Olha o PT aí de novo, agora com Erenice Guerra e sua quadrilha no Carf, Operação Zelotes

Sabe quem era o petista na roubalheira da Receita Federal?

Erenice Guerra.

A Veja, hoje, tem uma reportagem devastadora sobre a operação Zelotes.

Erenice Guerra, quando ainda era a principal assessora de Dilma Rousseff, na Casa Civil, recebeu um e-mail de seu irmão com o nome de quatro advogados para compor o conselho do Carf. Ela respondeu:

"Estou enviando o currículo dos meninos. Bjs".

Os quatro meninos se tornaram conselheiros do Carf. E um deles, José Ricardo da Silva, considerado um dos chefes da quadrilha da Receita Federal, se tornou seu sócio depois que ela foi demitida da Casa Civil.

A PF apreendeu um contrato de Erenice Guerra com a Huawei, em que ela se comprometia a prestar "serviços profissionais relativos à defesa fiscal da contraente no âmbito da Administração Tributária Federal", negociando um débito de 705 milhões de reais da empresa com a Receita Federal. José Ricardo da Silva, que na época ainda era conselheiro do Carf, aparece como seu parceiro na transação, de acordo com o contrato de gaveta assinado por Erenice Guerra.

CLIQUE AQUI para ler toda a reportagem.

A Huawei está na lista dos investigados da Operação Zelotes

A Huawei é uma das 70 empresas sob investigação da Polícia Federal dentro da operação Zelotes, que investiga um esquema de corrupção no Carf (Conselho de Administração de Recursos Fiscais) pelo qual empresas pagariam para reduzir e, em alguns casos, zerar, débitos com a Receita Federal.

A revelação é da Folha de São Paulo, que publicou a lista nesta quarta-feira, 01.

De acordo com a lista, a fabricante chinesa de equipamentos de telecomunicações deveria R$ 733,18 milhões, o nono maior valor na lista.

Em 2014, instalou a criação de um centro de inovação no Tecnopuc, parque tecnológico da PUC-RS, em Porto Alegre.

Assassinato de sargento e filho comprovam que a polícia já não consegue proteger nem a polícia no RS

A desordem pública no RS passou a atingir níveis de verdadeiro caos, o que se comprova não apenas por quatro bancos assaltados nesta madrugada, mas também pela notícia de que um sargento da Brigada Militar e o filho dele foram assassinados por volta do meio-dia desta sexta-feira, em Alvorada, na Região Metropolitana.

O PM estava de folga e com trajes civis quando foi atingido pelos disparos — levado ao hospital da cidade, não resistiu aos ferimentos e morreu. O filho dele, identificado como Ismael, 17 anos, morreu no local.


O sargento foi identificado como Milton de Pádua Martins, 52 anos, que estava lotado no 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), da Capital. O local do crime foi a Rua Campos Verdes, no Bairro Salomé.

Polícia está atrás do "milagre do enriquecimento" na Casa Civil da Presidência

O poder do chefe da Casa Civil da Presidência da República, como quase tudo no governo do PT, é uma relação incestuosa entre o partido e o Estado. José Dirceu, que foi ministro da Casa Civil na fase inicial do primeiro mandato de Lula, já abriu os trabalhos ampliando os poderes de sua pasta.

Ele comandava a máquina partidária e vendeu aos radicais a ideia de que Lula só se elegeria em 2002 com a suavização do discurso socialista estatizante e hostil ao livre mercado. Deu certo, e a figura de leão vegetariano colada a Lula funcionou na costura das alianças e nas urnas. Em retribuição, José Dirceu tornou-se superministro, condição que alardeava aos quatro ventos com variações desta frase: "Ele é o presidente, mas quem manda no governo sou eu".

Dirceu e a Casa Civil foram os guardiões e os fiadores dos acertos e compromissos firmados com políticos poderosos e grandes empresários. Parte desse enorme poder encarnado por Dirceu na Casa Civil foi passada a seus sucessores na pasta. Com o poder, tornou-se hereditário também o hábito de o titular usar o ministério como balcão de negócios e, uma vez fora, lançar mão de sua influência junto a quem ficou para continuar operando.

CLIQUE aqui para ler a matéria completa na revista Veja deste final de semana.

