No meu longínquo tempo de estudante – tudo bem, já estou na terceira idade e posso falar assim – a hierarquia escolar tinha como início o “Jardim de Infância”, seguido dos cinco (5) anos do curso “Primário”.
Eu cursei estas primeiras fases em uma escola pública, no Grupo Escolar Otelo Rosa, em Porto Alegre, de onde ainda me relaciono com queridos amigos daquele tempo, como o Juarez W., a Ana Rosa, o Balduíno, a Margarete, o Dudu, entre outros. Também me lembro de alguns dos mestres, como a D. Haidée, a nossa diretora; Dona Teresinha Abreu e Dona Noeli, professoras respeitadas e admiradas por todos.
Pois foi lá no “Curso Primário” que reforçamos os ensinamentos trazidos de casa: a educação e o respeito pelos mais velhos; as noções de higiene pessoal (inclusive com a apresentação impecável do nosso uniforme – na época um alvo e bem passado guarda-pó); ser honesto e jamais mentir. Não porque isso fosse pecado, mas porque a verdade e a honestidade fazem parte integrante do caráter de uma pessoa.
Ah, foi lá também que aprendemos a conviver em grupos, a escrever, e entender a tabuada, fazer contas.
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Fantástico, que voltem os valores nas escolas, do bom português e do bom convívio. Coisas que andam em baixa hoje em dia.
ResponderExcluirExplique isto aos nossos 'professores' populistas... tempo perdido...
ResponderExcluirHoje eu soube de uma menina de 11 anos, sem nenhum problema cognitivo aparente, que tem muita dificuldade, ou nem consegue, ler, embora frequente o ensino formal. Para sua sorte, tem um pai atencioso que a está auxiliando na alfabetização. Pelo que percebo, esse não é um caso isolado! A continuar desse modo, que sociedade vamos ter mais adiante? Igual à que tínhamos no século XIX?
ResponderExcluirCaro Políbio
ResponderExcluirSou do seu tempo. Estudei em Grupo Escolar igualzinho a tudo o que descreveu. Amei seu excelente artigo.
Esther
escola pública sempre foi deficiente em aulas de história .... imagina o cara posando pra falar sobre história eheheheh
ResponderExcluirNós da terceira ou da quarta idade temos o que recordar....assino embaixo!
ResponderExcluirJamais esqueci as regras e bons costumes ensinados nos nossos colégios públicos.
Fui daqueles moleques safados mas jamais usei anonimato para escrever bobagens em paredes, porta de banheiro etc; Minha professora ensinou-nos que isso (anonimato) era COVARDIA....afinal, o moleque não desejava ser covarde...só me resta agradecer àquelas mestras.
Parabéns, Polibio e Marcelo Aiquel!
ResponderExcluirEssa é a escola que o Brasil precisa, sem ideologia e sem a falsidade do politicamente correto.
Sou portoalegrense e frequentava no Grupo Escolar "Gonçalves Dias", na vila do IAPI. Minha primeira professora e alfabetizadora, Geny Kirst, seguia a mesma linha pedagógica das professoras Teresinha Abreu, Noeli e Haidée.
Tínhamos uma escola pública com gabinete odontológico, inclusive!
A Biblioteca era um primor.
Até hoje sou grata por essa oportunidade que tive e preocupo-me com o futuro dos meus alunos e ex-alunos que tem de aguentar essa "pedagogia do amor", cheia de tranqueiras que não os preparam para os desafios que enfrentarão no futuro.
Estudo de Qualidade? Não existe mais, infelizmente!
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