O presidente em exercício Michel Temer recebeu nesta
segunda-feira no Planalto um grupo de senadores para definir um pacote de
1.519 obras paralisadas. O encontro ocorreu na véspera da votação no
plenário do Senado do relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG)
sobre o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
A retomada dessas obras, com valores entre 500.000 reais
e 10 milhões de reais, totalizando 1,8 bilhão de reais, atende a um pedido dos
senadores e, indiretamente, é uma forma de fazer um aceno a eles, que
serão os responsáveis pela análise final do impeachment.
Dos quatro senadores presentes, apenas Hélio José
(PMDB-DF) não declarou seu voto, embora na admissibilidade do processo tenha
votado contra Dilma.
“Esta reunião – e a definição da retomada das obras – é
uma demonstração clara aos senadores que, se o presidente Temer permanecer no
Planalto, acabará o cemitério de obras paralisadas”, disse o senador. Hélio
José afirmou que Temer sinalizou que, concluída esta primeira fase, será dado
início à segunda etapa, com 365 obras com valores entre 10 milhões de reais e
100 milhões de reais, totalizando desembolsos de 6,94 bilhões de reais.
1,8 bilhões para estes vigaristas votarem pela cassação da Dilma?
ResponderExcluirParabéns Temer por investir o dinheiro dos brasileiros no Brasil.
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