Dilma e Levy comparecem ao velório de Thomaz Alckmin

A presidente Dilma Rousseff ficou cerca de 15 minutos no velório de Thomaz Rodrigues Alckmin, filho mais novo do governador de São Paulo, Geral Alckmin (PSDB).

A presidente usou uma entrada privativa do hospital israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde acontece o velório, e já deixou o local sem falar com a imprensa.

A presidente veio acompanhada do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que embarcou com ela em Brasília, e dos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e de Comunicação, Edinho Silva.

Governo impõe outra cobrança de impostos a empresas

O governo federal restabeleceu a cobrança de PIS/Cofins sobre os ganhos financeiros das grandes e médias empresas, com exceção de bancos, 10 anos depois de os tributos terem sido zerados. A medida, regulamentada pelo Decreto 8.426, publicado na quarta-feira à noite, em edição extra do Diário Oficial da União, deve render ao governo R$ 6,48 bilhões anuais. Neste ano, o ganho será de R$ 2,7 bilhões, já que a mudança produzirá efeito a partir de agosto.

Pelo decreto, as alíquotas incidentes sobre as receitas financeiras de pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não cumulativa voltam a ser de 0,65%, no caso das contribuições ao Programa de Integração Social e de Formação ao Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep), e de 4%, quando se tratar da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Elas haviam sido reduzidas a zero pelo Decreto 5.422 de 9 de maio 2005.

O aumento da tributação alcança inclusive receitas decorrentes de operações de hedge (proteção contra desvalorização cambial). As mudanças passam a valer a partir de 1º de julho de 2015 e atingirão cerca de 80 mil empresas.

O efeito financeiro ocorrerá a partir do mês seguinte. Serão afetadas empresas comerciais e industriais de grande porte, sujeitas à apuração do imposto de renda pelo lucro real e à não cumulatividade do PIS/Cofins. Instituições financeiras não são tributadas.

Vivo confirma que fez um Programa de Demissão Voluntária em fevereiro

Telefônica Vivo confirmou que realizou um Programa de Demissão Voluntária (PDV), em fevereiro, no quadro de colaboradores de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A empresa negou, no entanto, que exista alguma definição sobre uma suposta reorganização com a compra da GVT.

Em nota enviada à imprensa, a companhia não revela o número de trabalhadores que aderiram ao PDV e justifica que a reorganização foi feita para obter maior sinergia de processos e atividades, a fim de enfrentar os desafios de mercado.

Luciana Genro demonstra falta de escrúpulos e muita desumanidade ao falar sobre a morte do filho de Alckmin

É inescrupuloso e politicamente desprezível o post da funcionária da bancada do PSOL na Assembléia do RS (R$ 16 mil mensais, sem exigência de ponto) sobre a morte do filho do seu adversário, o governador Geraldo Alckmin:

"Tudo bem lamentar a morte do filho do Alckmin. Lamento também. Mas pq não lamentam tbem a morte do menino de 10 anos, vítima de bala perdida?", postou Luciana Genro, no Twitter, nesta sexta-feira, ao comentar as mortes de Thomaz Alckmin, morto num acidente aéreo.;

Luciana Genro usa mais uma vez sua falta de escrúpulos e até de respeito familiar, ao usar a Conjunção Coordenada Sindética Adversativa para depreciar o acidente aéreo que vitimou Thomaz. Ela tentou fazer demagogia barata ao comparar a morte do filho do governador à morte de Eduardo de Jesus, vítima de uma bala perdida no Morro da Alemão.

A má educação que recebeu em casa, tem custado dissabores para Luciana Genro. O mais grave deles foi durante a campanha eleitoral, quando em pleno debate de TV levou palmadas de Aécio Neves e até de Dilma.

. Luciana, que teve 1,6 milhão de votos na última disputa presidencial, com o seu posto desumano e destrambelado, atraiu até mensagens iradas, que pediam sua morte. 

São Leopoldo dribla herança maldita e investe em uniformes para 21 mil alunos das escolas municipais

O prefeito investe também em nova grade curricular - muito mais moderna.


O prefeito de São Leopoldo, Grande Porto Alegre, RS, 200 mil habitantes, mandou ao editor a foto ao lado para demonstrar que mesmo em meio às dificuldades financeiras que herdou de sucessivos governos do PT, ele acaba de viabilizar  uniformes para os 21 mil alunos do município, em uma aplicação de cerca de R$ 3 milhões.

