Além de eleger os novos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal (leia nota a seguir), a assembleia geral da Petrobras
aprovou nesta quinta-feira as demonstrações financeiras da companhia em 2015.
A estatal registrou prejuízo de 34,8 bilhões de reais no último ano por causa
de baixas contábeis em seus ativos. O registro das perdas, entretanto, foi
classificado como "absurdo" por acionistas presentes na assembleia.
As contas foram questionadas por Fernando Siqueira,
representante da Associação de Engenheiros da Petrobras (AEPET). Ele considerou
o volume de baixas contábeis registrado pela companhia como um "rombo
virtual".Segundo ele, a baixa é maior do que a realizada por outras
petroleiras com perdas reais, como a Shell. "É uma baixa absurda e difícil
de justificar", afirmou. "O mais grave da baixa é que se a Petrobras não
pagar dividendos aos acionistas por três anos, e esse já é o segundo ano em que
não paga, as ações preferenciais passam a ter voto. Assim, a gestão passa ao
controle da iniciativa privada. A maioria dos acionistas preferenciais são
estrangeiros. É um risco extremamente alto para o país", questionou
Siqueira.
Em resposta ao questionamento, o presidente da
assembleia, Francisco Costa e Silva, ex-presidente da Comissão de Valores
Mobiliários (CVM), afirmou que "em hipótese alguma" as ações
preferenciais podem ser convertidas em ordinárias." A lei estabelece que
sociedades de economia mista terão sempre o controle da União. Não há hipótese
de haver desnacionalização", reforçou.
O acionista também avalia que a metodologia de baixas
contábeis tende a esconder os "graves prejuízos com a venda de ativos a
preços irrisórios". Siqueira questionou a venda de participação na
Gaspetro e também na BR Distribuidora, em estudo pelo comando da companhia.
"Seria uma nova manobra para fazer a privatização da Petrobras? Os
acionistas exigem explicação", reforçou Siqueira.
Ao afirmar o voto da União, a procuradora federal Maria
Tereza Lima destacou apoio às ações judiciais da estatal para reaver prejuízos
revelados pela Operação Lava Jato. "A União reitera determinação constante
de assembleia de 2015 no sentido que a Petrobras continue a promover medidas
jurídicas necessárias para reaver os prejuízos causados por ex-dirigentes e
terceiros no âmbito da operação".
"Risco extremamente alto" é a companhia continuar sendo gerida por políticos! Privatizem já - antes que a dívida não engula a Petrobrás, a empresa mais endividada do mundo!!
ResponderExcluirQuando os americanos cobrarem 40 bilhões de dólares mais multas e honorários advocatícios, a porca vai torcer o rabo. Triste empresa nas mãos de sindicalistas e pelegos. Basta ver nas portas dos prédios da PETROBRÁS aqui no Rio, o choramingo indisfarçável dos sindicalistas. É triste. Não conseguem juntar um, digo porque vi, e algumas vezes, pois trabalho próximo, um sequer para ouvi-los.
ResponderExcluirEstá FALIDA, aguardem.
ResponderExcluirPOUCO PREJUIZO, faltam ainda previsão das FUTURAS CONDENAÇÕES em outros 20 países.
ResponderExcluirSOMENTE PRIVATIZAR a PETROBRAS irá resolver!
OU NÓS, população, ou a PETROBRAS, escolha.