Lula disse aos aliados, esta semana, com todas as letras, que o inimigo é o juiz Sérgio Moro e que conta com os ministros do STF para blindá-los, mas quer um frentão para salvar os políticos, porque segundo eles são os políticos que estão ameaçados.
Leia a reportagem de capa da Istoé de hoje, a que melhor coloca a questão.
O editor recomenda que Tarso leia tudo com atenção, porque ele acha que o acordão não foi tentado e que isto significaria vender a alma do PT ao diabo, muito embora o PT tenha feito isto há muito tempo.
Leia:
Dilma & Cunha, um acordo imoral
Na ânsia de salvar seus mandatos, a presidente da
República e o presidente da Câmara costuram um acerto que ficará na história
das práticas políticas condenáveis. Mas o conchavo pode acabar em típico abraço
de afogados
Marcelo Rocha e Débora Bergamasco
A revelação de ISTOÉ, na última semana, de que a
presidente Dilma Rousseff reincidiu nas pedaladas em 2015, conferiu data e hora
para o pontapé inicial do impeachment. O rito já estava desenhado pela
oposição. Mas uma decisão do STF suspendendo liminarmente a liturgia do
processo, ao mesmo tempo em que embaralhou o jogo do afastamento de Dilma, deu
mais poder à caneta do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. E Cunha, descolado
em se valer dos pontos fracos de aliados e adversários, não perde uma chance
dessas. O tabuleiro do xadrez político foi mais uma vez bagunçado. Os
movimentos mais bruscos partiram do Planalto. Em tentativas desesperadas de se
salvar, o governo da petista já tinha celebrado uma série de acertos espúrios.
Rolou na lama do varejo político, ao entregar os anéis e os dedos ao baixo
clero do PMDB. Demitiu auxiliares que tinha na mais alta conta durante a
desastrada reforma ministerial e alçou ao primeiríssimo escalão do Planalto
políticos mais alinhados com o ex-presidente Lula. Quando parecia que não
restava mais nada em termos de conchavos para se safar de um processo de
impedimento, Dilma passou a costurar um acordo indecente com Cunha, o deputado
enrolado com traficâncias na Petrobras que até outro dia era o seu pior
adversário. As negociações avançaram depois que o andamento ou não do
impeachment passou a depender apenas de uma decisão monocrática do presidente
da Câmara.
Assim, de arquiinimigo, o peemedebista virou o malvado
favorito de Dilma, do PT e de Lula. O acordão choca o País e chega a corar de
vergonha os próprios petistas – cujos padrões éticos já não servem de exemplo
para ninguém há muito tempo. Quem afirma não é um político de oposição, mas o
ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, do PT. Segundo ele, fazer um
acordão com Eduardo Cunha, é “entregar a alma ao diabo”.
O problema chave é que Dilma e Cunha confabulam, treinam
jogadas ensaiadas, tentam ganhar tempo, mas nunca estiveram tão fragilizados. O
acerto entre ambos é tão precário quanto a decisão do STF de cancelar o rito
inicial do impeachment – as liminares concedidas por Teori Zavascki e Rosa
Weber ainda podem ser derrubadas durante votação do mérito em plenário. Dilma
não tem poderes para garantir a salvação a Cunha. Mas o governo dispõe de meios
políticos para evitar a cassação dele no Conselho de Ética. E isso é o melhor
dos mundos para Cunha. O que ele mais teme é perder o foro privilegiado e
acabar em Curitiba, preso pelas mãos do juiz Sérgio Moro. Quem consegue
controlar a agenda da Lava Jato?
Cunha, por seu lado, pode até não deferir o pedido de
impeachment da oposição. A presidente, neste caso, ganharia um respiro
momentâneo. Nada impede, no entanto, que novas revelações empurrem Dilma ao
cadafalso. Nem que um outro presidente da Câmara, em substituição a Cunha,
coloque em marcha o processo de impedimento da petista.
Com ou sem o apoio do governo, dificilmente Eduardo Cunha
conseguirá sobreviver. Na sexta-feira 16, em parecer enviado ao STF, depois de
pedir abertura de novo inquérito, o procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, afirmou que há indícios suficientes de que o dinheiro encontrado nas
contas no exterior atribuídas ao deputado, sua mulher Cláudia Cruz e filha
Danielle Cunha “são produto do crime”. As contas de Cunha na Suíça receberam
depósitos de pelo menos 4,8 milhões de francos suíços e US$ 1,3 milhão,
equivalentes a R$ 23,8 milhões. Os documentos apresentados pelo presidente da
Câmara para abertura de uma de suas contas levaram o banco Julius Baer a
estimar seu patrimônio em mais de 37 vezes do declarado à Justiça Eleitoral.
