A reportagem da revista Istoé que já está nas bancas é de novo assinada por Sérgio Pardellas. Nela, o repótrter conta que a PF, o MP e a Justiça Eleitoral já reúnem elementos para
enquadrar a presidente em pelo menos sete crimes
Na terça-feira 22, a presidente Dilma Rousseff proferiu o
seu mais inflamado discurso desde o início da crise política. O pronunciamento
apoiou-se no pretenso argumento de que até agora ela não cometeu crime algum e
que, por isso, estaria sendo vítima de um golpe contra a democracia. “Não
cometi nenhum crime previsto na Constituição e nas leis para justificar a
interrupção do meu mandato. Neste caso, não cabem meias palavras: o que está em
curso é um golpe contra a democracia”, afirmou Dilma.
A retórica repetida como ladainha em procissão é típica
de mandatários em apuros, quando não há muito mais o que fazer senão aguardar o
fim que se avizinha. Em seus últimos dias como presidente, em 1992, Fernando
Collor recorreu ao mesmo expediente. “Custe o que custar, eu serei o primeiro a
estar na defesa e no embate da nossa Constituição. As manobras interessam aos
que formam o sindicato do golpe”, disse Collor em agosto daquele ano.
Ironicamente, quem estava do outro lado da trincheira, defendendo a
legitimidade das ações para apear Collor do poder, era o PT.
Naquele momento de efervescência do País, muito
semelhante ao vivenciado pelos brasileiros nos últimos dias, os petistas
estavam amparados pela lei. “Não tem nenhum paralelo entre golpe e impeachment.
O impeachment é uma solução constitucional”, disse em junho de 1992 o então
deputado do PT, José Dirceu, em entrevista ao Roda Viva. De lá para cá, a
Constituição, ao menos em sua essência, não mudou. Quem mudou foi o PT. Os dois
pronunciamentos, de Dilma e Collor, embutem um sofisma destinado a ludibriar a
população.
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Contra os governos Sarney, Collor, Itamar e principalmente contra o gov. FHC, eleito e reeleito no primeiro turno, NÃO ERA GOLPE PELA ÓTICA DA QUADRILHA DO MENSALÃO/PETROLÃO. FHC assumiu dia 1º de janeiro de 1995 e já em fevereiro de 1995, um mês após a posse, o PT, junto com a CUT,MST e toda a tralha esquerdista, faziam imensas passeatas, gritando FORA FHC assim procederam durante 8 anos, pedindo o impeachment do FHC. Nunca o FHC, que estava sendo vítima de um golpe. O impeachment está prevista na constituição. Portanto não é golpe.
ResponderExcluirCombinaram com a maioria dos Juristas Brasileiros e com os Ministros do STF?
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