Esprimidos com sardinha nos estúdios da Rádio Gaúcha. E isto que ali faltam dois candidatos e mais os debatedores da emissora.
Caso restringissem ao que dispõe a legislação eleitoral, as emissoras de rádio e de TV de Porto Alegre não seriam obrigadas a superlotar seus debates, inviabilizando qualquer duelo digno deste nome.
Acontece que os candidatos Luciana Genro (Psol), Júlio Flores (Pstu), João Carlos Rodrigues (PMN), Fábio Osterman (PSL) e Marcelo Chiodo (PV) não integram Partidos com bancada federal superior a 10 deputados, o que quer dizer que só podem participar dos debates se forem convidados pela emissora e seus adversários permitirem.
Então, por que há superlotação nos estúdios:
1) As emissoras temem patrulhamento, sobretudo por parte do Psol, cuja candidata lidera as pesquisas de intenções de votos.
2) Os adversários - Melo, Maurício, Marchezan Júnior e Pont - não vetam ninguém, pelas mesmas razões das emissoras.
O eleitor que escolheu os deputados e que agora é obrigado a suportar discussões que não se completam, acaba sendo respeitado nas suas decisões.
ResponderExcluirEsta clausula de reserva só serve aos grandes partidos, com certeza quando foi criada não teve outro objetivo senão deixar de lado os candidatos menos expressivos, desta forma ficariam livres e a vontade nos debates.
Tal situação por outro lado, evidencia o nível democrático dos participantes, ainda que "fora das regras" permite a participação dos candidatos tidos como inexpressivos, a dita inexpressividade é tanta que uma candidata de um partido nanico lidera as pequisa de intenção de votos.
Não voto nem a pau, Nicolau!
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