Folha revela outra conversa de comadres, desta vez com José Sarney

Mesmo pautado pelos procuradores da PGR para incriminar políticos do PMDB, PSDB e PT, o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, PMDB (Ele ficou no cargo durante 8 anos de Lula e 3 de Dilma), não conseguiu maios do que três conversas de comadres, o que torna suas traiçoeiras gravações em material imprestável. Esta conversa com Sarney, conforme notícia desta tarde, é pateticamente inútil e nem de longe se compara aos grampos que revelaram conspirações criminosas de Lula, Delcídio e outros membros da nomenklatura do PT. 

Em mais um diálogo gravado pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e entregue à Procuradoria-Geral da República, o ex-presidente José Sarney diz a Machado que poderia ajudá-lo a evitar que as investigações contra ele na Operação Lava Jato fossem remetidas à 13ª Vara Federal de Curitiba, onde despacha o juiz federal Sergio Moro. 

A delação premiada de Sérgio Machado foi homologada hoje pelo relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zavascki. O diálogo entre Sarney e Machado foi revelado nesta quarta-feira pelo jornal Folha de S. Paulo.

 Assim como Sarney, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o senador Romero Jucá (PMDB-RR), tiveram conversas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro, que entregou à PGR. 

Diante de relatos de Machado de que havia "insinuações", provavelmente do Ministério Público Federal, por uma delação premiada, José Sarney se mostrou preocupado com a possibilidade e disse a ele que "nós temos é que conseguir isso [o pleito de Machado]. Sem meter advogado no meio".
O ex-presidente ressaltou que "advogado não pode participar disso", "de jeito nenhum", porque "advogado é perigoso". "Nós temos é que fazer o nosso negócio e ver como é que está o teu advogado, até onde eles falando com ele em delação premiada", indicou Sarney, segundo a Folha.
Machado consultou o ex-presidente sobre um encontro que reunisse Sarney, Renan, seu padrinho político, e também Jucá: "o Romero também está aguardando, se o senhor achar conveniente". José Sarney, no entanto, disse não achar "conveniente, a gente não põe muita gente" e citou a máxima do ex-governador do Rio de Janeiro e ex-ministro Amaral Peixoto (1905-1989) de que "duas pessoas já é reunião. Três é comício".

Por meio de nota, José Sarney disse que as conversas mantidas com Machado "nos últimos tempos, sempre foram marcadas, de minha parte, pelo sentimento de solidariedade, característica de minha personalidade".


8 comentários:

  1. Interessante que Teori homologou rapidamente esta bobageira inservível toda produzida pelo Machado.

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  2. Como assim imprestável?
    Se estão mostrando que estão tentando livrar bandidos das consequências que levam aos praticadores de tais atos.

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  3. De acordo com O Antagonista, a reporter da Globo Andreia Sadi, sabe de fonte segura que as conversas vazadas para midia, não relata nem o começo de 6 horas gravadas de conversas, disse a jornalista que o pior esta guardado, que é uma verdadeira BOMBA!!

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  4. Se for seguir o fio na meada iremos chegar no D. Pedro I.

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  5. Isso é tentativa de obstrução da justiça, cana pro Sarney, ...orra!
    Seria mais um ex-presidente com risco de ser preso, já temos o Lula e a Dilma na lista!

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  6. "...sentimento de solidariedade, característica de minha personalidade": PROTEGER BANDIDOS COMPANHEIROS.

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  7. Será que foi baseado nessas conversas de comadre que homologaram a delação do SAFADO? Deve ter mais coisa, que ainda não sabemos!!!

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  8. Stanisaw Fernandes de Anísio26 de maio de 2016 às 06:09

    Isso é uma vergonha!
    Esses velhos bandidos, também viados fofoqueiros?

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