O Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos)
aumentou ontem a taxa básica de juros em 0,25%, chegando a 0,75% ao ano de
teto da meta, e fez revisões em suas expectativas para a taxa de juros para os
anos de 2017, 2018 e 2019.
A análise a seguir é da equipe de economistas do Bradesco. Saiu esta manhã.
O Fed ampliou a projeção central para a taxa de
juros em 0,25 p.p. para 2017, migrando de duas altas de 0,25 p.p para três de 0,25 p.p., o que levaria a taxa
de juros para 1,40% ao final do próximo ano. Além disso, revisou para cima em
0,20 p.p. a expectativa de crescimento do PIB para o final de 2018, de 1,9%
para 2,1%, e em 0,20 p.p. a projeção para o final de 2019, de 2,6% para 2,9%. A
revisão, segundo menção da presidente Yellen na sessão de perguntas e
respostas, esteve associada à possibilidade (considerada por alguns membros do
comitê) de que haja estímulos fiscais em curso nos próximos anos.
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De cara, um reflexo da decisão do FED será um aumento na taxa de juros nos outros países, além da fuga do capital especulativo em direção aos EUA e depreciação das outras moedas. Os brasileiros deveriam ter mais cautela ainda, pois a situação econômica e política interna é extremamente conturbada, e vai piorar. Ontem, o Brasil sofreu a segunda perda do grau de investimento, dessa vez pela agência de classificação de riscos Fitch.
ResponderExcluirRealmente,estaremos em 2017 vivendo a tempestade perfeita: grave crise política, desemprego, rebaixamento do país pelas agências de risco, e, por enquanto, com a reforma previdenciária, cuidando só de socializar os prejuízos. Desprivatizar os lucros, com a Reforma Tributária (incluindo o imposto sobre as grandes fortunas) e a reforma Política, há anos engavetadas no Congresso, só amplia o quadro de insatisfação social, gerando um círculo vicioso que demorará vários anos para ser revertido.