O ministro do STF atendeu a um pedido do procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, e determinou que a Polícia Federal tome depoimento de
Marcelo Odebrecht no âmbito da Lava Jato; poupada até agora na investigação, a
principal empreiteira do País deverá esclarecer declarações da senadora Gleisi
Hoffmann (PT-PR), que disse ter pedido aos executivos recursos para sua
campanha em 2010; companhia pode ser uma escada para o juiz Sergio Moro na
caçada ao ex-presidente Lula; a advogada da empreiteira, Dora Cavalcanti, disse
em entrevista na última sexta-feira que a Odebrecht é vítima de
"armação" na Lava Jato
Tarso burlava o Programa de Ajuste Fiscal com cobertura de Arno Augustin
O secretário da Fazenda do RS, Giovani Feltes, denunciou favorecimento
do governo Dilma Roussef na "interpretação" das metas fiscais
previstas em contratos do governo federal em favor do Estado.
O aval foi do então secretário do Tesouro Nacional, Arno
Augustin (PT), companheiro de Partido de Tarso, e ex-secretário da Fazenda
de Olívio.
No RS e depois em Brasília,Augustin foi agente da chamada
contabilidade criativa.
Feltes falou na
Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle.
O afrouxamento das metas teria sido importante para
ampliar a capacidade de endividamento do governo gaúcho.
Em governos anteriores, como de Yeda Crusius, durante o
qual Dilma na Casa Civil e Augustin no TN chegaram a sentar em cima de pedidos
de avais, o Tesouro Nacional sempre foi rigoroso na cobrança do cumprimento das
metas fiscais.
Na avaliação de peemedebistas, o caso poderá gerar
implicações pela Lei de Responsabilidade Fiscal, dificuldades na busca de
financiamentos futuros e eventuais reprovações de contas no Tribunal de Contas
do Estado (TCE).
Contou Feltes,sem poupar nomes e fatos:
— O Arno Augustin assinava mesmo sem as metas fiscais
jamais serem alcançadas. É interessante que as alternativas que poderiam
ser utilizadas para a crise são as mesmas pactuadas pelo Estado com a
Secretaria do Tesouro Nacional, mas nada foi cumprido. Os acordos descumpridos, com autorização de Augustin, listam
diversas ações de ajuste, de aumento de receita e redução de despesa, com
redução da máquina pública e venda de ativos.
Em uma das revisões do Programa de Ajuste Fiscal, assinada no último dia do governo Tarso, dia 31 de dezembro
do ano passado, o Rio Grande do Sul se comprometia novamente a recuperar a
sua situação fiscal com ações como venda de ativos (patrimônio) do Estado,
federalização da CEEE e reprogramação de despesas. Também era meta brecar as transferências financeiras
às empresas estatais. Outra imposição era "limitar as despesas de pessoal
a 60% da Receita Corrente Líquida". Já nesta época, o comprometimento da
receita com a folha ultrapassava os 70%. Semanas antes de assinar o PAF se
comprometendo com redução do custeio do funcionalismo, Tarso havia
pago a primeira parcela de reajuste de 14% ao magistério. Ao mesmo tempo,
já existia a previsão de um calendário de reajustes para a área da
segurança entre 2015 e 2018, com impacto de cerca de R$ 4 bilhões.
Para Feltes, a prática do governo Tarso era de
sempre aumentar gastos, em contrapartida aos compromissos assumidos de redução
com a Secretaria do Tesouro Nacional.
Acordo entre
companheiros
O PAF é responsável por regularizar a situação
do Estado com a União. No PAF, o Estado, em um indicativo de esforço de
recuperação fiscal, assume metas como redução de despesas com funcionalismo,
aumento da arrecadação própria, melhoria do resultado primário das contas,
venda de ativos, redução da máquina e equilíbrio fiscal.O Estado é obrigado a cumprir essas metas para manter o
contrato de renegociação da dívida, receber recursos ordinários da União e ter
autorização para contratar empréstimos de organismos internacionais, como o
Banco Mundial.
No governo Tarso, pela política adotada, as metas teriam
sido descumpridas. E, a cada período de avaliação na Secretaria do Tesouro
Nacional, Augustin aceitava a prorrogação do prazo de cumprimento das normas
fiscais, que voltavam a ser descumpridas. A observação do acordo acabava
prorrogada. A flexibilização pelo Tesouro Nacional era fundamental para que o
Palácio Piratini continuasse a receber, mesmo sem atender todos os requisitos
do ajuste, as parcelas de empréstimos com bancos, principal aposta do governo
Tarso para gerar investimento no Estado.
Giovani Feltes acusa Tarso por crime de responsabilidade no governo do Estado.
Nesta quinta-feira o secretário gaúcho da Fazenda, Giovani Feltes, acusou o governador Tarso Genro por crime de responsabilidade, nao deixando outra alternativa ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas e ao próprio MPE, senão denunciá-lo ao juiz de plantão.
Foi na Comissão de Finanças da Assembléia.
Eis a denúncia:
- R$ 914 milhões de financiamentos recebidos pelo governo
Tarso em 2014 caíram no caixa único e foram utilizados para gastos com custeio
da folha de pessoal, e não para investimentos, conforme previsto em contrato.
O banco contratado acusou o crime.
Agora, para liberar as próximas parcelas das operações de crédito, o Piratini
terá de devolver em 2015 uma parcela de R$ 731 milhões com recursos próprios.
Sem isso, os pagamentos seguintes dos empréstimos ficarão represados.
Deputado do DEM chegou atrasado ao balcão de negócios montado pelo governo Dilma, PT
O caso do preço cobrado pelos oito deputados do DEM que traíram a oposição foi tão escrachado que o novato deputado do Pará, Hélio Leite, demonstrou fúria por não ter sido convidado para o banquete presidido ontem pelo vice Michel Temer.
Veja fotos e texto na nota a seguir.
Dentro da sala do DEM ele reclamou em alto e bom som, sem constrangimento, avisando que precisava mais dinheiro do que os demais deputados, já que sua campanha tinha sido muito cara.
O preço da traição dos oito deputados do DEM foi combinado com Temer: R$ 400 milhões para a prefeitura de Salvador.
As fotos ao lado registram cenas do almoço durante o qual o vice-presidente Michel Temer combinou o preço da traição com ACM Neto e os oito deputados do DEM.
Foi ontem, durante almoço que precedeu a votação da MP do ajuste fiscal.
