Quatro dias depois de o juiz da Lava Jato em Curitiba,
Sérgio Moro, aceitar a ação penal contra o ex-presidente da Câmara e deputado
cassado Eduardo Cunha (PMDB) a Justiça Federal em Curitiba emitiu nesta
segunda-feira, o pedido de intimação do peemedebista encaminhado à Justiça
Federal no Rio de Janeiro, onde ele mora.
Com isso, caberá a um oficial de Justiça do Rio localizar
e entregar a intimação ao deputado cassado que, a partir daí, terá dez dias
para entregar sua defesa ao juiz da Lava Jato.
kkkkk... entregar sua defesa e uma montanha de petralhas e políticos!
ResponderExcluirMas para o Moro não vai ter Condução Coercitiva com 500 Policiais Federais? Cadê o princípio da Isonomia?
ResponderExcluirE o editor não vai sair em defesa do seu malvado favorito???
ResponderExcluirEsse cara é um arquivo vivo.Tem que ser protegido até contar tudo o que sabe.E não é pouco.
ResponderExcluirEspero que o oficial de justiça encontre-o rapidinho. Quando houve a cassação do seu mandato, o pessoal da Câmara de Deputados não conseguia encontrá-lo. Foi convocado pelo Diário Oficial.
ResponderExcluirO Juiz Moro que aproveite a oportunidade e dê voz de prisão a esse ordinário. A Cláudia Cruz e filhinha correrão para Curitiba com suas bolsas e sapatos de grife.
O Cunha pode ir preso, mas ele merece uma estátua de bronze na praça dos três poderes, pelos serviços prestados à nação brasileira!
ResponderExcluirPetralha comunista, das 17,16/17,24, aguarda que teu chefe logo logo, vai ser preso e irá mofar na cadeia, aquele 9dedos51,
ResponderExcluirMoro, Cunha e Lula
ResponderExcluir17 de Outubro de 2016
Se até O Globo, que não gosta de Lula, destaca os prazos discrepantes que o juiz Sergio Moro estipulou para as intimações de Eduardo Cunha e do ex-presidente, é porque algo está mesmo mudando na relação entre as elites e a Lava Jato. Agora que o PT já foi nocauteado, Lula está triplamente qualificado como réu, e a Operação se aproxima de outros partidos, parece estar chegando ao fim o tempo da unanimidade e da idolatria em relação a Moro e ao dispositivo judicial de Curitiba.
Moro deu 30 dias para que a Justiça do Rio intime Cunha em sua residência a prestar depoimento sobre o processo que, com sua cassação, foi transferido do STF para Curitiba, o tal da propina de US$ 5 milhões. Tempo demais para um oficial de Justiça ir ao condomínio em que ele mora na Barra da Tijuca notificá-lo. Outra indulgência de Moro para com a família Cunha foi a devolução do passaporte de Cláudia Cruz, mulher do ex-deputado, aceitando também ouvir seu depoimento por via eletrônica, sem comparecimento pessoal.
Já no caso de Lula, para que uma vara de São Bernardo o intimasse, Moro deu cinco dias. Lula foi citado num sábado para se defender em 10 dias de uma denúncia de 779 páginas e 16 mil páginas de anexos.
A diferença de tratamento não pode deixar de ser tomada como uma evidência gritante da parcialidade do juiz em relação ao ex-presidente. Por que ele representaria maior risco para a Justiça do que Cunha, que conseguiu adiar por mais de um ano sua cassação? Por que havia no caso de Lula uma urgência que não se aplica ao caso de Cunha? Cristino Zanin Martins, um dos advogados de Lula, limita-se porém a externar seu estranhamento:
- Não consigo encontrar fundamento jurídico para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja tratado com um rigor que o mesmo juiz não aplica a qualquer outra pessoa.
Fundamentos jurídicos estão se tornando instrumentos casuísticos. Ora são necessários, ora são dispensados em nome da “excepcionalidade” da situação.