(...) ninguém fala que a "monstruosa" dívida do RS é equivalente ao que o Estado transfere, anualmente, à UNIÃO, pela arrecadação federal em seu território. Destes recursos transferidos liquidamente, uma parte fica para a União, outra vai para os Fundos de Participação de Estados e dos Municípios, vindo, no caso dos Estados "mais pobres" a compor grande parte, muitas vezes superior a 50%, de suas Receitas (consideradas próprias).
Lá, alimentarão a oligarquia política que usa o Estado como mecanismo de dominação política, refletindo-se, ademais, no papel dominante que acabam tendo no Congresso (e Administração) Federal, mercê dos critérios que os beneficiam no cálculo de representantes.
Ou seja, um dos problemas de Estados como o RS, malgrado os maus governos, está no Pacto Federativo, que o espolia fiscalmente para alimentar o coronelismo vigente em áreas com menor nível de desenvolvimento. Daí os "Renãs, "Collors".
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sabem quando isso vai mudar? nunca.
ResponderExcluirbasta somar os total de deputados e senadores nos estados que tem retorno maior contra os estados que tem retorno menor.
não por nada que como consequencia esta gente no congresso é maioria.
é a farra do socialismo,tirar de quem tem pra dar pra quem não tem.
os que recebem mais continuam cada vez mais pobres, mas seus representantes cada vez mais ricos..
Desde a sua criação, as Capitanias Hereditárias comandam o Brasil.
ResponderExcluirGetulio Vargas, de triste memória, se valeu das Capitanias Hereditárias contra mineiros e paulistas para permanecer na presidência "provisória" por quinze anos.
VOTO DISTRITAL corrige em parte mas os políticos nordestinos NUNCA LARGARÃO O "OSSO".
Esse é o nosso grande desafio, alterar esse quadro.
ResponderExcluirEstados trabalhadores, produtores, que poderiam ser ricos, sustentam uma turma de atrasados que possuem 3 senadores cada, e assim, denominam a política nacional.
Será possível alterar isso de forma pacífica ?
Ahá ... até que enfim alguém fala a verdade!
ResponderExcluirOs estados do sul, em regra, são credores da União, e não devedores; o pacto federativo deve se estabelecer do município para cima, e não o inverso.
E, se quiserem diferente .... bem .... aí dá vontade de separar, mesmo!
Nesse caso, dá para o RS deixar a Dilma de fora?
Excelente informação.
ResponderExcluirSão Paulo transfere para a Federação mais de 300 bilhões anuais e recebe em investiventos federais menos de 25 bilhões, ou seja, menos que 10%.Nesses 10% parte é empréstimo do BNDEs e com muita propapanda do Governo Federal como se tivesse fazendo algum coisa mirabolante para o povo de São Paulo . São Paulo já pagou 3 vezes o principal da dívida e ainda deve 227 bilhões . Só para se ter uma idéia, o Piauí transfere 600 milhões anuais para o Governo Federal e recebe em investimentos 6 bilhões, a maioria em fundo perdido.Algo tem que ser repensado, os investimentos deria ser feito um cálculo percapita e de acordo com o tamanho territorial do Estado.Um bilhão para um Estado com o território pequeno rende muito mais que 1 bilhão para um Estado com grandes territorios onde para levar uma Estrada, Fiação,Tubulações etc... requer muito mais despesas . É por isso que eu digo que o Rio de Janeiro é mais mal adiministrado que São Paulo, renda percapita parecida recebe proporcionalmente do Governo Federal mais Verbas e tem um Territorio 5 vezes menor que o de São Paulo.
ResponderExcluirObrigada pelas informações, Polibio e Timm!
ResponderExcluirDaí percebe-se porque nunca vamos para a frente. Enquanto carregamos nas costas políticos omissos, coniventes, interesseiros e da "base", esse Everest de dinheiro que sai dos estados para Brasília sempre será mal empregado.
Azar nosso!