O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou
hoje habeas corpus que pedia a libertação do empresário Ronan Maria
Pinto, preso durante a 27ª fase da Operação Lava Jato, chamada de Carbono 14. A
decisão, em caráter liminar, foi proferida no final da tarde pelo desembargador
federal João Pedro Gebran Neto.
O HC foi impetrado ontem no tribunal.
Segundo a
defesa, o fato investigado ocorreu em 2004, tendo Ronan respondido a cinco
processos, com quatro já transitados em julgado que resultaram na absolvição ou
na extinção da punibilidade. O advogado sustentou que não caberia citar os
julgamentos anteriores na decisão que decretou a prisão por não haver relação
com a Lava Jato. Quanto às offshores, descobertas em nome do filho do empresário,
alegou que estão devidamente declaradas.
Conforme Gebran, que é relator dos processos da
Operação Lava Jato no tribunal, estão presentes os pressupostos para a
decretação da prisão preventiva, havendo materialidade e indícios da
participação de Ronan em crimes de extorsão e lavagem de dinheiro. O magistrado
ressaltou que a versão do acusado é frágil quanto ao depósito de R$ 6 milhões
originário do mútuo com o Banco Schahin. "Falta documentação idônea
para comprovar sua argumentação de que os valores seriam um empréstimo
ajustado com a empresa Remar Agenciamento, sobretudo porque é de se exigir
que transações legais de quantias elevadas ocorram com a utilização de
instituições bancárias", escreveu o desembargador.
Para Gebran, a citação dos processos criminais anteriores
respondidos pelo acusado é adequada. Segundo ele, ainda que os crimes não
estejam relacionados, as informações são relevantes por indicarem a tendência
delitiva do empresário.
“O histórico de ameaças do paciente e seus associados é
capaz, concretamente, de colocar em risco a integridade das investigações, pois
a investigação e eventual ação penal não podem conviver com a possibilidade,
por mais remota que seja, de intimidação de testemunhas ou atos de perturbação
na colheita das provas”, afirmou o magistrado.
Este DESEMBARGADOR tem CULHÂO ROXO. Força, tem meu apoio até nas ruas.
ResponderExcluirO paciente é um exímio chantagista e sabe x sobre o assassinato de Celso Daniel. O que sabe é tão comprometedor que Lula não titubeou em pagar-lhe o que pediu, com nosso dinheiro, é claro.
ResponderExcluirEsther