O que disse o prefeito Aníbal Moacir, do PSDB:

- Investimos muito na educação. E não se limita a ítens materiais. O próprio currículo das escola smunicipais acabam de ser enriquecidos com a instituição do inglês nas escolas municipais, além da adoção do programa Mente Inovadora para acelerar o ensino e o aprenziado de matemática e lógica, 

Uma outra medida da administração é utilizar parte da verba que não foi aplicada no carnaval deste ano na instalação de ar condicionado em 11 escolas municipais. 

Segundo o Prefeito, as dificuldades financeiras "não serão vencidas de uma para outra.As mudanças na gestão e na estrutura do município são graduais. Mas é fundamental deixar claro para a população que nossa prioridade é investir o que temos no que é mais importante para o presente e o futuro de São Leopoldo". 

APrefeitura anunciará a qualquer momento o projeto de novo Complexo Hospitalar, em parceria com a Unisinos e grupo Mãe de Deus.

Artigo, André Vanoni Godoy, Zero Hora - De quem é a conta ?

Nunca se discutiu tão aberta e criticamente o emprego do chamado dinheiro público como nestes tempos de agora. Talvez porque o partido que hoje governa o país tenha sido durante toda sua história pré-poder um vigilante atento ao emprego das verbas públicas e, estando no poder, emprega o dinheiro tão mal ou pior do que aqueles a quem tanto criticou.

Mas talvez o que realmente esteja incomodando a sociedade é que ela nunca sentiu com tanta intensidade a sangria tributária a que está sendo submetida, que desidrata o bolso do mais humilde ao mais abonado cidadão. Afinal, em média, mais de 60% (revista Veja, ed. 1.864) da renda dos brasileiros, entre impostos diretos, indiretos e aquilo que o governo vende mas não entrega - educação, saúde e segurança - são covarde e impunemente subtraídos da renda de cada um de nós todo santo mês. E tudo em nome de um contrato eleitoral que outorga aos governantes a administração dos recursos arrancados da sociedade, na suposição de que o fazem sempre no melhor interesse da... sociedade. Mas será que é assim que acontece? Tudo indica que não.

O exemplo mais gritante e ofensivo vem de uma prática comum do partido que governa o país, quando obriga os funcionários públicos a ele filiados a darem uma expressiva parcela de seus salários aos cofres da agremiação. Ou seja, você, leitor, hoje contribui, querendo ou não, para sustentar o PT. Você, contribuinte gaúcho, durante o governo estadual passado, deu dinheiro para a compra da sede do PT em Porto Alegre e, hoje, é um doador da campanha do senhor Raul Pont à prefeitura. Você, contribuinte paulista, gaúcho, carioca, capixaba, mineiro, brasileiro, querendo ou não, faz doações compulsórias para a campanha da dona Marta Suplicy ao governo da capital paulista.

E que dinheiro é esse que ajuda a financiar as campanhas municipais do PT por todo o país? A seguir a lógica contábil prevalente, é dinheiro público, porque o salário dos funcionários públicos filiados ao PT é pago pelo contribuinte através dos tributos arrecadados pelo governo e, como parte deste salário vai para os cofres do PT, o partido está sendo financiado por dinheiro público. Parece uma lógica simplista. E é. Na verdade, não é dinheiro público. É muito pior do que isto. É o seu dinheiro, caro leitor, que financia as campanhas, as festas, os jardins e os galinheiros da Granja do Torto. A lógica correta é: não existe dinheiro público, pelo simples fato de que o governo não produz nada que não seja "fundeado" pela sociedade, quer ela queira, quer não.

É por isso que esta onda de inconformismo com a elevada carga tributária tem uma lógica anterior a esta que todo mundo vê, de que o governo arrecada demais e usa mal o que arrecada. O que importa à sociedade é ter a exata compreensão de que é o seu dinheiro que o governa usa, não o dos governantes. O papel que cabe a cada um de nós é cobrar do presidente que faça aquilo para o que foi eleito, usando nosso dinheiro para o bem da sociedade, não do seu partido ou do seu projeto de poder. Para início de conversa, os governos do PT, a começar pelo governo federal, devem parar de contratar funcionários públicos "de balaio" a fim de engordar o caixa do partido, deixando a criação de empregos para a iniciativa privada.

