Sem novos projetos da Petrobrás, estaleiros fecham as portas e demitem em massa

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O Pólo Naval de Rio Grande também corre sério risco e pode não sobreviver. Há redução drástica de trabalho e de trabalhadores. No Brasil, quase 45 mil foram demitidos em pouco mais de um ano. 

A euforia da indústria naval no Brasil durou pouco, conta o jornal O Globo em ampla reportagem do seu caderno de Economia. O setor, que há cinco anos comemorava encomendas bilionárias, hoje sofre com a falta de novos projetos. Nos 36 estaleiros em funcionamento no Brasil, não há construções novas no horizonte, o que está levando muitas empresas a fecharem as portas. Entre as que se mantêm em operação, o trabalho se restringe à conclusão de projetos antigos, e a saída tem sido buscar outras opções de negócios, como o segmento de reparo de embarcações. O marasmo no setor é resultado da combinação entre a crise na Petrobras, decorrente dos escândalos de corrupção e da queda nos preços do petróleo, e da derrocada da Sete Brasil, empresa criada para intermediar a construção de sondas do pré-sal.

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O fundo do poço pode não ter chegado, dizem empresários e especialistas. O temor é que um fracasso no processo de recuperação judicial da Sete Brasil — um projeto de US$ 27 bilhões entre encomendas e investimento do setor — possa dar fim aos 20 mil empregos existentes ao longo da cadeia de fornecedores. E enterrar de vez os novos estaleiros, voltados para a fabricação de sondas, como o Enseada Paraguaçu, em Maragogipe, na Bahia, que já demitiu 7.275 trabalhadores. Situação semelhante ocorre com o Jurong Aracruz, no Espírito Santo, que está em construção, além do Brasfels, em Angra dos Reis, que cortou cinco mil, e do estaleiro Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Sem receber recursos desde 2014, estes empreendimentos vivem hoje em compasso de espera.

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3 comentários:

  1. Biriva do cerro do tigre3 de maio de 2016 às 10:52

    Estamos a viver o pior dos mundos, com essa invasão dos gafanhotos do PT no poder, não vai sobrar nada.

    A Petrobras está a beira do falência, se abrir o processo judicial por perdas por manipulação e falsidade contábil nos EUA, será a pá de cal na estatal. Estima-se 10 bilhões de dólares de prejuízos na bolsa de valores americana.

    A solução será a venda da participação acionária do governo para a iniciativa privada, que atualmente é de 51%. Se o governo manter 40% já está de bom tamanho, pois ganharia agilidade e poderá enxugar esse mastodonte cabide de empregos. Somente a folha de pagamento deve comer 60% do faturamento da estatal.

    Os chineses estão com apetite e tem muito dinheiro para investir na Petrobras, a empresa Sinopec tem participação em vários projetos no mundo. Se os chineses comprarem as sondas serão todas feitas na China e não aqui e aí acabou os projetos dos estaleiros brasileiros.

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  2. Ninguém fala mais do homem mais rico do Brasil na época da fartura do BNDES?

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  3. As demissoes em massa de varios setores é pela iminente aprovacao da nova clt. Todo mundo (empresas) quer fazer contrato novo. Sejam menos bobinhos!!! Vao demitir 30 milhoes neste mes. Kkkkk

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