Os oito votos da traição foram vitais para a vitória do governo, já que ela se deu por 252 contra 227, uma diferença de 25 votos. Isto significa que 13 votos dariam vitória à oposição. Só o DEM concedeu oito dos 13 votos necessários.
Os outros vieram de Judas do PSB e do PV.
Foi um imundo balcão de negócios, bem próprio do governo desavergonhado de Dilma e do PT.
Ninguém assume a paternidade pelas revelações detalhadas sobre o almoço e sobretudo a respeito do milionário cardápio, mas o que se sabe é o seguinte:
- ACM Neto receberá R$ 400 milhões de verbas federais que estavam retidas para a prefeitura de Salvador. R$ 100 milhões serão liberados depois da votação da segunda MP, semana que vem.
- Os oito deputados foram contemplados de outro modo.
Nota técnica do Senado diz que Fachin exerceu advocacia ilegalmente
Uma nota técnica da Consultoria Legislativa do Senado
afirma que Luiz Edson Fachin, indicado por Dilma Rousseff para o STF, exerceu
advocacia ilegalmente depois de ser nomeado procurador do estado do Paraná -
cargo que ocupou entre 1990 a 2006.
Diz trecho da nota:
"Com base em tudo que expusemos, pode-se concluir
que, tendo o sr. Luiz Edson Fachin tomado posse após janeiro de 1990, quando já
se encontravam em vigor as proibições de advogar constantes tanto da
Constituição do Paraná quanto da Lei Complementar no 51, de 1990, a atuação no
âmbito da advocacia privada, concomitantemente com o exercício do cargo de
Procurador do Estado, viola, prima facie, o ordenamento legal",
Na terça-feira, 12, ele terá que se explicar aos senadores.
Mas o atestado de ilegalidade já está dado.
Os oito renegados do DEM vão tomar milhares de representacões contra traição ao Partido
Milhares de representações ao Conselho de Ética do DEM serão protocoladas a partir de amanhã contra os oito deputados que traíram o Partido na votação da MP do ajuste fiscal.
Foi uma cara traição.
Terceirizados valem R$ 13 milhões por ano para a CUT
A briga entre CUT e Força Sindical no caso dos trabalhadores terceirizados é por causa de R$ 13 milhões por ano.
Governo do PT sacaneia estudantes brasileiros do "Ciências sem Fronteira"
Ao lado, Artur
Rodrigues,20, estudante do Ciência sem Fronteiras que recebeu o e-mail
sugerindo "jeitinho brasileiro" para lidar com atraso de bolsa. -
Os 11.741 estudantes que participam do programa
"Ciências sem Fronteiras" nos Estados Unidos receberam um e-mail na
quarta-feira (06) do IIE (Instituto de Educação Internacional) informando sobre
o atraso do pagamento referente a moradia, alimentação e auxílio deslocamento
durante o verão (Inverno no Brasil).A mensagem foi recebida como um desrespeito aos
intercambistas -- e não apenas pelo atraso na verba, mas também porque a
instituição recomendou que os alunos usassem "o método brasileiro de
resolução criativa de problemas", o famoso "jeitinho brasileiro"
enquanto o dinheiro não chegasse. A recomendação causou revolta e aflição entre
os bolsistas.
A reportagem é da Folha de hoje. Leia as denúncias completas:
O IIE é responsável pelo repasse dos auxílios e a verba é
de responsabilidade do governo brasileiro. A mensagem informa que o Instituto
não pode confirmar a data em que os pagamentos serão efetuados, nem pode
fornecer fundos de emergência ou bolsas adicionais.
"Enquanto isso, pedimos que para que você use o
método brasileiro de solução criativa de problemas para trabalhar com seus
amigos brasileiros, seus novos amigos
americanos, sua família, contatos formais e informais, seu assessor e
funcionários da universidade para angariar recursos. Ofereçam hospitalidade uns
aos outros, peçam gentilmente para ficar com os amigos, utilize mais os
dormitórios e refeitórios do seu campus ou use sua bolsa da Capes (Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) para arranjos
temporários", afirma um trecho do e-mail.
Revolta
Karolina Solano,22, estudante do Ciência sem Fronteiras
que recebeu o e-mail sugerindo "jeitinho brasileiro" para lidar com
atraso de bolsa
Para os estudantes da Western Kentucky University
Karolina Solano,22, e Artur Rodrigues,20, a utilização do termo "jeitinho
brasileiro" foi de péssima escolha.
"Pareceu um deboche com a gente e também com todos
os brasileiros que lutam todos os dias por oportunidades e por vitórias na
vida. Tenho que receber cerca de U$ 2.800 do IIE", desabafa Karolina.
"A indignação está na falta de cuidado e respeito. A quantia que recebi da
Capes já dá para me sustentar até o pagamento."
Já o estudante de odontologia Artur teve uma reação mista
ao ler a mensagem: "Não sabia se ria pela cara de pau ou se ficava com
raiva. O jeitinho brasileiro é um termo estereotipado e um eufemismo para
caloteiro".
Um estudante de engenharia mecânica que preferiu não se
identificar, conta que está nos Estados Unidos há pouco mais de um ano e nunca
teve problema com atrasos. "Essa é a primeira vez, mas, fui completamente
ofendido. Eles, ao mandarem esse e-mail, perderam a oportunidade de ficarem
calados".
Procurada pela reportagem, a Capes, responsável pelo
programa Ciências sem fronteiras no País, não se pronunciou sobre o caso até o
fechamento desta matéria. Assim que eles enviarem seu posicionamento, ele será
acrescentado no texto.
Crise derruba o gaúcho Marcos Mazoni da presidência do Serpro. Ele foi demitido pelo telefone.
O presidente do Serpro, Marcos Mazoni, é gaúcho. Foi presidente da Procergs durante o governo Olívio. É xiita da tendência Democracia Socialista, PT. Há poucos dias, levou Lauro Killing, diretor Técnico do governo Tarso, para ajudá-lo. Ele caiu em meio a uma saraivada de denúncias no âmbito da Zelotes e também da intervenção no fundo de pensão Serpros.
Leia material editado há pouco pelo blog Convergência Digital, que conta tudo sobre a queda de Mazoni:
Um dia alguém ainda escreverá sobre a ascensão e queda do
PT e como um partido pode ser tão autofágico. Enquanto isso não ocorre, segue
mais um capítulo na guerra interna do partido: Marcos Mazoni deixa nesta
sexta-feira, depois de oito anos, o cargo de presidente do Serpro.
