CLIQUE AQUI para ler, também , "A arte de fatiar", de Ruy Castro, Folha de hoje.
CLIQUE AQUI para examinar "Reclamações de um fatiado", de Roberto Damatta, O Globo.
Ao permitir suprimirem a pena da condenada Dilma, Lewandowski rasurou a Constituição
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Ao permitir suprimirem a pena da condenada Dilma, Lewandowski rasurou a Constituição
Coube a presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF)
comandar os julgamentos de impeachment dos ex-presidentes Fernando Collor e
Dilma Rousseff por um motivo que não tem mais nenhuma razão de ser. O
afastamento definitivo de um chefe do Executivo que viole a Lei de
Responsabilidade Fiscal, tendo cometido, portanto, um crime funcional (contra a
sociedade, e não contra pessoa ou patrimônio individual), é feito conforme lei
de 1950, aprovada sob a égide da Constituição de 1946, que tomou emprestado um
princípio do ordenamento jurídico dos EUA. Isso porque o maior beneficiário do
processo, o vice-presidente que assume o posto vago, presidia o Senado. Se não
houve nos últimos 38 anos nenhuma razão para reformular o dispositivo, pois não
existe mais esse tipo de suspeição, agora há.
Não pairam dúvidas sobre as decisões tomadas por Sydney
Sanches, presidente do STF em 1992, no primeiro impeachment. Mas não dá para
dizer o mesmo de Ricardo Lewandowski nos 101 dias que se passaram do
afastamento da presidente Dilma Rousseff, em 12 de maio, a 31 de agosto último,
quando a ré foi condenada à perda definitiva do cargo. Ao contrário do
julgamento de 24 anos atrás, o mais recente foi pródigo em decisões parciais de
seu presidente, manifestadas em pequenos gestos que passaram despercebidos por
sua inutilidade. Mas vieram à tona por ter ele permitido riscarem o texto
constitucional na sessão final do processo.
Entre várias demonstrações públicas de preferência pela
defesa, o juiz supremo qualificou o advogado da presidente, José Eduardo
Martins Cardozo, como “nosso”, aparentemente um ato falho, definido por Sigmund
Freud como lapsus linguae em sua obra clássica Psicopatologia da Vida Cotidiana.
CLIQUE AQUI para ler tudo.
A quem interessa a Privatarização da Previdência?
ResponderExcluirComo privatarização do SUS para os Planos de Saúde
07/09/2016 - conversa afiada
Diálogo com futuro biólogo que acaba de chegar do Ciência sem Fronteiras (que os canalhas fecharam):
- Por que eles querem mexer na Previdência?, pergunta o biólogo.
- Eles, quem?
- Os golpistas, ele responde.
- Ah, eles querem que você pague a Previdência, pague, pague e só receba uma merreca de volta quando tiver a vela na mão.
- Mas, ansioso blogueiro, não mudou a piramide etária do Brasil?
- Sim! Graças ao Lula e à Dilma, o brasileiro vive mais e deve trabalhar mais.
- Então os Golpistas estão certos?
- Não, porque a Dilma tinha criado um grupo de trabalho com líderes sindicais para fazer essa transição suavemente, com um mínimo de prejuízo ao trabalhador.
- Se for isso mesmo, só receber com a vela na mão, vai todo mundo entrar na previdência privada!
- Mas, essa é a ideia: deslocar a Previdência para a inciativa privada, do mesmo jeito que os Golpistas querem transferir a Saúde Pública para os planos de saúde privados.
- E aqui no Brasil, quem faz previdência privada?
- Cada vez mais essa grana fabulosa se concentra na mão dos bancos.
- Ah, entendi! É para dar dinheiro aos bancos!
- É por isso que os tucanos querem botar o Traíra para aprovar logo isso!
- Os tucanos trabalham para os bancos?
- Entre outros.
- Que outros?
- Para a Chevron.
Pano rápido.
Conversa fiada.
ExcluirVai para o blog do PHA que é lugar de esquerda. Estava feliz com a Dilma, leva para tua casa.
Prefiro trabalhar para a Chevron e pagar 1 dolar o galão do que quase 4 reais o litro do combustível da Petrobras.
ExcluirCarta Capital, 04.02.2016 (ainda Dilma)
ResponderExcluirO governo federal deve enviar ainda neste semestre uma proposta de reforma da Previdência ao Congresso Nacional. Diante do processo de envelhecimento da população brasileira, o tema tem ganhado destaque nos discursos da presidenta Dilma Rousseff e do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. Projeções da Previdência Social apontam que a população idosa irá triplicar em 45 anos no Brasil, passando de 11,7% em 2015 para 33,7% em 2060.
Diante de uma conjuntura que envolve menos contribuintes, mais beneficiários e benefícios de duração maior devido ao aumento da expectativa de vida, o governo estuda propostas como a unificação de todos os regimes de aposentadoria a partir de uma idade mínima e até mesmo a desvinculação dos benefícios do salário mínimo.