À espera das delações, Moro suspende por duas semanas ação contra Odebrecht e Santana

O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em primeira instância em Curitiba, suspendeu nesta sexta-feira a ação penal correspondente à 26ª fase da operação, batizada de Xepa, que tem como réus, entre outros, o empreiteiro Marcelo Odebrecht e o marqueteiro João Santana. Moro justificou sua decisão a partir das informações de que “todos os presos por este processo” estão negociando delações premiadas com a força-tarefa da Lava Jato.

O despacho foi dado no termo de audiência de três testemunhas de acusação arroladas pelo Ministério Público e ouvidas hoje por Sergio Moro: Vinícius Veiga Borin, Marco Pereira de Sousa Bilinski e Luís Augusto França. 

3 comentários:

  1. Classe média se prepare; em breve você também pagará o preço do golpe:

    12 de agosto de 2016 - Robson Sávio Reis Souza

    Classe média antipetista irá pagar em breve o preço de apoiar Temer

    O colunista Jânio de Freitas, em artigo publicado na Folha, escreveu “que o afastamento da presidente se faz em um estado de hipocrisia como jamais houve por aqui. (…) Uma hipocrisia política de dimensões gigantescas, que mantém o Brasil em regressão descomunal, com perdas só recompostas, se o forem, em muito tempo –as econômicas, porque as humanas, jamais.”

    Os holofotes do jogo jogado do impeachment – desde o momento no qual um bandido, no comando da Câmara, com a conivência do Supremo, instalou o processo – estão todos voltados para o Congresso e, neste momento, no Senado, como se lá fosse o único palco dessa encenação ridícula. Mas, é preciso reconhecer que, não obstante o fato de termos um Parlamento majoritariamente ocupado por ratazanas, a falta de lideranças com credibilidade, respeito e reconhecimento nos campos político, econômico, social, religioso, artístico e intelectual impossibilitou uma saída democrática para a crise instalada desde 2013.

    Sob o ponto de vista sociológico e político, as elites são os principais atores que orientam os rumos dos governos e da sociedade, porque têm grande poder de vocalização de seus interesses e, portanto, extensa capacidade de mobilizar, publicizar e definir a agenda pública.

    O papel sociedade civil é central no tensionamento de processos políticos com vistas à ampliação da cidadania e dos direitos. Mas, as elites, queiramos ou não, são fundamentais para induzir o desenvolvimento social, político, econômico e cultural de qualquer sociedade.

    O Brasil, apesar de historicamente dirigido por elites muito conservadoras – cujos grupos majoritários dessas elites têm fortes tendências antidemocráticas -, já teve expoentes que, em situações de crise intensa, conseguiram articular grandes concertações em torno de ideias e ideais capazes de produzirem significativos avanços sociais, econômicos, culturais, políticos…

    Já tivemos na elite política referências como Ulisses Guimarães, Franco Montouro e Tancredo Neves. Hoje, os líderes bajulados pelas elites são Temer, Cunha, Aécio, Renan, Serra, Bolsonaro, Caiado…

    Na cultura, orgulhávamos de personalidades como Guimarães Rosa, Antonio Cândido e Chiquinha Gonzaga. Hoje, as elites batem palma para Reinaldo Azevedo e Alexandre Frota.

    Tínhamos elites intelectuais do porte de Paulo Freire, Sérgio Buarque, Euclides da Cunha e Darcy Ribeiro. Hoje, as elites intelectuais cultuadas são Olavo de Carvalho e Lobão.

    Já convivemos com economistas do porte de Roberto Campos e Celso Furtado. Hoje, segmentos mais visíveis das elites seguem as dicas econômicas de Rodrigo Constantino e Miriam Leitão. E já tivemos empresários que defendiam uma indústria nacional forte e geradora de riqueza e renda para o Brasil e os brasileiros. Agora, os homens de negócio dessa terra resolveram criar a filosofia empresarial do pato amarelo.

    O espaço da liderança religiosa que era ocupado por figuras da estatura de Paulo Evaristo Arns, Helder Câmara e Luciano Mendes de Almeida é protagonizado, agora, por vultos como Malafaia, Cunha, Malta, Macedo e Feliciano.

    Lula é a última grande liderança política e social que teve a capacidade de movimentar uma ampla coalizão, num momento de bons ventos da economia....

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  2. Petralha 21:48, pede para c---r e sai!

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  3. Petralha 21:48....jânio de freitas! Hahahahahahahahahahahahahahaha!!
    Vão ambos chorar na cama que é lugar quente! Kkkkkkkkkkkkkkk

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