Havia uma articulação para que Mazoni ficasse por mais um
ano, pois a presidenta Dilma Rousseff ainda queria que ele concluísse alguns
projetos que considera importantes para o governo. Mas Mazoni mexeu com
"forças ocultas" no PT que há meses trabalhavam pela sua queda. Junto
com ele saem Wilton Mota ( diretoria de Operações) e José Aquino (diretoria de
Desenvolvimento).
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não queria a
renovação dos mandatos de direção do Serpro, embora estivesse disposto a
atender ao anseios da presidenta e pelo menos deixar Mazoni e demais diretores
ficarem por mais um ano, o ministro mudou de opinião quando recebeu um
telefonema do ministro da Previdência Social, Carlos Gabas.
No telefonema, Gabas informou Levy de que tinha acabado de
publicar no Diário Oficial da União uma intervenção no fundo de pensão dos
funcionários do Serpro - o SERPROS - sem nenhuma razão aparente, pelo menos de
domínio público, já que o fundo está superavitário, diferentemente do Postalis,
dos funcionários dos Correios, ou do Petros - da Petrobras, entre outros.
A intenção de Gabas era uma só: impedir a recondução de
Marcos Mazoni. Ainda que sejam desconhecidos os interesses que este ministro
tem na área de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, nos bastidores do
PT sabe-se que Carlos Gabas sempre atuou nesta área. Por várias vezes teria
tentado interferir na substituição de Mazoni na presidência do Serpro e os
rumores dão conta de que ele poderá fazer, agora, o futuro presidente, ainda
não escolhido por Levy.
Ao anunciar a intervenção, Carlos Gabas matou dois
coelhos com um único telefonema para o ministro da Fazenda. Primeiro, eliminou
a possibilidade de Marcos Mazoni ficar por mais um ano no comando do Serpro.
Segundo, eliminou a possibilidade da atual diretoria do fundo de pensão SERPROS
ser reconduzida, pois o próximo presidente da estatal terá condições, como
patrocinador, de indicar os novos componentes.
O fundo de pensão, por sinal, foi obrigado a interromper
o seu processo eleitoral por ordem do novo interventor, Walter de Carvalho
Parente, designado pela Previc - Superintendência Nacional de Previdência
Complementar, órgão vinculado ao Ministério da Previdência. A intervenção no
SERPROS anunciada ontem será pelos próximos 180 dias.
Levy, que não tinha interesse na permanência de Mazoni,
mas cedia aos apelos da presidenta Dilma, ganhou um forte argumento para não
reconduzí-lo no cargo, junto com os demais diretores. A exceção era apenas para
Gilberto Paganotto, diretor-superintendente, que já havia manifestado o
interesse de deixar o Serpro. Assim, procedeu em favor da queda de Mazoni,
depois de oito anos de presidência do Serpro.
Demissão
por telefone
Marcos Mazoni ficou sabendo que não continuaria na
presidência do Serpro numa ligação telefônica que recebeu ontem à noite, por
volta das 22 horas, pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda,
Tarcísio Godoy. Naquele momento ele estava participando da festa de despedida
de Gilberto Paganotto, com as presenças de Rogério Santanna, ex-presidente da
Telebras e Rodrigo Assumpção, presidente da Dataprev.
"Fui demitido pelo telefone", reagiu
desconcertado Mazoni. "Bem-vindo ao mundo", reagiu bem humorado
Rogério Santanna, que também foi exonerado por uma coluna do jornal O Globo,
para somente depois ser comunicado oficialmente pelo então ministro das
Comunicações, Paulo Bernardo, no ínício do primeiro Governo Dilma Rousseff.
Até o fechamento desta reportagem, novos nomes já teriam
sido indicados para a diretoria do Serpro, que ainda aguardará uma decisão de
Joaquim Levy, quanto ao futuro presidente da estatal. Para o cargo de
diretor-superintendente, no lugar de Gilberto Paganotto, teria sido escolhida a
ex-diretora de TI do Banco do Brasil (é funcionária de carreira) e
ex-secretária de Losgística e TI do Ministério do Planejamento, Glória
Guimãres. Atualmente ela estava trabalhando na diretoria de Tecnologia dos
Correios.
Outros nomes citados, mas os cargos ainda estão
indefinidos, pelo menos para conhecimento público são: Fernando Garrido
(Secretaria do Tesouro Nacional), André de Cesaro (Serpro). Haveria ainda outra
indicaçção oriunda dos Correios, além de Glória Guimarães.
Permanecerão em seus cargos de diretoria, ou em breve
poderão mudar de funções: Antonio João (Administrativo Financeiro) e Robinson
Margato (Relacionamento com Clientes).
Dizem que no telefonema do Tarcísio Godoy ao Mazoni,
que foi ouvido pelos presentes da festa, o mesmo comunicou que Mazoni poderia
ficar mais um ano. Daí Mazoni aceitou desde que indicasse o DS (Diretor
Superintendente). Tarcísio não topou, dizendo que daí Mazoni estaria fora.
Mazoni desligou e sumiu, sendo que ninguém sabe onde foi hoje.
Finalmente Mazoni
caiu na real depois de 8 anos.
Mazoni queria indicar o DS, pois não atuou como DP, sendo
que no último ano quem carregou todo o piano foi o Paganoto. Esse sistema
desvirtuado e vicioso não trouxe ganho ao SERPRO, e parece que botou uma pá de
cal na carreira do Mazoni, onde vendia mais imagem do que trabalho e
eficiência.
IBGE: Desemprego no RS sobe para 5,6% no primeiro trimestre
A taxa de desocupação no Rio Grande do Sul cresceu 1,1% no primeiro trimestre deste ano, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira. O índice total ficou em 5,6%.
Apesar da alta no Estado, o resultado ainda é inferior à média nacional. A taxa de desemprego no Brasil neste primeiro trimestre ficou em 7,9%. O crescimento nacional é o maior desde o primeiro semestre de 2013.
Em relação à população, o RS tem 9,3 milhões de pessoas em idade para trabalhar (mais do que 14 anos). Porém, considerada como força de trabalho, o número cai para 6 milhões.
Apesar da alta no Estado, o resultado ainda é inferior à média nacional. A taxa de desemprego no Brasil neste primeiro trimestre ficou em 7,9%. O crescimento nacional é o maior desde o primeiro semestre de 2013.
Em relação à população, o RS tem 9,3 milhões de pessoas em idade para trabalhar (mais do que 14 anos). Porém, considerada como força de trabalho, o número cai para 6 milhões.