Eu não sei quanto a você, caro leitor, mas eu não quero o meu dinheiro sendo usado para ornar os jardins do Torto com a estrela do PT ou para comprar avião novo para o Lula fazer turismo internacional, exibindo-se como avis rara para uma platéia estupefata (ainda existe gente assim?). Eu quero usar o meu dinheiro para pagar salários maiores e a todos os trabalhadores brasileiros, gerando mais renda e crescimento econômico para o país. Eu quero pagar menos tributos para poder investir mais na produção de bens e serviços, para comprar mais, para estudar mais, para ir mais ao cinema. E por que isto? Porque o dinheiro é meu e ninguém melhor do que eu para saber o que fazer com ele. Não existe dinheiro público. Existe o meu, e o seu. E nós não queremos que os outros o gastem por nós a favor deles mesmos. Ou queremos?

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FIERGS DEFENDE CONTEÚDO LOCAL E RESSALTA NECESSIDADE DE NOVAS ENCOMENDAS PARA ESTALEIROS DO SUL

Nesta reportagem para Petronotícias, site especializado na área de petróleo, óleo e gás, o repórter Bruno Viggiano conta que o curto prazo ainda não preocupa tanto à Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), embora o sinal amarelo já esteja aceso com a falta de novos projetos para o setor naval gaúcho. 

Leia a entrevista a seguir a consistente entrevista com Marcus Coester, coordenador do comitê de Petróleo e Gás da Fiergs. Marcus é diretor da Coester, RS, e foi presidente da AGDI.

A política de conteúdo local levou diversas empresas voltadas para o mercado de óleo e gás para o Rio Grande do Sul, e este ponto é uma das principais bandeiras da federação, que defende a manutenção da política. Para atender aos planos da Petrobrás, toda uma estrutura foi montada no entorno dos estaleiros instalados na região Sul, desde restaurantes e hotéis para os trabalhadores, até pequenos e médios fornecedores de serviços. O pré-sal serviu para alavancar ainda mais o potencial da região, mas a paralisação de diversos projetos por conta da Operação Lava-Jato pode se tornar um grande problema para as empresas que foram para lá. Demissões em estaleiros já são recorrentes, mesmo com projetos ainda sendo desenvolvidos. Se nos próximos dois ou três anos não surgirem novos projetos, a situação será realmente preocupante, avalia o coordenador do comitê de P&G da Fiergs, Marcus Coester. O desenvolvimento do campo de Libra é cercado de expectativas, já que com ele vem junto a esperança de novos processos licitatórios, mas Coester diz que ainda estão avaliando as perspectivas.

Como a Fiergs avalia o atual momento do setor de óleo e gás?
Dentro de um panorama de longo prazo, a importância mundial do petróleo vai continuar muito grande, sendo o centro da matriz energética mundial por pelo menos mais 30 anos. Nesse cenário, o Brasil está em uma posição favorável, sendo estratégico o pré-sal. Esta crise que estamos vivenciando tem prazo limitado. A situação, no momento, é grave, mas partimos do princípio de que a Petrobrás já começou a arrumar a casa.
Qual a maior preocupação da Fiergs com o momento vivido?
Temos uma preocupação política muito grande com a questão do conteúdo local. Esta política vem sendo construída há muito tempo, e a Petrobrás já a praticava, de uma forma ou de outra, antes mesmo do governo Lula, que passou a sistematizar e sincronizar a questão. Com o pré-sal, foi aberto um potencial extraordinário, que acabou se desvirtuando por conta da corrupção da Operação Lava-Jato. Seguimos acreditando na política do conteúdo local, mas esperamos que continue sendo aprimorada pelo Governo Federal e pela ANP, não podendo ser uma decisão empresarial da Petrobrás.
Quem mais tem sofrido com a retirada de projetos do país?

Temos visto diversas empresas que não estão envolvidas em casos de corrupção sendo punidas. Nós pedimos respeito aos que investiram e acreditaram nesse potencial. São empresas de toda a cadeia de óleo e gás, desde multinacionais até pequenas empresas que dependem desse negócio. Não é aceitável que empresas sejam punidas por problemas exteriores a ela.

