Documentos da firma panamenha Mossack Fonseca mostram que
uma offshore sem sede própria, funcionários ou site recebeu comissões
milionárias em operações com petróleo da Petrobras. As comissões foram pagas
por meio de uma conta bancária na Suíça.
A informação acima e ampla reportagem sobre o caso estão no site UOL de hoje, tudo sob assinatura do jornalista Fernando Rodrigues, dentro da série Panama Papers. Este escândalo já derrubou o premier da Islândia e ameaça derrubar David Cameron, Inglaterra.
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A Oil & Gas Venture Capital Corp tem como
diretores 2 funcionários da Mossack Fonseca. Esse é um serviço oferecido pela
firma panamenha. Documentos indicam que a offshore pertenceu a Frederico José
Otaviano Robalinho de Barros. Robalinho chefiou a Secretaria de Comércio Exterior do
Ministério da Indústria durante o governo Itamar Franco. Também foi assessor do
ex-presidente do TCU José Jorge.
A pequena empresa de
consultoria, chamada Oil & Gas Venture Capital Corp. é especial porque passou por suas contas bancárias na Suíça o equivalente a
mais de R$ 1 milhão em comissões suspeitas por intermediar a venda de óleo da
Petrobras. A Oil & Gas é uma empresa que parece existir apenas
no papel. Além de ser registrada em um endereço de fachada, a companhia não
possui site na internet nem em nenhuma rede social. Seu atual dono, segundo os
documentos da Mossack Fonseca, é uma fundação registrada na Suíça que é usada
como proprietária fictícia para mais de uma centena de empresas registradas em
paraísos fiscais.
Mas quem está por trás desses negócios? Os arquivos da
Mossack apontam para um nome: Frederico José Otaviano Robalinho de Barros, uma
figura discreta, desconhecida do noticiário, mas que há décadas transita com
destreza no mundo das empresas de energia e da política brasileira. Ele aparece como único proprietário da Oil & Gas de
2004 até 2009, ano em que aSCH Foundation assume a empresa.
OUTRO LADO
Procurado pela reportagem, Robalinho de Barros negou a
existência dos negócios narrados acima. “Não existe isso. Pode mandar verificar
que não existe isso. Meu Deus do céu, eu nunca fiz negócio com a Petrobras, que
história é essa?'', disse, por telefone.
Ao ser questionado sobre a existência dos documentos que
ligavam a Oil & Gas ao seu nome, o empresário afirmou que não tinha
interesse em vê-los e não forneceu e-mail para que eles pudessem ser enviados.
“Não posso nem falar porque esse assunto não cabe a mim.''
A Petrobras, por sua vez, afirmou que nunca teve contrato
de intermediação para a venda de petróleo com a Oil & Gas Venture Capital
Corp.
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Pegaram o roubalo pequeno ou roubalinho, falta o molusco e outros peixes nesta pescaria. Parece que o Moro é pescador profissional.
ResponderExcluir"Robalinho", tinha que ser!
ResponderExcluirCade a notícia sobre o tal Bolsonaro deputado federal..
ResponderExcluirIrmão de Bolsonaro recebendo 17 mil é funcionário fantasma...materia no UOL
A midia abafa
Bandalheira
No primeiro mundo eles caem ou renunciam envergonhados, aqui tudo é golpismo, não "tão nem aí" com as denúncias que se avolumam, ficam martelando com a já tão famosa frase "eu não sabia de nada". E ainda esbravejam com os vazamentos seletivos que aparecem!
ResponderExcluirSó mesmo a força e coragem de um Sérgio Moro para termos esperança que se faça justiça no Brasil.
Depois da "reforma agrária "do INCRA com 600.000 bandidos agora aparece a "reforma Petroleira " patrocinada pelo petismo. Não é por acaso que o Brasil está quase falido, roubam descarada e canalhamente em todos os níveis. É a máfia vermelha criando seu outro mundo possível.
ResponderExcluirDizem que quem viaja seguido ao Panamá é "dona" Marisa Letícia!
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