Eletrobras planeja venda fatiada de distribuidoras
O governo pretende fatiar em até quatro etapas a privatização das distribuidoras de energia controladas pela Eletrobras. O processo de venda deve começar pela Celg, estatal goiana. Segundo reportagem do jornal Valor Econômico, a estratégia deve ganhar velocidade assim que o governo renovar as concessões das distribuidoras.
Os contratos vigentes vencem em julho e serão prorrogados. Falta definir, todavia, os valores dos planos quinquenais de investimentos com que as empresas se comprometerão para modernizar as redes e obter uma extensão. Só assim será possível estabelecer o preço mínimo da venda dos ativos.
Resolução do Conselho Nacional de Desestatização (CND), deu, na quarta-feira, largada formal para a venda da Celg, cujo controle é dividido entre Eletrobras (51%) e o Estado de Goiás (49%). A ideia é fazer uma oferta conjunta de ações no segundo semestre de 2015, com o objetivo de transferir a administração da companhia à iniciativa privada.
Em uma segunda fase, devem ser oferecidas as distribuidoras em localidades já conectadas ao sistema interligado nacional: as antigas Cepisa (Piauí), Ceal (Alagoas) Eletroacre (Acre) e Ceron (Rondônia).
Os contratos vigentes vencem em julho e serão prorrogados. Falta definir, todavia, os valores dos planos quinquenais de investimentos com que as empresas se comprometerão para modernizar as redes e obter uma extensão. Só assim será possível estabelecer o preço mínimo da venda dos ativos.
Resolução do Conselho Nacional de Desestatização (CND), deu, na quarta-feira, largada formal para a venda da Celg, cujo controle é dividido entre Eletrobras (51%) e o Estado de Goiás (49%). A ideia é fazer uma oferta conjunta de ações no segundo semestre de 2015, com o objetivo de transferir a administração da companhia à iniciativa privada.
Em uma segunda fase, devem ser oferecidas as distribuidoras em localidades já conectadas ao sistema interligado nacional: as antigas Cepisa (Piauí), Ceal (Alagoas) Eletroacre (Acre) e Ceron (Rondônia).
BB eleva juros de financiamentos de imóveis
Uma semana após a Caixa Econômica Federal restringir o financiamento de imóveis usados, o Banco do Brasil reajustou os juros das linhas de crédito para habitação. A partir do dia 18, as taxas de financiamentos imobiliários subirão de 9,9% ao ano mais a taxa referencial (TR) para 10,4% ao ano mais a TR. A mudança vale para financiamentos concedidos a partir dessa data.
Em nota, o banco informou que o aumento dos juros foi necessário para compensar os maiores custos de captação. Em compensação, o prazo máximo de pagamento foi estendido de 360 meses (30 anos) para 420 meses (35 anos). A ampliação do prazo dependerá do perfil de cada cliente. O teto de financiamento foi mantido em 80% do valor do imóvel para todos os mutuários.
Em nota, o banco informou que o aumento dos juros foi necessário para compensar os maiores custos de captação. Em compensação, o prazo máximo de pagamento foi estendido de 360 meses (30 anos) para 420 meses (35 anos). A ampliação do prazo dependerá do perfil de cada cliente. O teto de financiamento foi mantido em 80% do valor do imóvel para todos os mutuários.
Produção de veículos recua 14,5% em abril ante março
A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro em abril caiu 14,5% na comparação com março e recuou 21,7% ante o mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No quarto mês do ano, foram produzidos 217.089 veículos no País. Com o resultado, a produção acumula queda de 17,5% no primeiro quadrimestre, em relação a igual período de 2014.
Considerando apenas automóveis e comerciais leves, a produção em abril chegou a 208.164 unidades, baixa de 14,6% em relação a março e recuo de 20,4% ante abril do ano passado. No quarto mês do ano, foram produzidos 176.158 automóveis e 32.006 comerciais leves. Com isso, a produção de autos e leves acumula queda de 15,8% no primeiro quadrimestre frente o mesmo intervalo de tempo do ano passado.
Vendas de máquinas agrícolas caíram 11,5% em abril
As vendas internas de máquinas agrícolas e rodoviárias no atacado atingiram 4.279 unidades em abril, queda de 11,5% na comparação com março e recuo de 29,4% ante o mesmo mês do ano passado. Com o resultado, as vendas acumulam retração de 22,9% em 2015 até o momento, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Já a produção de máquinas agrícolas e rodoviárias chegou a 5.661 unidades em abril, baixa de 4,2% na comparação com março e retração de 19,8% ante abril do ano passado. Nos primeiros quatro meses deste ano, a fabricação de máquinas agrícolas acumula recuo de 21,9% na comparação com igual período de 2014.
Renan cobra que governo receba mulheres de opositores presos na Venezuela
Ao lado das mulheres dos opositores presos na Venezuela, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), cobrou, nesta quinta-feira, 7, que o governo receba o grupo que está no Brasil em busca de apoio. "Nós fizemos um apelo para que o governo tivesse um olhar diferente para o que acontece naquele País. O Legislativo está fazendo a sua parte. O governo também precisa fazer", disse o peemedebista.
As mulheres do ex-prefeito de Caracas Antonio Ledezma e de Leopoldo López, líder do partido Vontade Popular, Mitzy Capriles e Lilian Tintori, respectivamente, participaram nesta quinta de uma audiência na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado. Segundo elas, hoje há 89 presos políticos na Venezuela, todos eles opositores do governo de Nicolás Maduro.
Ao lado de Renan, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) também criticou que chamou de "omissão do governo". "Um País como Brasil, que tem como o presidente da República uma ex-presa política, não pode se calar quando assiste, num país vizinho, um governo manter quase 90 presos políticos", afirmou.
As mulheres do ex-prefeito de Caracas Antonio Ledezma e de Leopoldo López, líder do partido Vontade Popular, Mitzy Capriles e Lilian Tintori, respectivamente, participaram nesta quinta de uma audiência na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado. Segundo elas, hoje há 89 presos políticos na Venezuela, todos eles opositores do governo de Nicolás Maduro.
Ao lado de Renan, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) também criticou que chamou de "omissão do governo". "Um País como Brasil, que tem como o presidente da República uma ex-presa política, não pode se calar quando assiste, num país vizinho, um governo manter quase 90 presos políticos", afirmou.
CPI da Petrobras aprova oitiva de ex-deputados presos em Curitiba
A CPI da Petrobras aprovou nesta quinta-feira, os requerimentos de convocação dos ex-deputados federais André Vargas (sem partido-PR), Luiz Argôlo (SD-BA) e Pedro Corrêa (PP-PE), todos presos em Curitiba.
