O procurador Ivan Marx, que é gaúcho e atuou fortemente na chamada Operação Rodin, Porto Alegre, ironiza senadores e diz que 'não há
necessidade de serem feitas ilações sobre seu pensamento'
A revista Veja conta em sua edição de hoje que o procurador da República Ivan Cláudio
Marx reagiu nesta sexta-feira ao ser reiteradamente citado por petistas como a
autoridade que supostamente eximiu a presidente afastada Dilma Rousseff de ter
praticado as chamadas pedaladas fiscais. O nome de Marx foi invocado por
parlamentares aliados à petista, em uma interpretação enviesada sobre o
arquivamento de parte das investigações de um procedimento criminal, como mais
uma tentativa de desqualificar a denúncia de que a presidente cometeu crime de
responsabilidade. Diante das sucessivas invocações a seu nome, Marx disse que
“está à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos aos senadores que
decidirão o pedido de impeachment, não havendo necessidade de serem feitas
ilações sobre seu pensamento”.
Em julho, o procurador considerou que a equalização de
taxas devidas ao BNDES referentes ao Programa de Sustentação dos Investimentos
(PSI) não pode ser considerada uma operação de crédito e nem uma prática
criminosa. Ainda assim, Marx afirmou que a prática tem indicativos de
improbidade administrativa. “Conforme esclarecido no decorrer da investigação
no inquérito civil, o objetivo da União nunca foi o de se financiar por meio do
BNDES, do que é inclusive credor, mas sim o de maquiar o resultado fiscal”,
afirmou o procurador Marx. “Essa maquiagem, muito embora não configure o crime
referido, configura improbidade administrativa e a devida definição das
responsabilidades segue sendo apurada no inquérito civil”, disse ele no
despacho de julho.
ESTA pessoa é criadora de problemas por onde passa, tal qual Dilma!
ResponderExcluirO ANTAGONISTA
ResponderExcluirO MPF divulgou agora uma nota de esclarecimento sobre a tese da defesa de Dilma Rousseff de que o procurador Ivan Marx inocentou Dilma Rousseff no caso das pedaladas.
Leiam, por favor:
Em relação às afirmações feitas por senadores e demais participantes do julgamento do pedido de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff sobre o pedido de arquivamento, por inexistência de crime, no caso das 'pedaladas fiscais', o Ministério Público Federal (MPF) esclarece:
a - Em momento algum, o procurador da República Ivan Cláudio Marx, autor do pedido, investigou atos da presidente afastada Dilma Rousseff. Em razão da atribuição, Marx investigou apenas os atos dos então ministros, servidores e diretores de bancos públicos. Dessa forma, ao concluir pela existência de improbidade administrativa e inexistência de crime, o procurador faz referência, apenas, aos atos praticados por esses últimos (ministros, servidores e diretores de bancos públicos).
b - A improbidade administrativa apontada se refere apenas aos atos ocorridos até o ano de 2014. A investigação ainda segue para definir quem, entre os investigados, foram os responsáveis pelos atos.
c- Ainda não há conclusão sobre a existência ou não de improbidade administrativa no que se refere aos atos posteriores a 2014. Há, sim, conclusão sobre a inexistência de crime.
Por fim, o procurador esclarece que é lotado em Brasília e está à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos aos senadores que decidirão o pedido de impeachment, não havendo necessidade de serem feitas ilações sobre seu pensamento.
OU SEJA, .....
"....Dessa forma, ao concluir pela existência de improbidade administrativa e inexistência de crime, o procurador faz referência, apenas, aos atos praticados por esses últimos (ministros, servidores e diretores de bancos públicos)....."
"...Ainda não há conclusão sobre a existência ou não de improbidade administrativa no que se refere aos atos posteriores a 2014. Há, sim, conclusão sobre a inexistência de crime...."
A NOTA é clara: Se os Ministros, servidores e diretores de bancos não cometeram Crime e, se não há conclusão se houve improbidade administrativas para os citados, por analogia, a conclusão serve para a Presidente da República. E, ao se referir ao ano 2014, também por analogia, serve para o ano 2015. TOMA. A nota é para os partidos golpistas.