O boletim Valor Investe destas manhã informa que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tentou, mas não deu: o Brasil vai perder a condição de grau de investimento em até três meses,
conforme deixou claro a agência de classificação de risco Moody's, ao listar o
que a demoveria da intenção de reduzir nota ao colocá-la ontem em revisão para
rebaixamento.
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Para não perder o rating atual, em Baa3, a Moody's quer
ter no horizonte projeções que indiquem PIB brasileiro crescendo 2% e superávit
primário também de 2%. Pode esquecer.
Como a própria agência reconhece, embora o diagnóstico
dos problemas seja conhecido, não há sinais de que a relação existente entre
Executivo e Legislativo permita que se coloque sequer no papel um plano que
preveja um ajuste fiscal dessa magnitude. Quanto mais confiar na sua execução.
Há hoje dificuldade clara até mesmo para uma meta fiscal de 0,7% do PIB em
2016, quanto mais para o triplo disso de 2017 em diante.
No primeiro momento, contudo, o anúncio da agência não
tirou o ânimo de investidores que veem no impeachment da presidente Dilma
Rousseff o passaporte para a salvação do Brasil – ainda que não esteja claro
qual superpoder Michel Temer teria para tirar o país do buraco.
Tem que perder, pra petralha ver que não se está brincando!!
ResponderExcluirBrasil, rumo ao fundo do poço, ou melhor, ao pré-sal.
ResponderExcluirDá-lhe PT.
Demorô!!!
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