Na segunda-feira, 11, os parlamentares farão a oitiva de presos na Operação Lava Jato em Curitiba. De acordo com a presidência da CPI, os depoimentos serão no auditório da Justiça Federal, a partir das 9h, e serão abertos à imprensa.
Em uma votação em bloco, os deputados também aprovaram a convocação do doleiro Carlos Habib Chater, dono do posto de gasolina em Brasília que deu nome à Operação da Polícia Federal. No pacote de convocações aprovadas também está o delegado da Polícia Federal Gerson Machado, chamado para "colaborar com as investigações" da CPI.
Na segunda-feira, 11, os parlamentares farão a oitiva de presos na Operação Lava Jato em Curitiba. De acordo com a presidência da CPI, os depoimentos serão no auditório da Justiça Federal, a partir das 9h, e serão abertos à imprensa.
Em uma votação em bloco, os deputados também aprovaram a convocação do doleiro Carlos Habib Chater, dono do posto de gasolina em Brasília que deu nome à Operação da Polícia Federal. No pacote de convocações aprovadas também está o delegado da Polícia Federal Gerson Machado, chamado para "colaborar com as investigações" da CPI.
Oi investe R$ 58 milhões no RS e mercado reage bem ao balanço financeiro do 1º tri de 2015
No primeiro trimestre de 2015, a companhia instalou mais
de 6.678 mil portas de acesso à internet banda larga no estado. Neste período,
também foram implantados mais dois novos sites de telefonia móvel 2G, 3G e 4G.
O destaque foi a Oi TV que chegou em março de 2015 a 110 mil clientes do seu
serviço no estado e foi companhia que mais cresceu nos últimos doze meses em
comparação com o mesmo mês de 2014 (48%).
Balanço
Balanço
A operadora também apresentou seu balanço financeiro nacional relativo ao 1º trimestre de 2015 em audioconferencia de imprensa com o presidente da Oi, Bayard Gontijo. O mercado está vendo com bons olhos os resultados da companhia, segundo relatórios dos bancos JP Morgan, Bradesco e New Streat Research.
Apesar do prejuízo consolidado no trimestre, o balanço da Oi registra indicadores que, de acordo com o comunicado da companhia, lhe permitem reiterar guidance para 2015 (EBITDA de rotina de R$ 7,0 a 7,4 bilhões e melhoria no Fluxo de Caixa Operacional -FCO entre R$ 1,2 e 1,8 bilhão). O prejuízo é em parte atribuído ainda ao impacto contábil da descontinuidade das operações da PT.
A receita atingiu R$ 6.841 milhões, com uma redução no ritmo de queda, que no trimestre anterior havia sido de 2%. Houve um aumento na receita média mensal por usuário, graças ao desempenho da banda larga e TV paga que permitiu um crescimento do Arpu na telefonia fixa, em bases sequenciais, de 0,7%.
Serra regulamenta PEC da Bengala e amplia para 75 anos idade para aposentadoria no serviço público
Proposta (PLS 274/2015) faz parte da regulamentação da
chamada PEC da Bengala, apresentada há dez anos pelo ex-senador Pedro Simon,
que altera de 70 para 75 anos de idade a aposentadoria compulsória dos
ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), do Tribunal de Contas da União
(TCU) e de outros tribunais superiores.
Segundo o senador tucano José Serra,
proposta significará uma economia aproximada de R$ 800 milhões a R$ 1,4 bilhão
por ano no próximo meio século
Teori recua e desta vez mantém Renato Duque na cadeia do Paraná
Renato Duque vai continuar na cadeia. Ontem à noite, o
ministro Teori Zavascki, do STF, negou um habeas corpus apresentado pela defesa
do operador petista do propinoduto da Petrobras.
Teori, que já tinha libertado Renato Duque uma vez, não teve coragem para dobrar a aposta.
Caxiense Tondo já começou a fabricar massas da italiana Barilla
Há pelo menos dois meses os italianos da Barilla concentraram nas fábricas da gaúcha Orquídea (Tondo), Caxias do Sul, a fabricação de todas as suas massas de sêmola com ovos, vendidas no Brasil.
A massa é disputadíssima em todos os supermercados.
A Tondo produz suas próprias massas e também farinhas de trigo, centeio e integral. O editor recomenda e usa todas elas.
A massa é disputadíssima em todos os supermercados.
A Tondo produz suas próprias massas e também farinhas de trigo, centeio e integral. O editor recomenda e usa todas elas.
Entenda o caso de Porto Alegre na falência múltipla do SUS
Em artigo intitulado "Sistema Único de Saúde entra em coma induzido", o Jornal do Comércio de Porto Alegre explica na sua ediçção de hoje que o problema não é de hoje nem culpa desse ou daquele governo, mas o editor está convencido de que virou tragédia nos governos do PT.
Leia tudo:
Mas o
fato é que o Sistema Único de Saúde (SUS) entrou em coma induzido há alguns
anos. Tem respirado por aparelhos ligados a oxigênio financeiro, com espasmos
oficiais. Pois, após a traqueostomia a que o SUS foi submetido pela absoluta
falta de recursos federais, e aqui no Rio Grande do Sul, a situação do paciente
SUS escancarou a sua gravidade.
Como mais de 50 milhões de brasileiros têm planos de
saúde privados - e também nestes nota-se uma demora cada vez maior no
atendimento para consultas eletivas -, apenas as classes menos favorecidas
reclamavam.
A Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira
(CPMF), muito atacada pela oposição de então, foi abolida pela nova oposição
justamente quando os que eram contra antes chegaram ao Palácio do Planalto. Na
época, em que foi extinta, rendia R$ 40 bilhões ao ano, que deveriam ir para a
saúde.
Aclamado como "a mais ampla cobertura de saúde
gratuita do mundo", o SUS sofreu, no século XXI, as dificuldades do seu
gigantismo e do avanço da medicina. Nos últimos anos, a indústria brasileira de
produtos e equipamentos médico-hospitalares deu salto de qualidade e de arrojo
que a fazem potencialmente competitiva. A aproximação com 'clusters médicos'
internacionais, onde a integração entre indústria, área de pesquisa e poder
público tem gerado avanços importantes para a saúde, começa a ser replicada
aqui e a transformar a vocação produtiva de algumas regiões do País.
