ENTREVISTA
Darcísio Perondi, deputado PMDB, vice-líder do governo Temer
O presidente Temer dá sinais de que a reforma da previdência ficará para depois da votação do impeachment.
E vai sair. Há pouco, participei do grupo que trata da reforma e acho que avançamos nos procedimentos.
Como ?
Por propota do Dieese, via centrais sindicais dos trabalhadores, será montado imediatamente um grupo técnico de alto nível, indicado pelos membros da nossa comissão, encarregado de listar os pontos sobre os quais há consenso.
E os outros ?
Vamos começar pelo que nos une. Isto parece lógico. É como dá para avançar. Uma coisa puxa a outra.
Dá para avançar rápido ?
Creia nisto. Saiba que muitas medidas pode ser adotadas administrativamente. A comissão e o governo lista tudo e vai implementá-las. Em dois anos, apenas por aí, R$ 150 bilhões engordarão os cofres da Previdência, seja por cortes ou seja por novas receitas.
ResponderExcluirGastador, Meirelles perde a blindagem da mídia:
Depois de ampliar o rombo fiscal para R$ 170 bilhões neste ano e sinalizar que irá repeti-lo em 2017, ao mesmo tempo em que promete um duro ajuste fiscal, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, vem perdendo rapidamente sua credibilidade diante dos analistas econômicos; "Ao mesmo tempo em que envia ao Congresso as propostas para controlar gastos, aprova aumentos de gastos. Falta coerência no combate ao déficit fiscal", disse Miriam Leitão, na CBN; Vicente Nunes, do Correio Braziliense, bateu duro; "Meirelles chegou à Fazenda prometendo mundos e fundos. Contudo, nada de concreto fez até agora a não ser repetir o que seus antecessores faziam: prometer medidas e aumentar as previsões de rombo nas contas públicas", disse ele; "Num país sério, a máscara do ministro já tinha caído há muito tempo"...
acaba de sair um liminar barrando a cassação do Jardel... Nem sinal de notícia!
ResponderExcluirPena que todos sabem que esses 150 bilhões não ficam na Previdência. Vão ser utilizados nas coisas mais excusas, e em contas no exterior.
ResponderExcluirE assim, até saquearem tudo de novo, e outra reforma ( saque ) da Previdência.
Quando falam de grupo de alto nível, chego a me arrepiar.
ResponderExcluirMe lembra a Comissão de Notáveis, etc e tal.
Ou seja, o leiloeiro vai abrir os trabalhos com os lances mínimos em níveis estratosféricos.
No final, não haverá china pobre.
Se dependermos do Perondi, Padilha, Mauro Pereira et caterva para mudar esse País...vamos para o fundo do poço mais fundo....pobre povo...
ResponderExcluirAlguém imagina que o Brasil com o Padilha, Perondi, Mauro Pereira, Pepe Vargas, Marco Maia, Paim e outros gaúchos vão mudar alguma coisa nesse País,,,,,o Brasil não merece essa turma....na próxima eleição vamos tirar esses traidores....
ResponderExcluirQue fabrica de safados virou o Rio Grande...
ExcluirPontos que deveriam ser pacíficos:
ResponderExcluira) idade mínima de 65 anos para se aposentar (não haveria mais a distinção entre aposentadoria por idade e por tempo e serviço) - TALVEZ, eu disse TALVEZ, idade de 60 anos para as mulheres, mantendo-se 65 anos para os homens;
b) acabar com aposentadoria privilegiada do professor e do policial; No caso do policial, ao atingir 25 anos ele poderia optar entre "continuar na rua" ou passar a exercer exclusivamente atividades burocráticas;
c) impedir que pensão por morte de qualquer regime possa ser cumulada com qualquer benefício de qualquer outro regime, ressalvado o direito de optar pelo benefício mais vantajoso.
Sem isso a(s) previdência(s) do país continuarão sendo o mecanismo mais perverso de CONCENTRAÇÃO de renda que já se viu no planeta.