendência mais contingencial do que liberal. A contingência está associada à leitura da realidade, a como o entrevistado interage com cada um destes serviços.

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Os gaúchos avaliam que o principal problema do Estado é o desperdício do dinheiro público. Esta percepção motiva a posição de que as empresas detêm maior capacidade de gestão de processos e, portanto, podem ser mais eficientes na entrega de resultados.

CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo.

9 comentários:


  1. Balelas.
    Os empresários roubam em parceria com os políticos, não pagam impostos e exploram trabalhadores necessitados.

    Só querem mais e mais dinheiro, pra pagar a boa vontade das prostitutas disfarçadas de recatadas e do lar.

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  2. esta senhora foi "guru" de uma campanha derrotada.... essa mania de cientista politico se achar marketeiro faz muito mal...pra ciencia e pro marketing. cada um no seu quadrado seria melhor.

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  3. Não concordo com essa pesquisa, uma prova disso é a pressão da sociedade gaúcha com o pacote do Sartori, onde o que está sendo proposto é o primeiro degrau para um projeto mais liberal.

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  4. É contingencial...significa que assim que a situação economica estiver arrumada os comunas voltam com tudo !!!! só rindo mesmo dos gauchos...

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  5. Ou seja, como a maioria dos brasileiros, a gauchada detesta os empresários e a meritocracia. Mas quando a água bate na bunda, chamam a turma da racionalidade para botar ordem na casa. Passou o pavor, volta a esquerdalha irresponsável pra apatifar com tudo de novo. Uma hora o estrago fica irreversível e não vai ter como buscar de volta.

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  6. As opções da pesquisa foram:

    1) Só governo
    2) Parceria com empresas privadas e ONGs
    3) Não sabe

    A opção de parceria implica em envolvimento do estado, correto? Portanto, as opções 1 e 2 são praticamente a mesma.

    Não ficou faltando uma quarta opção de "apenas empresas privadas"?

    Penso que que esta pesquisa seja interessante e necessária.

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  7. É uma parte dos fatos, ou seja, é verdade que empresas privadas podem ser mais eficientes do que o setor público.

    Aparentemente, a pesquisa não identifica que o gaúcho não percebe que a eficiência do setor privado está diretamente relacionado com a competição. Ou seja, se existirem muitas empresas ofertando um determinado bem, a tendência é a de melhor eficiência e melhor qualidade dessas empresas. O que temos observado no Brasil, é que a sociedade troca um modelo de monopólio estatal, por um cartel ou oligopólio de empresas privadas. Vejamos, como exemplo, o setor de telefonia móvel. Não existe um número razoável de empresas para fazer uma competição entre elas. Outro exemplo é o da televisão a cabo. São poucas as opções para o consumidor, o que ocasiona mais cartéis e quase um monopólio de meia dúzia de empresas que fazem o que bem entendem.

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  8. a dilma lesa patia deveria estar na jaula ha tempo stf a blinda

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