Mas máquinas para o chamado diagnóstico por imagem são
caras e exigem bons recursos humanos e materiais. Na Capital, as Unidades de
Pronto Atendimento (UPAs), não serão mais construídas, ficando apenas aquelas
que já estão em funcionamento ou em fase final de acabamento. Segundo noticiado
pela Secretaria da Saúde de Porto Alegre, não tinham resolutividade. Agora, a
crise chegou nos chamados hospitais filantrópicos, acendendo o sinal não
amarelo, mas o vermelho.
A Santa Casa de Porto Alegre tem 600 leitos para o SUS e
fará menos consultas. Como ficará? Na crise global, o governo federal cortou
impostos e incentivou o consumo. Mas isso, como os remédios, tinha prazo de
validade. Saciada a demanda reprimida, veio a inação pelas compras.
Simultaneamente, Brasília perdeu arrecadação. Agora, tem que repor impostos e
rever benefícios. É antipático, mas qual é a outra solução? Enfim, se os
governos federal e estadual desligarem os aparelhos que levam o oxigênio
financeiro à saúde pública, milhares sofrerão, e o paciente SUS morrerá.
Algo precisa ser feito para repor o modelo em condições
razoáveis. A chamada "ambulancioterapia", hoje, foi substituída por
ônibus que trazem pacientes às dezenas para os grandes hospitais da Capital,
especialmente o Clínicas, o complexo Conceição e a Santa Casa, além dos
particulares com parcela de atendimento pelo SUS.
O prefeito José Fortunati alertou que a rede de saúde de
Porto Alegre atende 60% de pessoas do Interior do Estado e tão somente 40% da
Capital. É a prova de que algo está errado na distribuição hospitalar gaúcha.
Prefeituras, com ajuda federal e estadual, devem criar consórcios para
hospitais de média e grande complexidade atenderem em polos regionais.
Como está, nada reverterá o óbito do SUS. Quem quer ser o
assinante desse atestado terrível, como se a morte não fosse algo tão temido?
Algo deve ser pensado e executado logo. E a eutanásia não é tolerada no Brasil,
sabemos, mesmo quando a hipocrisia impera em alguns círculos políticos.
A MP aprovada ontem a noite reduz direitos trabalhistas. Saiba o que mudou.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira o
texto-base da medida provisória que endurece as regras para o acesso a
benefícios trabalhistas como seguro-desemprego e abono salarial. O texto
principal foi aprovado por um placar apertado: 252 votos favoráveis, 227
contrários e uma abstenção. Partidos aliados ao Planalto, entre eles o próprio
PT, mostraram resistência ao projeto, mas foram pressionados pelo governo a
aprovar a matéria para ajudar no reequilíbrio das contas públicas. O texto
precisa ser aprovado pelo Senado até o dia 1º de junho para não perder a
validade.
O PMDB fez diferença no resultado: na bancada, foram 50
votos a favor e 13 contrários à proposta. Três parlamentares não marcaram
presença. No PT, houve apenas um voto contra: o de Weliton Prado (MG). No
entanto, outros nove parlamentares não apareceram para votar. Por volta das
22h30, parlamentares da oposição faziam panelaço no plenário.
As duas emendas previstas para serem votadas nesta quarta
foram rejeitadas: uma retiraria do projeto todas as alterações que atingem o
abono salarial. Outra estendia os benefícios do seguro-desemprego a
trabalhadores rurais que tenham sido contratados por tempo determinado - os
chamados "safristas". As duas votações tiveram placar equilibrado. No
segundo caso, a diferença foi de apenas cinco votos. As votações de novas
emendas, que podem alterar a medida, devem prosseguir nesta quinta-feira.
A medida provisória 665 foi apresentada logo após a
reeleição da presidente Dilma Rousseff como parte de um pacote de ajuste fiscal
proposto para viabilizar uma economia de até 18 bilhões de reais aos cofres
públicos. Ao dificultar a concessão de benefícios trabalhistas, a petista
contraria um de seus principais motes durante a campanha: usou, à exaustão, a
expressão 'nem que a vaca tussa' para negar que mexeria nos direitos
trabalhistas. A frase acabou prejudicando a candidatura de Marina Silva (PSB)
ao Planalto.
O que endurece
Para conseguir o aval do Congresso, o governo teve de
ceder em alguns pontos da MP original, o que implicará na redução da economia
inicialmente prevista. O texto encaminhado pelo Executivo determinava, por
exemplo, que o trabalhador poderia ter direito ao primeiro acesso ao
seguro-desemprego depois de 18 meses de trabalho nos dois anos anteriores à
demissão - a legislação em vigor prevê apenas seis meses seguidos de trabalho
para a garantia do benefício. Após acordo, o relatório final decidiu por um
prazo intermediário de um ano de trabalho nos 18 meses anteriores à demissão
para a liberação do seguro-desemprego.
O texto prevê ainda a garantia do abono salarial ao
empregado que comprovar vínculo de no mínimo 90 dias no ano anterior ao do
pagamento - a lei atual determina um prazo mínimo de um mês, enquanto o governo
queria aumentar o período para 180 dias.
PT sofre calado no plenário
As mudanças foram alvo de críticas por parte dos
movimentos trabalhistas, entre eles a Força Sindical e a Central Única dos
Trabalhadores (CUT), ligada ao PT. Durante a votação nesta quarta,
manifestantes que ocuparam as galerias protestaram jogando notas de dólares
fictícias, batizadas de "PTro Dollar", com vaias ao ex-líder do PT e
ao sindicalista deputado Vicentinho (PT-SP). A sessão, que teve vários
bate-bocas, foi interrompida duas vezes. "Nós queremos demonstrar qual
história que o PT começa a reconstruir. De trabalhadores o partido não tem mais
nada. Se outrora defendeu a classe trabalhadora, a legenda hoje mostra de
maneira definitiva uma aliança em outra direção - em direção ao capital, e não
mais ao trabalho. Isso fica claro quando o PT retira benefícios aos
trabalhadores", disse o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP).
PDT e PP do RS fecharam em peso com a oposição
De acordo com a lista que o editor conseguiu esta manhã na secretaria da Câmara, 18 deputados votaram contra e 12 votaram a favor da MP do ajuste fiscal, exatamente a que reduz direitos dos trabalhadores.
30 deputados gaúchos votaram (veja lista a seguir).
Oposição - Não houve uma única defecção nas bancadas do PP, PDT e PSB, mas o PMDB rachou ao meio. Onyx, Marchezan e João Derly garantiram os votos de bancadas de um só deputado, no caso DEM<, PSDB e PCdoB.
Governo - PT votou fechado e levou junto dois deputados do PMDB, um do PRB e outros dois do PTB e do PSD.
