Nassif: decisão da PGR sobre Toffoli protege Serra e Aécio:
Jornalista lembra que "já circularam informações de que as delações da OAS serão fulminantes contra José Serra e Aécio Neves" e afirma que "se a intenção dos vazadores [à revista Veja] foi comprometer a delação, agiram com maestria"; "A incógnita é o PGR Rodrigo Janot. Até agora fez vistas largas para todos os vazamentos da operação mais vazada da história. E agora?", questiona
22 de Agosto de 2016 - Luis Nassif
Entramos em um dos mais interessantes quebra-cabeças da Lava Jato: a operação fruto da árvore envenenada, possivelmente montada para livrar Aécio Neves e José Serra das delações da OAS. Trata-se do vazamento parcial da delação do presidente da OAS Léo Pinheiro, implicando o Ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal....
Você sabia que o Governo Sartori vai dar aumento de quase 10% aos celetistas das fundações, extensivo aos aposentados dessas mesmas fundações (pagos todos pelo caixa único), depois não adianta reclamar por que o Estado ta quebrado. A mandioca quem vai pagar é o povão de novo, e viva o trem da alegria dos celetistas que sempre vem com muita gula e vitória na carta da manga.
Após dois anos e meio, o que motivou uma mudança da PGR em acordos de delação?
22/08/2016 - Patricia Faermann
Jornal GGN - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, já se defendeu da notícia que sequer o acusou sobre a possível relação com o empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não quis se manifestar sobre a suspensão do acordo entre o empresário e os investigadores da Lava Jato. Mas neste conflito, quando figuras da Justiça se mesclam às da política e as investigações, o dano tem uma só frente: as contribuições de Léo Pinheiro além do que a Lava Jato tenta restringir.
Se a reportagem da revista Veja não faz nenhuma imputação ao ministro, ao contrário, afirma que apesar de manter um contato com o ex-executivo da OAS, Toffoli teria recebido em sua residência engenheiros indicados por Léo, que fizeram um serviço de infiltração, mas teria arcado com todos os custos, ainda assim o ministro reiterou que não cometeu nenhum ilícito e que não recebeu nenhum tipo de ajuda do empreiteiro.Também afirmou que não considera, neste momento, adotar algum tipo de providência em relação às ilações da revista.
Ao GGN, a assessoria de imprensa da Procuradoria-Geral da República informou que Janot não se posicionou sobre a suposta suspensão das negociações do acordo de delação premiada com o empresário. Também não confirmou a veracidade da notícia divulgada por O Globo e averiguada pelo Valor, de que o vazamento do trecho que envolve Toffoli teria interferido na continuidade dos depoimentos.
Para além do que as tratativas devem ser esclarecidas, nos próximos dias, o impacto do possível envolvimento de um ministro do Supremo e, mais ainda, da interrupção do difícil acordo recém celebrado por Léo Pinheiro traz outras consequências.
Primeiro, a novidade da postura - se confirmada - da Procuradoria de suspender um acordo pelo vazamento. Em um rápido levantamento feito pelo GGN, pelo menos 13 delatores tiveram seus conteúdos vazados à imprensa ainda em fase de sigilo (lista abaixo). Apesar de, a maioria, ter inquérito abertos pela própria Polícia Federal para investigar os vazamentos, nenhum dos colaboradores foi prejudicado nos acordos fechados com a Justiça, seja a Federal de Curitiba, seja o Supremo Tribunal Federal.
Assim, desde que a Operação Lava Jato teve início, em março de 2014, é a primeira vez que o procurador-geral da República determina a suspensão de um acordo de delação.
A segunda implicação está relacionada às informações que o ex-executivo da OAS poderia entregar aos investigadores. No histórico de negociações, Léo Pinheiro já foi condenado a mais de 16 anos de prisão por fraudes em contratos na Petrobras, por Sergio Moro na primeira instância, e tenta no acordo as últimas chances para alcançar uma redução de sua pena.
Com início há cinco meses, as negociações entre os advogados de Léo Pinheiro e os procuradores da força-tarefa resultaram há duas semanas, quando, por fim, os investigadores aceitaram a colaboração do executivo.
A exemplo do conteúdo das delações de Marcelo Odebrecht, as de Pinheiro também são vistas com temor entre os bastidores políticos de diversos partidos. A intenção inicial da equipe de Sérgio Moro era angariar informações a respeito das obras realizadas no apartamento triplex no Guarujá, que a família do ex-presidente Lula desistiu de adquirir, e do sítio em Atibaia, que para os investigadores pertencia ao político. Entretanto, o empresário não atribuía nenhum ilícito às obras realizadas em ambas as propriedades, contrariando expectativas dos investigadores.
Mas além do ex-presidente, os depoimentos de Léo Pinheiro prometiam arrolar outros políticos. Em um celular do executivo, por exemplo, a Polícia Federal encontrou inúmeras mensagens com diversos políticos de outros partidos. Uma delação poderia esclarecer até que ponto essas conversas tratavam-se de negociações envolvendo esquemas de corrupção ou não....
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Extinção da FDRH, o que estão esperando...
