Aquela criaturinha chamada esperança canta no peitoril da
minha janela
A gente nasce sem querer, numa família não escolhida (ou
cada alma escolhe a sua?), com uma bagagem de genes que nem Deus sabe direito
no que vão dar — lançados no grande mundo, ainda por cima tendo de desempenhar
direito nosso papel.
Que papel? O que a família exige? O que a sociedade
espera? O papel que cobramos de nós mesmos enquanto corremos entre acertos e
trapalhadas, dor e graça, tateando num nevoeiro de confusões, emoções, razões e
desesperos – ou contentamento? Atores sem preparo, sem roteiro, sem papel e sem
alguém que nos sopre nossas falas, nesse palco desmesurado e instável. Se for
difícil demais, nos matamos de tristeza, de tédio, de medo, de solidão e vazio,
ou por vingança por algo demais cruel. É quando não conseguimos desempenhar
papel nenhum: escolheremos então o nada, se é que a morte é nada.
Mas em geral gostamos da vida, não nos matamos, até nos
sentimos bem. Não que eu ache que somos farsantes ou falsos.
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Teu marido CC do sartori e da ieda deve gostar dessas cronicas infantis golpista
ResponderExcluirCrônicas cronicamente infantilóides. Infelicidade de ZH em trazer esta Sra. para seus quadros.
ResponderExcluirPetralha 14;52, coça aqui que está uma baita dor no cotovelo. E também
ResponderExcluirestá coçando onde pediste para coçar....mais só com jeito e devagar, senão te racho as guampas!