Caso a votação dependesse dos deputados gaúchos, o governo e o PT teriam sido fragorosamente derrotados ontem a noite.
30 deputados gaúchos votaram (veja lista a seguir).
Oposição - Não houve uma única defecção nas bancadas do PP, PDT e PSB, mas o PMDB rachou ao meio. Onyx, Marchezan e João Derly garantiram os votos de bancadas de um só deputado, no caso DEM<, PSDB e PCdoB.
Governo - PT votou fechado e levou junto dois deputados do PMDB, um do PRB e outros dois do PTB e do PSD.
Caso a votação dependesse dos deputados gaúchos, o governo e o PT teriam sido fragorosamente derrotados ontem a noite.
Estes 12 deputados gaúchos votaram pela redução dos direitos dos trabalhadores, portanto com o PT e com Dilma
De acordo com a lista que o editor conseguiu esta manhã na secretaria da Câmara, estes 12 deputados federais gaúchos votaram a favor do governo, do PT e portanto a favor da MP que reduz direitos dos trabalhadores:
PT
Maria do Rosário, Bohn Gass, Fernando Marroni, Henrique Fontana, Paulo Pimenta, Marco Maia e
PRB
Carlos Gomnes
PSD
Danrlei de Deus
PTB
Luiz Carlos Busatto
PMDB
Darcísio Perondi e Osmar Terra
PT
Maria do Rosário, Bohn Gass, Fernando Marroni, Henrique Fontana, Paulo Pimenta, Marco Maia e
PRB
Carlos Gomnes
PSD
Danrlei de Deus
PTB
Luiz Carlos Busatto
PMDB
Darcísio Perondi e Osmar Terra
Estes 18 deputados gaúchos votaram contra a redução dos direitos dos trabalhadores
Estes deputados do RS votaram contra a MP que suprime direitos dos trabalhadores, alinhando-se com a oposição e votando contra o governo Dilma e o PT na Câmara:
PMDB - José Fogaça e Alceu Moreira
PDT - Afonso Mota, Giovani Cherini e Pompeo de Matos
PP - Afonso Hamm, Covati Filho, Jerônimo Goergen, José Otávio Germano, Luiz Carlos Heinze e Renato Molling
PTB - Sérgio Moraes e Ronaldo Nogueira
PSB - Heitor Schuch e José Stédile
PCdoB - João Derly
PSDB - Marchezan Júnior
DEM - Onyx Lorenzoni
PMDB - José Fogaça e Alceu Moreira
PDT - Afonso Mota, Giovani Cherini e Pompeo de Matos
PP - Afonso Hamm, Covati Filho, Jerônimo Goergen, José Otávio Germano, Luiz Carlos Heinze e Renato Molling
PTB - Sérgio Moraes e Ronaldo Nogueira
PSB - Heitor Schuch e José Stédile
PCdoB - João Derly
PSDB - Marchezan Júnior
DEM - Onyx Lorenzoni
Desemprego cresce no país e chega a 7,9%
É o pior resultado desde o primeiro semestre de 2013,
quando marcou 8%; número de pessoas sem trabalho chega a 7,9 milhões
Eis os 8 deputados do DEM que traíram a oposição e votaram com Dilma e o PT
Estes são os deputados do DEM que ontem a noite traíram a oposição, votando a favor da MP do governo que retira direitos dos trabalhadores:
Rodrigo Maia, Rio
José Aníbal, Paulo Azi,Claudio Cajado, Elmar Nascimento, todos da Bahia
Marcelo Aguiar, SP
Misael Varela e Carlos Melles, Minas
Rodrigo Maia, Rio
José Aníbal, Paulo Azi,Claudio Cajado, Elmar Nascimento, todos da Bahia
Marcelo Aguiar, SP
Misael Varela e Carlos Melles, Minas
Grendene e Argenta disputam comando da Beira Rio
Continua feroz a disputa entre Alexandre Grendene e Roberto Argenta pelo controle do grupo calçadista gaúcho Beira Rio.
Roberto Argenta é o dono.
Acontece que Alexandre Grendene, Vulcabrás, que tem 12% das ações da Beira Rio, questiona a doação de 28% das ações da empresa, tudo para a Fundação Antonio Meneghetti.
Roberto Argenta é o dono.
Acontece que Alexandre Grendene, Vulcabrás, que tem 12% das ações da Beira Rio, questiona a doação de 28% das ações da empresa, tudo para a Fundação Antonio Meneghetti.
ANP vai leiloar exploração de petróleo na Bacia de Pelotas, RS
A Agência Nacional do Petróleo confirmou ontem que no dia 7 de outubro leiloará os direitos de exploração de petróleo na Bacia de Pelotas, RS.
Será a 13a. Rodada de Licitações da ANP.
Os dados sobre o leilão foram apresentados ontem, no Texas, EUA,.
A disputa licitatória envolverá 51 blocos, localizados em pontos diferentes do País.
Na reunião, estava presente o gaúcho Marcus Coester, homem do Comitê de Competetividade em Petróleo, Gás, Naval e Offshore da Fiergs
Será a 13a. Rodada de Licitações da ANP.
Os dados sobre o leilão foram apresentados ontem, no Texas, EUA,.
A disputa licitatória envolverá 51 blocos, localizados em pontos diferentes do País.
Na reunião, estava presente o gaúcho Marcus Coester, homem do Comitê de Competetividade em Petróleo, Gás, Naval e Offshore da Fiergs
Construtora de Santa Maria sorteia até BMW entre os que comprarem seus apartamentos
A Construtora Jobim resolveu sortear uma BMW entre os compradores que decidirem morar no Residencial São Pio.
Em Santa Maria, RS.
São apartamentos que custam a partir de R$ 300 mil.
Em Santa Maria, RS.
São apartamentos que custam a partir de R$ 300 mil.
Pressão da RBS pode ajudar extinção da Uergs e do TJM
O governo espera que a RBS ponha pressão sobre a extinção da Uergs de modo tão forte quanto põe em relação ao fim do Tribunal de Justiça Militar.
OAB do RS fará nova pressão sobre o STF para decidir ação sobre dívida com a União
A OAB do RS decidiu recrudescer no caso da ação que moveu no STF para revisão do cálculo da dívida do governo estadual com a União.
Inclusive no ítem que trata do serviço da dívida.
A relatora do caso é Rosa Weber.
Inclusive no ítem que trata do serviço da dívida.
A relatora do caso é Rosa Weber.