ResponderExcluirNassif: decisão da PGR sobre Toffoli protege Serra e Aécio:
ResponderExcluirJornalista lembra que "já circularam informações de que as delações da OAS serão fulminantes contra José Serra e Aécio Neves" e afirma que "se a intenção dos vazadores [à revista Veja] foi comprometer a delação, agiram com maestria"; "A incógnita é o PGR Rodrigo Janot. Até agora fez vistas largas para todos os vazamentos da operação mais vazada da história. E agora?", questiona
22 de Agosto de 2016 - Luis Nassif
Entramos em um dos mais interessantes quebra-cabeças da Lava Jato: a operação fruto da árvore envenenada, possivelmente montada para livrar Aécio Neves e José Serra das delações da OAS. Trata-se do vazamento parcial da delação do presidente da OAS Léo Pinheiro, implicando o Ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal....
Você sabia que o Governo Sartori vai dar aumento de quase 10% aos celetistas das fundações, extensivo aos aposentados dessas mesmas fundações (pagos todos pelo caixa único), depois não adianta reclamar por que o Estado ta quebrado. A mandioca quem vai pagar é o povão de novo, e viva o trem da alegria dos celetistas que sempre vem com muita gula e vitória na carta da manga.
ResponderExcluirApós dois anos e meio, o que motivou uma mudança da PGR em acordos de delação?
ResponderExcluir22/08/2016 - Patricia Faermann
Jornal GGN - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, já se defendeu da notícia que sequer o acusou sobre a possível relação com o empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não quis se manifestar sobre a suspensão do acordo entre o empresário e os investigadores da Lava Jato. Mas neste conflito, quando figuras da Justiça se mesclam às da política e as investigações, o dano tem uma só frente: as contribuições de Léo Pinheiro além do que a Lava Jato tenta restringir.
Se a reportagem da revista Veja não faz nenhuma imputação ao ministro, ao contrário, afirma que apesar de manter um contato com o ex-executivo da OAS, Toffoli teria recebido em sua residência engenheiros indicados por Léo, que fizeram um serviço de infiltração, mas teria arcado com todos os custos, ainda assim o ministro reiterou que não cometeu nenhum ilícito e que não recebeu nenhum tipo de ajuda do empreiteiro.Também afirmou que não considera, neste momento, adotar algum tipo de providência em relação às ilações da revista.
Ao GGN, a assessoria de imprensa da Procuradoria-Geral da República informou que Janot não se posicionou sobre a suposta suspensão das negociações do acordo de delação premiada com o empresário. Também não confirmou a veracidade da notícia divulgada por O Globo e averiguada pelo Valor, de que o vazamento do trecho que envolve Toffoli teria interferido na continuidade dos depoimentos.
Para além do que as tratativas devem ser esclarecidas, nos próximos dias, o impacto do possível envolvimento de um ministro do Supremo e, mais ainda, da interrupção do difícil acordo recém celebrado por Léo Pinheiro traz outras consequências.
Primeiro, a novidade da postura - se confirmada - da Procuradoria de suspender um acordo pelo vazamento. Em um rápido levantamento feito pelo GGN, pelo menos 13 delatores tiveram seus conteúdos vazados à imprensa ainda em fase de sigilo (lista abaixo). Apesar de, a maioria, ter inquérito abertos pela própria Polícia Federal para investigar os vazamentos, nenhum dos colaboradores foi prejudicado nos acordos fechados com a Justiça, seja a Federal de Curitiba, seja o Supremo Tribunal Federal.
Assim, desde que a Operação Lava Jato teve início, em março de 2014, é a primeira vez que o procurador-geral da República determina a suspensão de um acordo de delação.
A segunda implicação está relacionada às informações que o ex-executivo da OAS poderia entregar aos investigadores. No histórico de negociações, Léo Pinheiro já foi condenado a mais de 16 anos de prisão por fraudes em contratos na Petrobras, por Sergio Moro na primeira instância, e tenta no acordo as últimas chances para alcançar uma redução de sua pena.
Com início há cinco meses, as negociações entre os advogados de Léo Pinheiro e os procuradores da força-tarefa resultaram há duas semanas, quando, por fim, os investigadores aceitaram a colaboração do executivo.
A exemplo do conteúdo das delações de Marcelo Odebrecht, as de Pinheiro também são vistas com temor entre os bastidores políticos de diversos partidos. A intenção inicial da equipe de Sérgio Moro era angariar informações a respeito das obras realizadas no apartamento triplex no Guarujá, que a família do ex-presidente Lula desistiu de adquirir, e do sítio em Atibaia, que para os investigadores pertencia ao político. Entretanto, o empresário não atribuía nenhum ilícito às obras realizadas em ambas as propriedades, contrariando expectativas dos investigadores.
Mas além do ex-presidente, os depoimentos de Léo Pinheiro prometiam arrolar outros políticos. Em um celular do executivo, por exemplo, a Polícia Federal encontrou inúmeras mensagens com diversos políticos de outros partidos. Uma delação poderia esclarecer até que ponto essas conversas tratavam-se de negociações envolvendo esquemas de corrupção ou não....
Já passou da hora do supremo ser fechado para reforma pela população enfurecida!
ResponderExcluirA corrupcao chegou no tpop do poder.
ResponderExcluirNão vai dar em nada. Se há vazamento cancelam a delação.
ResponderExcluira verdadeira elite esta nos que pagam impostos ou nos que vivem dos impostos pagos?
ResponderExcluiresta no estado ou na iniciativa privada?