Num livro publicado há poucos meses, “Helping Children
Succeed”, Paul Tough observa, com tristeza, que o déficit de aprendizagem entre
alunos de 8.º ano, provenientes de diferentes estratos de renda, vem crescendo
nos Estados Unidos, ao invés de diminuir, a despeito dos esforços para mudar a
situação.
O país tem apresentado não apenas desempenho incompatível com seu
grau de desenvolvimento, como tampouco conseguiu evitar que os mais pobres
tenham um ensino ainda mais precário.
O mesmo pode ser dito em relação ao Brasil. Celebramos
importantes avanços no Pisa de 2012, mas ainda estamos em posição inaceitável
entre as 65 economias que participam desse teste internacional de qualidade da
educação. Mais ainda, a despeito de sermos o país que mais avançou em
Matemática, de 2003 para 2012, ainda temos 67,1% dos alunos com baixo
desempenho na área. O tema de maior dificuldade para os alunos brasileiros, em
que tivemos o menor desempenho, foi o de “formular situações matematicamente”,
competência relevante para diversas profissões e áreas de pesquisa. Só 1,1% dos
alunos apresentam desempenho elevado.
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Basta conversar com qualquer criança nesta idade escolar para perceber que esta história de que "foi o país que mais progrediu em Matemática" é mais um daqueles dados corrompidos, como tudo no Brasil. Algum dia vai se descobrir como conseguiram emplacar esta mentira.
ResponderExcluirO Governador de São Paulo está construindo Creches Escolas para que as crianças possam chegar ao nivel superior em igualdade de condições com quem paga escolas particulares . Só assim podemos resolver o sistema de cotas.Isso deveria ser uma política de Estado do Governo Federal fadendo CRECHES/Escolas de qualidade nos bairros mais pobres.
ResponderExcluirValorizem mais os responsáveis pela educação e aí teremos alunos desenvolvidos, educados e prontos para enfrentar o mercado de trabalho. Hoje esses mestres mesmo que mal remunerados são responsáveis pela diversidade de profissões no mercado de trabalho. O Brasil é atrasado porque seu povo ainda não percebeu a importância de um BOM PROFESSOR. MUDA BRASIL
ResponderExcluirenquanto profesosr continuar se aposentando com míseros 25 anos de contribuição não haverá educação de qualidade.
ResponderExcluirenquanto professor achar que tem missão de "conscientizar alunos", "ensinar alunos a pensar", não haverá educação de qualidade.
Esse discurso "Para TODOS" é propaganda para enganar o povão. Cadê a meritocracia?
ResponderExcluirEducação é um serviço. Esse discurso "para todos" não funciona. As universidades tem que aceitar quem tiver os melhores resultados, os mais eficientes. Quem se esforçou mais, quem trabalhou mais, quem estudou mais, quem teve melhores resultados. Isso sim. Lá fora quem tem currículo exemplar ganha bolsa de estudos. Os demais, que trabalhe para pagar a conta. Outra coisa é ter um "mínimo" de infraestrutura para a grande maioria é outra história. Agora QUALIDADE, QUALIDADE é para quem fizer por onde. Não é a toa que as universidades ESTATAIS do Brasil e até as privadas são uma vergonha em todos os rankings internacionais há anos.
O ENEM não é exemplo de alto nível de seleção. Tanto que ITA e IME nunca usou essa prova e sempre se recusa a usar. São as melhores universidades de engenharia do Brasil.
Não é a toa que o Brasil em 1 século nunca ganhou 1 prêmio Nobel.