Nunca houve um fim de verão como este. Na chegada das
águas de março, assiste-se à perplexidade da elite política brasileira com o
inédito e incômodo desafio de provar sua inocência.
Neste início de março estão sob investigação em tribunais e
delegacias de polícia: a presidente Dilma Rousseff e o vice Michel Temer; três
ex-presidentes da República (Lula, Fernando Henrique Cardoso e Fernando Collor
de Mello); os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Eduardo
Cunha, e mais 25% dos senadores e deputados federais.
As acusações têm natureza diversa. Assim, não é
recomendável comparar os casos de Dilma e Collor, nem o de Lula e Fernando
Henrique. Em telas de Botticelli ou Dali, por exemplo, eles habitariam
diferentes círculos, vales e esferas do inferno — da luxúria à fraude, no caos
ordenado e bem-humorado de Dante Alighieri em “Divina Comédia”.
Em Brasília, nesta quarta, o Supremo Tribunal Federal começa a
decidir se o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, será processado por corrupção
e lavagem de dinheiro subtraído dos cofres da Petrobras, a maior entre companhias
estatais e de capital aberto no país.
A tendência é Cunha virar réu e, nesse caso, o Supremo
precisará decidir sobre o seu afastamento da presidência da Câmara.
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AGORA COM A CONFIRMAÇÃO DE FRAUDE EM PESQUISAS ELEITORAIS PELOS INSTITUTOS VEJAMOS COMO ELES SE COMPORTAM.
ResponderExcluirPELAS DELAÇÕES AS FRAUDES OCORREREM EM TODAS AS INSTÂNCIAS > MUNICIPAL > ESTADUAL > FEDERAL.