Setor imobiliário reage, mas sinais da crise ainda são muito visíveis

O volume de empréstimos para a aquisição e construção de imóveis, mês passado, totalizou R$ 4,8 bilhões, interrompendo sequência de quatro meses de queda e superando em 16,5% o volume registrado em novembro. O percentual, entretanto, ficou 55,2% aquém de igual período de 2014.

Entre janeiro e dezembro de 2015, foram destinados R$ 75,6 bilhões para aquisição e construção de imóveis, montante 33% inferior ao apurado no ano passado.

Em termos quantitativos, foram alocados, no último mês de 2015, recursos para aquisição e construção de 21,9 mil imóveis, resultado 55,8% inferior ao registrado em dezembro de 2014. Comparado a novembro de 2015, houve alta de 21,5%.

Entre janeiro e dezembro de 2015, foram financiados 341,5 mil imóveis, recuo de 36,6% em relação a igual período de 2014.

Um comentário:

  1. Reage? As entradas, ou recebíveis imediatos, estão cada vez menores nos negócios que se concretizam. Algumas construtoras colocam suas unidades a venda e o que recebem de entrada mal pagam a corretagem imobiliária.

    De uma volta pelas cidades e verifique o número de placa de vende-se, aluga-se. Sem falar nos atrasos das obras.

    Voltamos aos anos 80, os quais os negócios eram feitas a base de escambos. Mas como boa parte destes construtores são fãs do lulopetismo; agora tem que pagar pelas suas escolhas.

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