À primeira vista, parece um paradoxo um governo que fez
um enorme ajuste fiscal apresentar um déficit de R$ 4,9 bilhões, o maior
apurado pelo Estado desde 1986, em 29 anos, quando medido em percentual da
Receita Corrente Líquida (RCL), ao atingir 15,3%. Na realidade, houve uma
confirmação do que vinha se denunciando há anos, que estavam sendo criadas
despesas de caráter continuado sem que existissem receitas com essa
característica. Foram concedidos reajustes salariais que vão até 2018, em
percentuais anuais que chegam ao triplo ou mais do crescimento provável da
receita.
Em 2015, mesmo com apenas reajustes pontuais, a folha de
pagamento aumentou em R$ 2,4 bilhões, ou 11%, sobre o ano anterior. Mesmo sendo
pouco maior que a inflação, esse crescimento foi altamente significativo,
quando a receita apresentou crescimento nominal negativo de 0,4%.
Comparando com a RCL, a despesa com pessoal passou de 62%, em 2010, para 74% em 2015, num incremento de 12 pontos, ou R$ 4 bilhões. O Estado, que vinha se ajustando, reiniciou escalada de déficits. O crescimento da RCL devia ser o limite de aumento de despesa, porque ele inclui inflação mais o crescimento real. Acima desse patamar significa déficit e endividamento.
A situação financeira do Estado será mais difícil no ano em curso, porque a folha de pagamento crescerá pelos reajustes concedidos em 2013 e 2014, os recursos extras foram praticamente esgotados, e o limite de endividamento foi extrapolado em 27%. Alguns afirmam que o Estado deve sair da crise gastando e que deve gerar o desenvolvimento econômico. Mas gastar como, se não tem dinheiro, nem limite de endividamento? Como gerar o desenvolvimento econômico, se o governo federal, a quem está a cargo a economia, não consegue fazer? A verdade é que se gastou demais, e agora só gastando de menos se pode sair da crise, o que é difícil diante da rigidez da despesa.
Comparando com a RCL, a despesa com pessoal passou de 62%, em 2010, para 74% em 2015, num incremento de 12 pontos, ou R$ 4 bilhões. O Estado, que vinha se ajustando, reiniciou escalada de déficits. O crescimento da RCL devia ser o limite de aumento de despesa, porque ele inclui inflação mais o crescimento real. Acima desse patamar significa déficit e endividamento.
A situação financeira do Estado será mais difícil no ano em curso, porque a folha de pagamento crescerá pelos reajustes concedidos em 2013 e 2014, os recursos extras foram praticamente esgotados, e o limite de endividamento foi extrapolado em 27%. Alguns afirmam que o Estado deve sair da crise gastando e que deve gerar o desenvolvimento econômico. Mas gastar como, se não tem dinheiro, nem limite de endividamento? Como gerar o desenvolvimento econômico, se o governo federal, a quem está a cargo a economia, não consegue fazer? A verdade é que se gastou demais, e agora só gastando de menos se pode sair da crise, o que é difícil diante da rigidez da despesa.
Políbio o que a Polícia (DENARC) estava a fazer hoje na arena do gremio ??????
ResponderExcluirtaca-lhe mais aumento de impostos na gauchada Sartori,ate esta conta fechar, afinal eles demandaram nas urnas um tamanho de estado com a escolha de sempre eleger governos comunas, populistas,gastadores e demagogos, agora que arquem com os custos de suas escolhas.
ResponderExcluirque se aumentem os impostos pra esta conta fechar, cabe ao povo gauderio assumir esta conta afinal o estado esta ai pra lhes servir.
ResponderExcluirE dando aumentos ainda para os empregados públicos das fundações públicas de direito privado fica mais difícil ainda, e não esqueçam dos aumentos para o TJ,MP,DPE, E TCE. assim nunca vamos sair do buraco. mantendo tantas estruturas desnecessárias as funções de Estado, e sendo reféns do corporativismo de categorias.
ResponderExcluirA sorte brasileira é que apesar da turbulência chinesa a economia mundial embora pouco cresce. Nos EUA as previsões são de lento crescimento até 2018 e depois só Deus sabe. Se eclodisse agora uma crise com metade da que ocorreu em 2008, a economia brasileira iria para o precipício definitivamente. 14 anos de desgoverno do PT, acabaram com qualquer chance de o país avançar para um "mundo melhor" como propaga a esquerdalha doente.
ResponderExcluirO que o gringão esta esperando para mandar um projeto de lei para revogar os aumentos alucinados do comunista tarso! Coragem Sartori, para isto votamos em ti!.
ResponderExcluirAo desinformado anônimo das 14:54:
ResponderExcluirNão foram aumentos, foram REPOSIÇÃO DE INFLAÇÃO, concedidos a apenas servidores da Polícia Civil, Brigada Militar e Susepe, que estava sem REPOSIÇÃO DA INFLAÇÃO fazia ANOS.
Caso o anônimo seja contra REPOSIÇÃO DE INFLAÇÃO de vencimento para policiais, é um direito à opinião. Mas quem acredita que tais reposições são as causadoras da crise financeira do Estado e devem ser revogados, não pode indignar-se depois com a falta de segurança pública. A segurança pública, em determinados órgãos trabalha com 20% dos funcionários necessários (ou seja, ou deveriam ter 100, existem 20 policiais), já há uma sobrecarga de serviço, sem contar parcelamentos de salários e empréstimos para 13º, falta de folhas de papel para impressão e itens de higiene pessoal (como papel higiênico que os servidores levam de casa). Agora, como se a situação não estivesse ruim o suficiente, alguns defendem a revogação das reposições.
Como eu disse, cada um tem sua opinião, que deve ser respeitada. Mas os mesmo que defendem a revogação da reposição são os mesmos que bradam por mais segurança. Isso é o que não dá para entender.
O pior de tudo é ver que a população, que é defendida pela própria polícia, muitas ao custo de vida de policiais, é a primeira a atirar pedras contra a instituição.