CLIQUE AQUI para ler tudo. 

OAB do RS repele uso de sua marca pelo PT no caso da campanha contra redução da maioridade penal

O editor recebeu ontem a noite e publica a nota a seguir, ignorada pelos jornais diários desta sexta:

OAB/RS repudia uso da logomarca da entidade pelo PT

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Rio Grande do Sul (OAB/RS) vem a público manifestar repúdio ao ato do Partido dos Trabalhadores (PT), em razão da utilização, em suas redes sociais, da logomarca oficial da entidade, de forma indevida e sem autorização.

A OAB reafirma seu compromisso com a defesa da Constituição e do Estado democrático de Direito, reiterando que, ao longo de sua história de mais de 80 anos, segue como uma instituição apartidária.

O posicionamento histórico da OAB contra a redução da maioridade penal, semelhante à da agremiação citada, não se relaciona com nenhum partido político.


Desta forma, não coadunamos com a associação da logomarca oficial da OAB com qualquer movimento com vínculos partidários e ideológicos.

"Quem não faz negociata, se fode", diz conselheiro do “tribunal” da Receita

O jornal O Estado de S. Paulo diz hoje que grampo da PF pegou, em 25 de agosto de 2014, o conselheiro Paulo Roberto Cortez, alvo da Operação Zelotes; segundo ele, só “coitadinhos” têm de pagar impostos

A reportagem é de Fábio Fabrini, Andreza Matais e Fausto Macedo. Leia tudo:

Em conversa interceptada pela Polícia Federal, um dos integrantes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), espécie de “tribunal” que avalia recursos de contribuintes em débito com a Receita, afirma que o órgão se tornou um “balcão de negócios” e, no cotidiano de julgamentos, quem não faz “negociata” leva a pior.

Na escuta, o conselheiro Paulo Roberto Cortez, um dos investigados por participação no esquema para favorecer grandes empresas, afirma ainda que só “coitadinhos” têm de pagar impostos.

“O Carf tem de acabar, não pode. Quem paga imposto é só os coitadinhos (sic)”, constata ele em um telefonema. “Quem não pode fazer acordo, acerto – não é acordo, é negociata -se fode”, continua ele.

CLIQUE AQUI para ler toda a reportagem e ouvir o áudio.


Artigo, Rodrigo Constantino - Propinas de norte a sul: alguém ainda fica surpreso? Ou: Os trilhos da corrupção

O ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, já havia dito em sua delação premiada que o tipo de esquema de corrupção existente na estatal de petróleo também existe em outros setores. Agora é oficial: o presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, confessou à Justiça que a empresa pagou propina para executar obras na Ferrovia Norte-Sul, nos mesmos moldes das operações que foram feitas com os contratos da Petrobras, inclusive com formação de cartel entre as empresas.

O executivo admitiu que o esquema irrigou os cofres de partidos políticos e agentes públicos. As declarações foram feitas em depoimento de delação premiada aos investigadores da Operação Lava-Jato. Na Norte-Sul, a empreiteira participou de contratos no valor de R$ 1 bilhão, assinados em 2010 com a Valec, estatal ligada ao Ministério dos Transportes que administra as ferrovias brasileiras.

Mais uma estatal? Não posso acreditar! É muita coincidência, não é mesmo? Não, não é. É a pura consequência lógica do perverso mecanismo de incentivos em jogo, somado ao clima de impunidade que impera em nosso país. As estatais são palcos de tanta corrupção pois lidam com recursos da “viúva”, e o que é de todos não é de ninguém. Ou melhor: é dos que metem a mão neles em nome do “povo”.

A Valec frequentou com assiduidade as páginas de meu livro Privatize Já, no qual sustento que a corrupção é o resultado mais provável do sistema que transforma o estado em empresário. Abaixo, alguns trechos para que o leitor veja que, de novo nisso tudo, só mesmo a magnitude a que o lulopetismo levou a corrupção em nosso país:

Soluções criativas de mercado têm surgido, como a parceria com clientes, que compram os vagões e fecham contratos de longo prazo para transporte cativo. Isso é ganho de competitividade dos clientes, significando mais receita para eles. A busca do lucro é uma força propulsora sem igual, impulsionando todos a atenderem melhor seus clientes.