Votos dos deputados do DEM confirmam que fusão com PTB é adesão oblíqua ao governo do PT
Ao lado, ACM Neto, prefeito de Salvador. Ele comanda a adesão do DEM ao PTB, tudo para ficar mais perto do governo. -
Os oito deputados do DEM que ontem a noite votaram com o governo, traindo a oposição, comprovam a desconfiança do deputado Onyx Lorenzoni e do senador Ronaldo Caiado, segundo a qual a fusão desejada por eles com o PTB representa apenas uma decisão oblíqua de adesão ao Planalto.
É tudo comandado pelo prefeito de Salvador, ACM Neto.
Leia nota a seguir sobre os votos.
Os oito deputados do DEM que ontem a noite votaram com o governo, traindo a oposição, comprovam a desconfiança do deputado Onyx Lorenzoni e do senador Ronaldo Caiado, segundo a qual a fusão desejada por eles com o PTB representa apenas uma decisão oblíqua de adesão ao Planalto.
É tudo comandado pelo prefeito de Salvador, ACM Neto.
Leia nota a seguir sobre os votos.
Deputados do DEM garantiram a aprovação do ajuste fiscal de Dilma
Rodrigo Maia e José Carlos Aleluia, além de outros seis deputados do DEM, mais colaboradores do PSB, PV e Solidariedade, votaram ontem com o governo, aprovando o ajuste fiscal por 252 x 227.
Caso tivessem mantido a posição de oposição que seus Partidos defendem, a primeira parte do ajuste fiscal não teria passado e o mandato de Dilma estaria por um fim.
A Folha de S. Paulo de hoje conta que eles se reuniram com Michel Temer, a pedido
de ACM Neto.
Lucro da Gerdau caiu 39,3% no trimestre
O grupo Gerdau divulgou ontem os resultados do primeiro trimestre. No período, o lucro líquido caiu 39,3% em relação a igual período do ano passado. O valor amealhado foi de r$ 267 milhões.
Na comparação com o quarto trimestre do ano passado, a queda foi de 32,1%.
O balancete foi divulgado ontem.
A companhia atribuiu o mau resultado à variação do câmbio, mas também à queda da produção, que no período foi 4,7% menor.
Na comparação com o quarto trimestre do ano passado, a queda foi de 32,1%.
O balancete foi divulgado ontem.
A companhia atribuiu o mau resultado à variação do câmbio, mas também à queda da produção, que no período foi 4,7% menor.
Assembléia ouvirá as 9h o secretário Feltes
O presidente da Comissão de Finanças da Assembléia, deputado Luiz Lara, PTB, quer abrir as 9h a reunião que terá como convidado o secretário da Fazenda, Giovani Feltes.
O deputado disse ao editor que amanhã será a vez do ex-secretásrio Odir Tonollier.
"Queremos ouvir cada um sobre o cenário das finanças estaduais, mas sobretudo para desenhar saídas para a crise", avisou Luiz Lara.
O deputado disse ao editor que amanhã será a vez do ex-secretásrio Odir Tonollier.
"Queremos ouvir cada um sobre o cenário das finanças estaduais, mas sobretudo para desenhar saídas para a crise", avisou Luiz Lara.
Pista maior do Salgado Filho não precisa de licitação, mas licitação sairá; tem dinheiro, mas o dinheiro foi para o caixa único do governo. E ?
O senador Lasier Martins, PDT, replicou ontem o que ouviu do ministro da Aviação Civil, o gaúcho Eliseu Padilha:
- A conclusão da pista do aeroporto Salgado Filho não depende de licitação própria, porque o dinheiro está assegurado, mas a licitação será feita por "segurança" e o dinheiro existente foi para o "caixa único" do governo.
E la nave va.
A gauchada acredita em tudo.
- A conclusão da pista do aeroporto Salgado Filho não depende de licitação própria, porque o dinheiro está assegurado, mas a licitação será feita por "segurança" e o dinheiro existente foi para o "caixa único" do governo.
E la nave va.
A gauchada acredita em tudo.
Rosane Oliveira, RBS, diz que panelaço é lição para Lula e o PT
Sob o título "Panelaço é lição para Lula e PT", a editora de Política da RBS, jornalista Rosane Oliveira, adverte aos líderes do PT:
- Se eles ainda não tinham se dado conta de que
o desgaste provocado pela Operação Lava-Jato vai muito além da
rejeição à presidente Dilma Rousseff, o panelaço de terça-feira se
encarregou de escancarar a realidade. A crise de popularidade atingiu também o
ex-presidente Lula, que nos oito anos de mandato se beneficiou do efeito tefal:
nele, nada colava.
Leia tudo:
Lula saiu ileso do mensalão. Conseguiu se reeleger e
fazer de Dilma sua sucessora. Os petistas se agarraram à ilusão de que o
desgaste do escândalo na Petrobras ficaria restrito à presidente e que Lula
seguiria como a reserva do partido para 2018. Esqueceram que foi no mandato
dele que a corrupção explodiu na Petrobras. Que foi no governo dele que
cresceram as unhas de Paulo Roberto Costa, Nestor Cerveró e Renato Duque,
demitidos por Dilma.
Ministro do STF concede prisão domiciliar a executivo da
Galvão Engenharia
Depois de anos apontando os malfeitos dos adversários,
acusando sem provas e se apresentando como a face ética do país, o partido
enfrenta o maior desgaste de sua história. Como diria o próprio Lula, nunca
antes na história deste país tanta gente bateu panelas para expressar
descontentamento com o PT.
Combinado pelas redes sociais, o protesto não ficou
restrito aos bairros de classe média e alta. Esse é o primeiro dado que os
líderes petistas precisam levar em conta na hora de avaliar os erros que
levaram à perda do patrimônio político acumulado ao longo de 35 anos. Como Lula
foi a estrela do programa em que Dilma só apareceu de relance, foi ele quem
saiu chamuscado.
Antes de a propaganda ir ao ar, já se sabia que o PT
anunciaria a expulsão dos filiados que vierem a ser condenados. Tentar
recuperar a credibilidade com uma promessa dessas é tão inútil quanto alardear
que os diretórios não vão mais receber doações de empresas privadas. Quem vai
acreditar que é sincero, se os condenados do mensalão seguem filiados e se as
contribuições de empresas continuam liberadas para os candidatos?
Depois do panelaço, os petistas terão de fazer um
exercício de humildade, se quiserem evitar uma derrocada na eleição de 2016.
Sem candidatos viáveis nas principais capitais, o PT corre o risco de passar de
protagonista a coadjuvante.