No final da semana, a PGR também recebeu das autoridades
suíças cópias do passaporte, assinaturas e dados pessoais do presidente da
Câmara. No material, a Procuradoria identificou uma frota de carros de luxo
utilizados por Cunha e família. Entre os veículos, avaliados em R$ 940 mil, há
dois Porsches, uma BMW e cinco SUVs.
Foi incluído na denúncia o teor da delação premiada do
lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano. Em um dos depoimentos
da delação, Baiano disse que entregou entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão em
espécie no escritório do presidente da Câmara. O novo revés torna praticamente
insustentável a permanência de Cunha no comando da Câmara. E o risco de ele vir
a perder o mandato é grande. Na semana passada, um grupo de parlamentares do
PSOL e da Rede Sustentabilidade protocolou um pedido de investigação contra o
peemedebista por quebra de decoro no Conselho de Ética, assinada por cerca de
50 deputados, 32 deles da bancada do PT. Artífice, ao lado de Lula, do acordão
com Cunha, a presidente Dilma também permanece com uma espada pendendo sobre
sua cabeça. Na quinta-feira 15, os juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr,
integrantes da oposição e dos movimentos de rua protocolaram num cartório de
São Paulo um novo pedido de impeachment com base das pedaladas fiscais de 2015
reveladas com exclusividade por ISTOÉ.
Em meio às desconfianças sobre a viabilidade do acordão,
em curso até o final da semana, Dilma e Cunha pareciam encarnar uma nova versão
da parábola do sapo e do escorpião. No caso, ao longo da travessia do rio, os
dois vão se alternando nos papéis de sapo e escorpião. É difícil identificar quem
é quem. E qual deles será o primeiro a ferir de morte o parceiro de jornada.
Durante a semana, enquanto o ministro Jaques Wagner
encontrava-se com Cunha na Base Aérea de Brasília para perguntar o que ele
queria receber em troca para salvar Dilma de um impeachment, a presidente da
República entabulava o mais duro discurso desde o início da crise contra o que
chamou de “moralistas sem moral”. Sentindo-se certamente estimulada por uma
plateia favorável, composta por integrantes da Central Única dos Trabalhadores,
a petista chamou a oposição de “golpista” e teve a ousadia de perguntar: “Quem
tem força moral, reputação ilibada e biografia limpa suficientes para atacar a
minha honra?”. A fala indignada foi amplamente aplaudida pelos sindicalistas.
Acordos na surdina e bravatas públicas encenadas são
artes do PT. Antes do encontro de Wagner na Base Aérea, o chefe da Casa Civil
já havia estado com Cunha no dia 7 de outubro, na residência oficial de Cunha
na tentativa de reestabelecer o diálogo. No início de outubro, conforme apurou
ISTOÉ, um outro ministro, de passagem pelo Congresso, foi convidado a se
dirigir ao gabinete de Cunha a sós, em uma visita de cortesia - comportamento
que em tese faria parte de uma relação natural entre os dois poderes. Durante a
conversa, o anfitrião deu sinais de que, ao contrário de posicionamentos
anteriores, dessa vez haveria brecha e ele toparia construir pontes com o
governo. Governo e Cunha começavam ali a costurar a aliança para valer.
Não foi por falta de tentativa anterior. De maio para cá,
enquanto a militância petista detonava o peemedebista nas redes sociais e nas
ruas, o governo mandava emissários para seduzir Cunha e deter seus movimentos
pelo impeachment. Mas o peemedebista, ao não ceder aos encantos das benesses
oficiais, não fazia apenas charme. Seus movimentos foram friamente calculados.
Profundo conhecedor dos meandros políticos, cercou o governo por todos os
lados. Indicou aliados para CPIs que podiam constranger o Planalto, entoou um
discurso de rompimento sem volta com o PT, descartou participar da reforma
ministerial e insinuou o quanto pôde que prosseguiria com o processo de
afastamento de Dilma. Até conseguir enredar o governo na teia que ele próprio
teceu.
Assim como Dilma, Eduardo Cunha quer manter o cargo e
salvar a própria pele. Ele espera do governo e de sua tropa de choque na Câmara
ajuda para barrar no Conselho de Ética um eventual processo de sua cassação. Na
atual circunstância política, e com a Lava Jato a todo vapor, é muito difícil
que Cunha escape. Mas o Planalto já hipotecou apoio. Por exemplo, na semana
passada, Dilma aceitou uma sugestão para empregar na superintendência do Iphan
da Bahia uma pessoa indicada pelo deputado José Carlos Araújo (PSD-BA). E o que
isso guardaria relação com Cunha? Araújo é nada menos do que o presidente do
colegiado que vai decidir a sorte do peemedebista: o Conselho de Ética. O
deputado aguardava a confirmação da vaga para seu apadrinhado havia cinco
meses. Na avaliação dos articuladores políticos do governo, o “agrado” fará com
que o parlamentar baiano passe a ter “boa vontade” com os interesses
governistas. Se a orientação for para salvar Cunha, Araújo não hesitará,
apostam auxiliares palacianos.