Por outro lado, a parte do setor que continua sob os cuidados do governo vai de mal a pior. A estatal Valec, responsável pela construção da Norte-Sul, fez um levantamento em junho de 2012 que apontou uma necessidade de despesa extra na casa dos R$ 400 milhões para consertar falhas na estrutura e nos trilhos.

Erros grosseiros foram encontrados, tanto nos trilhos como nos pátios logísticos. O atual presidente da empresa, José Eduardo Castello, declarou em entrevista ao jornal Valor Econômico: “Tocaram os trilhos e não fizeram os pátios, ou seja, hoje não tenho onde carregar o trem. Ainda que toda a linha estivesse pronta, não teria onde estacionar para receber e entregar a carga”.

A ferrovia teve sua construção iniciada em 1987, durante o governo Sarney. Duas décadas depois de total abandono, as obras foram retomadas em 2007, ano em que a Vale assumiu, por R$ 1,4 bilhão, em pleno governo do PT (como veremos mais à frente) a concessão dos mais de 700 quilômetros da parte norte da ferrovia.

Com cerca de dois mil trabalhadores envolvidos nas obras e com um orçamento total de US$ 6,7 bilhões, a Norte-Sul é um dos maiores empreendimentos de transporte do mundo. Não surpreende mais nenhum leitor deste livro o fato de que tantos recursos sob controle estatal produzam atrasos, superfaturamento e claros sinais de incompetência.

O Tribunal de Contas da União (TCU) tem acompanhado de perto as obras, chegando a recomendar sua paralisação por conta de irregularidades encontradas. Em 2010, o TCU exigiu que a estatal Valec fizesse a correção de diversos itens do edital da ferrovia, levando a uma redução de quase R$ 170 milhões no orçamento original. O TCU verificou que o dormente, para dar um exemplo, custava R$ 300 para a estatal, enquanto na Transnordestina, negócio privado, ficava por R$ 220.

A polícia já constatou superfaturamento de pelo menos R$ 129 milhões só na construção de trechos da ferrovia em Goiás. A apuração trecho a trecho aponta sobrepreço de 20% no orçamento inicial. O ex-presidente José Francisco das Neves, o Juquinha, chegou a ser preso pela Polícia Federal na operação “Trem pagador”, no começo de julho de 2012.

Ele comandou a empresa de 2003 a 2011, período em que seu patrimônio deu um salto espetacular. Quando chegou à Valec, Juquinha tinha patrimônio declarado de R$ 1,5 milhão, e o último dado somava R$ 18 milhões, sendo que, pelos cálculos dos investigadores, só os bens identificados até o momento da prisão chegavam a R$ 60 milhões!

O leitor entende melhor agora porque o PT adora estatais e odeia a privatização? Na Embraer, na CSN e na Vale não dá para montar esses esquemas enormes de desvio de recursos para o caixa do partido ou para contas na Suíça. Essas empresas privatizadas são umas chatas! Esses acionistas capitalistas “gananciosos” insistem em querer lucrar, e para isso cuidam com esmero do caixa da empresa, impedindo falcatruas e desperdícios. Uns insensíveis!


Agora: imagina o que há por baixo dos empréstimos sem transparência do BNDES, cujos desembolsos anuais saíram da casa dos R$ 35 bilhões para R$ 200 bilhões na era do lulopetismo. Já perguntei aqui e pergunto novamente: quando vão investigar o BNDES? Quando o fizerem, talvez concluam que os montantes desviados na Valec são trocados, migalhas espalhadas pelos trilhos estatais da corrupçã

* Artigo publicado hoje no site www.veja.com.br

Gerdau pode ter pago R$ 50 milhões para sde livrar de condenação fiscal de R$ 4 bilhões. Seria a maior propina da Zelotes.

O grupo Gerdau, do empresário Jorge Gerdau Johannpeter, foi apontado pela Polícia Federal como o responsável pela maior propina descoberta na Operação Zelotes, ação que descobriu um esquema de pagamento de comissões para atenuar junto ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais multas impostas pela Receita Federal.

No caso da Gerdau, trata-se de uma comissão de R$ 50 milhões para aliviar uma condenação fiscal de R$ 4 bilhões, segundo informam os jornalistas Fábio Fabrini, Andreza Matais, Fábio Brandt e Fausto Macedo, do jornal Estado de S. Paulo.

