- Esta é a última coluna do novo ministro da Fazenda.
Na primeira coluna que publiquei aqui, em 9 de setembro
de 2012, defendi que o debate sobre a economia deveria ultrapassar os muros do
governo e dos círculos especializados, uma vez que as decisões econômicas
impactam direta e intensamente a vida de todos. Nada mais natural e necessário,
portanto, que todos entendam as medidas que são tomadas, seus custos, seus
benefícios e suas consequências.
Naquela época, já era possível vislumbrar sinais da crise
que vivemos hoje. Mas, apesar de alguns esforços, o debate econômico seguiu em
boa parte intramuros, o que certamente contribuiu para a evolução negativa da
situação.
Se o debate fosse mais abrangente e eficiente, talvez a
população pudesse ter sido mais incisiva na defesa do equilíbrio fiscal e da
inflação controlada, fundamentos que os brasileiros aprenderam a valorizar, mas
não conseguiram defender, interditados, entre outras coisas, pelo debate
hermético ou diversionista.
Por mais presente que seja o passado, mais importante é
falar do futuro.
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O estado brasileiro é paternalista , as corporações sufocam qualquer que seja o minimo esforço para mudança futura. Tem de fazer e enfrentar o onus politico disto , mas quem esta disposto ?
ResponderExcluirA população não pôde fazer uma defesa mais incisiva do equilíbrio fiscal porque foi enganada, foi ocultada o descontrole e governos se lixam para o povo mesmo. Tanto que o governo Temer está pouco ligando para o eleitor e vai tomar medidas que jamais foi discutida com o mesmo. O próprio Meireles já disse que não respeita direitos adquiridos sem ouvir os eleitores.
ResponderExcluirEsse sujeito é perigoso, lixa-se para o cidadão comum, o negócio dele é satisfazer os muito ricos.
ResponderExcluirPéssima escolha !