Na ótica duramente pragmática do presidente da Câmara, a
oposição teria bem menos a oferecer. A interlocutores, Cunha disse que a
oposição andou algumas casas para trás em seu conceito, o que pode ser
considerado um elogio. No fim de semana do feriado, sob a avalanche de
informações das investigações suíças, os partidos de oposição - PSDB, DEM, PPS
e PSB - emitiram uma nota defendendo o afastamento de Cunha da Presidência da
Câmara. Cunha retomou as atividades legislativas na terça-feira 13 furioso.
“‘Se eu derrubo Dilma agora, no dia seguinte, vocês me derrubam”, afirmou o
peemedebista em encontro com oposicionistas na residência oficial da
presidência da Casa. O recado estava dado.
Numa outra ponta, percebendo a relação de Cunha com a
oposição azedar, Lula entrava em campo para garantir o enlace com o governo. Na
tarde de quinta-feira 15, o ex-presidente se reuniu com deputados petistas e,
em tom inflamados, discorreu sobre a importância de não haver rachas internos
no apoio ao presidente da Câmara. Orientado por Lula, o presidente do PT, Rui
Falcão, reforçou as articulações para conter a adesão de correligionários ao
“fora, Cunha”.
Ciente dos movimentos de aproximação do governo, em uma
conversa com um ministro próximo de Dilma, o presidente da Câmara baixou as
cartas. Deixou bem claro que poderia segurar o tempo que fosse a apreciação de
pedidos de impedimento contra Dilma. Em contrapartida, gostaria de ver
atendidas algumas de suas exigências. “Nunca vi reforma ministerial sem que se
mexa na Justiça e na Fazenda”, verbalizou. A crítica ao ministro Joaquim Levy,
até semana passada, ainda não havia sido bem compreendida por interlocutores da
presidente. Mas o plano de derrubar o ministro José Eduardo Cardozo do comando
da Justiça é real. A ideia de Cunha é pressionar pela substituição Cardozo pelo
vice-presidente da República, Michel Temer, ideia já acalentada pelo
ex-presidente Lula. Dessa forma, calcula o parlamentar, o novo chefe da pasta
poderia exercer maior controle sobre a Polícia Federal, ajudar a segurar o
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e blindar petistas e
peemedebistas contra vazamentos das investigações da Lava Jato. Integrantes do
governo chegaram a considerar a hipótese. Mas Dilma ainda resiste.
Cunha tem o que oferecer em troca. Ele controla as três
Comissões Parlamentares de Inquéritos com potencial para dar problemas ao
governo e ao PT -- Petrobras, BNDES e Fundos de Pensão. Existe na CPI da
Petrobras, por exemplo, requerimento para ouvir Paulo Okamoto, presidente do
Instituto Lula. A entidade aparece na contabilidade das empreiteiras
investigadas na Operação Lava Jato. Depende apenas de ser agendada, prerrogativa
do presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), pupilo de Cunha. A oposição investe
contra Lula e seus familiares na CPI do BNDES, mas, a depender do PMDB de
Cunha, pode ser encerrada sem uma prorrogação e sem ter produzido nada de
relevante. Ao contrário do governo e do cada vez mais enrolado Eduardo Cunha,
os oposicionistas não precisam de uma estratégia para sobreviver. Mas já
planejam um plano “B” para não sepultar as chances de levar à frente a
deposição da chefe do Executivo. Consumado o acordão Cunha-PT, não restará
outra alternativa ao PSDB, DEM e PPS senão trabalhar para a eleição de um novo
presidente da Câmara de reputação ilibada. Alguém capaz de entender a grandeza
do cargo, sem se curvar a interesses convenientes e mesquinhos. Nesta empreitada,
não lhes faltarão apoio nas ruas. Para o dia 19, já está prevista uma
mobilização no Largo da Batata em São Paulo. Pode ser o
Se as instituições incumbidas da defesa da sociedade fracassarem, o que restará a população fazer?
ResponderExcluirO povo tomar à frente e ir nas portas deles. Ou nada mudará
ExcluirSergio Moro deve filiar-se no PSDB e sair candidato para presidente do Brasil.
ResponderExcluirNinguém mais acredita em Veja , Isto É e Época.
ResponderExcluirMentem demais!!!
Olha, sou da opinião de que o Cunha vai mesmo é tirar sua primeira sílaba da reta, isso sim!
ResponderExcluirNa real, ele fará isso simultaneamente em que dará um giro de 180 graus e se adentrará no primeiro que estiver de 4...
De uma coisa pode-se ter certeza: ele não cai sozinho! É um sujeito muito, mas muito solidário... quando cai, cai junto com o resto.