Em nota, a Gerdau afirmou que contrata "escritórios externos" para assessorá-la em questões tributárias e que pagamentos estão condicionados ao êxito dos processos. Também segundo a Gerdau, os pagamentos não teriam sido realizados porque as ações ainda estão em curso.

Ativismo político

Além da atividade empresarial, Gerdau é também conhecido por seu ativismo político, nos últimos 12 anos dirigido a fortalecer e modernizar os governos Lula e Dilma. Neste, ele ocupou até pouco ants do estouro da Operação Zelotes a condição de condutor do Comitê de Gestão da Presidência, tendo também exercido a posição de membro do Conselho de Administração da Petrobrás nos governos Lula e Dilma. Ali, ajudou a aprovar a compra de Pasadena.. Ele foi um dos criadores do Movimento Brasil Competitivo, que defende a tese de que o setor público deve importar métodos de gestão do setor privado. Gerdau é também um dos criadores, ao lado da Editora Abril, do Instituto Millenium, um think-tank que propaga artigos de colunistas conservadores na imprensa brasileira. "Formado por intelectuais e empresários, o think tank promove valores e princípios que garantem uma sociedade livre, como liberdade individual, direito de propriedade, economia de mercado, democracia representativa, Estado de Direito e limites institucionais à ação do governo", diz o Millenium, em sua apresentação. A entidade é também apoiada pelo grupo RBS, afiliada da Globo, suspeita de pagar R$ 15 milhões para cancelar uma dívida de R$ 150 milhões.

Governo teme bloqueios de quatro rodovias estaduais

O governo estadual tem notícia de que movimentos de protesto podem bloquear as rodovias ERS-235, a ERS-020, a ERS-122 e a ERS-115.

Em virtude disso, o Piratini buscou e obteve liminares proibindo os protestos. 

A polícia sumiu: três bancos explodiram nesta madrugada em Porto Alegre

A insegurança pública em Porto Alegre bateu no teto na madrugada desta sexta-feira. É que três bancos foram explodidos e assaltados na Capital.

Um deles foi o Banrisul.

A polícia sumiu.

Pacote de Ajustes de Sartori sairá do forno este mês

O governador José Ivo Sartori só baterá o martelo depois que concluir as Caravanas da Transparência (segunda-feira o governo irá a Novo Hamburgo, na Feevale) e após realizar o seminário que ocorrerá em seguida.

A oposição do PT, que reclama da falta de projetos, abundantes no governo Tarso Genro, terá muito trabalho pela frente.

O pacote de pelo menos 30 medidas de contenção de gastos e aumento de receita, inclujsive aumento de impostos, será enviado à Assembléia ainda este mês.

Zé Dirceu faturou r$ 29,3 milhões com sua "consultoria". Mesmo na cadeia. Claro e até Telefonica davam dinheiro para o chefe do Mensalão.

A JD Assessoria e Consultoria, empresa do ex-ministro José Dirceu, faturou R$ 39,1 milhões entre 2006 e 2013, quase R$ 10 milhões a mais que os R$ 29,3 milhões discriminados na quebra de sigilo entregue aos procuradores da Operação Lava Jato.

É o que informa hoje a Folha de S. Paulo

Leia tudo:

Parte da diferença veio de pagamentos de clientes estrangeiros, não listados no relatório da Receita Federal.

A assessoria de Dirceu confirmou ter recebido dos bilionários mexicanos Carlos Slim e Ricardo Salinas, do empresário de comunicação venezuelano Gustavo Cisneros e da espanhola Telefónica.

As receitas foram declaradas no imposto de renda, mas os nomes das fontes pagadoras estrangeiras não estão discriminados porque o dinheiro chegou às contas da JD por meio de contratos de câmbio. Nesta modalidade, o contribuinte declara os valores recebidos, mas não os dados de quem fez os pagamentos.

A origem do dinheiro fica registrada no Banco do Brasil, onde as operações foram realizadas, e no Banco Central. Só é preciso discriminar ao fisco quem fez os pagamentos se cair na malha fina.

Dirceu entrou no radar da Operação Lava Jato, que apura um esquema de corrupção na Petrobras, depois que a investigação detectou que sua empresa recebeu R$ 10 milhões de empreiteiras suspeitas de formar cartel para superfaturar obras da estatal.

