Em dezembro, os depósitos em caderneta de poupança voltaram a superar os saques e a captação líquida ficou positiva em R$ 4,8 bilhões. A captação líquida passou ao campo positivo influenciada pelo recebimento de segunda parcela do 13º salário dos trabalhadores assalariados.
O patamar da taxa básica de juros da economia de 14,25% ao ano tem sido desafiador para as cadernetas de poupança, que concorrem em desvantagem com as aplicações financeiras com remuneração atreladas à Selic. Dessa forma, em 2015 a captação líquida ficou negativa em R$ 50,1 bilhões.
Nos três primeiros trimestres de 2015, as sucessivas saídas de recursos das cadernetas de poupança provocaram redução dos saldos nominais. Mas o movimento de saídas se abrandou em outubro e novembro, antes mesmo da reação de dezembro. Com isso, os saldos voltaram a crescer, ultrapassando a casa dos R$ 509 bilhões no último dia útil de 2015.
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