Até quando este político deletério continuará a destruir as instituições? Quem será que irá fazer um bem ao Brasil ao dar um basta a este mau exemplo?
ResponderExcluirO Dr. Moro deveria investigar o safado lula da silva!!! Em seguida, mandar prendê-lo!! Nesta hora é preciso ter coragem!!!
ResponderExcluirAVISO AOS NAVEGANTES
ResponderExcluirAVISO AOS NAVEGANTES:
LULA,DILMA,DEMAIS PETRALHAS ASSUCIADOS,ROUBARAM,SAQUEARAM ABUSARAM E NÃO SAÍRAM DO LUGAR DO CRIME,"A LEI" ESTÁ VINDO; "VÃO ENCARAR"?
UM ANONIMO POSTOU NESTE BLOG:
Clube Militar, muito claro, bem escrito e didatico:
O PENSAMENTO DO CLUBE MILITAR
O PODER DO JUDICIÁRIO
Gen Div Gilberto R. Pimentel
Presidente do Clube Militar
16 de outubro de 2015
Ouvi de uma importante personalidade do Judiciário que a crise política atual não encontra paralelo com a vivida em 1964.
Segundo ele, não havia, nos idos de 64, um Poder Judiciário com independência institucional, o que só seria alcançado após as reformas ocorridas na década de 70, ratificadas pela Constituição Federal de 1988.
Ademais, segundo essa autoridade, não havia, como hoje, instituições consolidadas e independentes, tais como Justiça Federal, Polícia Federal e Ministério Público.
O Poder Judiciário não teria, portanto, à época, capacidade político-institucional para declarar a ausência de legitimidade do governo e, igualmente, coibir as tentativas do Executivo de subjugar a oposição, bem como as ideias golpistas de parte do governo que apregoava abertamente o fechamento do Congresso Nacional.
Para essa autoridade, nos dias atuais, com as instituições consolidadas, apenas o Poder Judiciário pode declarar constitucionalmente a eventual ausência de legitimidade (presumida pela eleição formalmente vitoriosa através do voto popular) do chefe de Estado e de Governo.
Concordo com tudo que foi dito por ele e, exatamente por isso, acredito que as decisões precisam ser tomadas com a rapidez que a gravidade da situação exige. Não é difícil vislumbrar, no momento atual, a possibilidade de agravamento da insatisfação popular ou, até mesmo, de uma convulsão social. Os ingredientes explosivos estão aí: inflação alta, desemprego, corrupção, violência fora de controle e sistemas públicos de saúde e educação em frangalhos.
O nosso Poder Judiciário, em razão de um sistema legal que abriga brechas para intermináveis recursos e outras chicanas que saem do arsenal de caros advogados, por vezes, acaba passando a impressão para a população de que não se move com a necessária agilidade. Isso se torna, na prática, um anteparo contra a punição ou um instrumento para adiá-la até o limite da prescrição.
Por outro lado, temos que considerar ainda as dúvidas que pairam sobre a imparcialidade de alguns membros da mais alta corte do país. Nesta semana, algumas medidas liminares concedidas por ministros do STF podem, em uma primeira análise, parecer uma intromissão indevida do Poder Judiciário no Poder Legislativo. Tudo que não precisamos na atual conjuntura, onde já vivenciamos graves crises política e econômica, é de uma crise institucional. Para tanto, é necessário que os magistrados, não só os da Suprema Corte, julguem de acordo com a lei e não de acordo com as suas convicções político-ideológicas.
É insuportável para a população ver grande parte da cúpula dirigente do país envolvida em graves atos ilícitos. Isso não pode ser tratado como disputa política, é pura bandidagem.
Não se pede aqui açodamento aos senhores juízes, mas o material já colhido pela Polícia Federal e pelo Ministério Público parece suficiente para seguir em frente.
Não há o que protelar
ESTAMOS BRINCANDO COM FOGO!
Aécio neves futuro pesidente
ResponderExcluirComo é esse clube militar, é recreativo, assistencial ou esportivo? Estou interessado num clube que disponibilize variedades desportivas aos associados e, é claro, algum entretenimento social - bailes, jantares, coisas desse tipo ...
ResponderExcluirinvesgigar o molusco, que diz NÃO ser consultor, mas ganha por umas horas de trabalho R$ 300 mil, numa palestra, só pode ser inveja. Um cara tão bom assim, ser investigado???
ResponderExcluirDeve ser como o colega do ze dirceu, que até de dentro do presídio continua faturando com estratégias...
O lula combinou com os Russos (Rede Globo) o acordão? Acorda editor, tias do jô, vai ser preso quem tiver de ser preso e vai ser inocentado que tiver de ser inoentado e vai ser ivestigado que tiver de ser investigado.
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