Editoria de Arte/Folhapress

O petista abriu sua consultoria em 2006, depois de ter o mandato de deputado cassado sob a acusação de comandar o mensalão.

Um de seus primeiros clientes foi o mexicano Carlos Slim. Os pagamentos à JD foram feitos através da Teléfonos de México, mas a natureza específica dos serviços prestados não é divulgada.

Outro bilionário mexicano, Ricardo Salinas, fez pagamentos à JD por meio da Elektra Del Milenio, a maior rede de varejo do México. Na época em que contratou o ex-ministro, o grupo de Salinas preparava a expansão para o Brasil das operações do Banco Azteca, uma instituição financeira voltada a clientes de baixa renda. O banco abriu sua sede no Recife em 2008.

Com uma fortuna de US$ 3,6 bilhões, o venezuelano Gustavo Cisneros se valeu da influência de Dirceu para se aproximar do então presidente Hugo Chávez durante o processo de renovação da concessão da Venevisión, maior canal de televisão privado do país, controlado pelo empresário. O pagamento de Cisneros à JD foi feito pela Smallwood Development.

Na quebra do sigilo da empresa de Dirceu, não há registro de pagamentos de ao menos dois grandes grupos brasileiros para quem ele teria prestado serviços.

A Vale usou as conexões políticas do ex-ministro para prospectar oportunidades de investimentos no exterior, segundo a Folha apurou.

Em 2006, Dirceu levou diretores da Vale para se encontrar com Hugo Chávez, em Caracas, e para uma audiência privada com o ditador Fidel Castro, em Havana. Em Cuba, a Vale discutia a exploração de uma mina de níquel, mas o negócio não foi adiante.

Dirceu também assessorou Eike Batista na Bolívia. O ex-ministro esteve com membros do governo Evo Morales para falar da EBX pouco antes do anúncio da nacionalização da exploração dos hidrocarbonetos na Bolívia.


A EBX, que construía siderúrgica em Puerto Quijarro, acabou deixando o país.

The Economist diz que Zelotes pode ser maior do que Lava Jato

A operação que investiga um suposto esquema de fraudes fiscais de R$ 19 bilhões na Receita Federal pode "apequenar" o escândalo de corrupção na Petrobras investigado pela operação Lava Jato, afirma uma matéria publicada na última edição da revista britânica The Economist.

As investigações da PF,MPF e RF atingem 74 empresas brasileiras, entre as quais gaúchas como RBS, Gerdau, Marcopolo, Avipal e Mundial.

A RBS admitiu, ontem, que seu problema pode estar relacionado com negócios que teve com a Telefonica, mas avisou que o caso ocorreu à sua revelia, já que o comando esteve com um escritório de advocacia e ela desconhecia o uso de lobby e propinas.

A Operação Zelotes avisou que poderá ampliar seu foco.

;Segundo a publicação, crimes de evasão fiscal no Brasil já são "um esporte nacional", fazendo menção à Operação Zelotes, deflagrada na semana passada para desarticular organizações criminosas que manipulavam julgamentos a fim de obter vantagens financeiras e evitar multas; a 'Economist' destacou que o valor desviado no esquema seria suficiente para cobrir 75% de toda a conta com a Copa do Mundo de 2014

Filho de Alckmin era co-piloto na hora do acidente. Helicóptero era da Qualicorp. Thomas será sepultado hoje.

Um dos ocupantes da aeronave que caiu na tarde desta quinta na região de Carapicuíba era Thomaz Alckmin, de 31 anos, o filho mais novo do governador Geraldo Alckmin.

Os restos mortais do rapaz foram recolhidos e serão sepultados hoje. 
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Thomaz era piloto, mas segundo assessores do governador, ele estava na condição de copiloto; aeronave pertence à empresa Seripatri, do empresário José Seripieri Filho, dono da Qualicorp. José Serpieri é amigo pessoal de Lula, que tem usado seu jatinho para deslocamentos e costuma passar férias na casa de praia do empresário. 

. Além de Thomaz, outras quatro pessoas morreram no acidente;.

A ex-esposa de Thomaz, Fabíola Trombelli, disse que falou com o governador; "Ele só chorou", relatou ela
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