O editor teve acesso, esta manhã, aos resultados da pesquisa encomendada pelo Sindilojas Porto Alegre e pela
CDL Porto Alegre, que revelou que os gaúchos pretendem gastar, em média, R$ 71,28
com o presente para o Dia das Crianças na Capital. Com esse ticket médio a
expectativa é introduzir R$ 58,45 milhões no comércio com a data comemorativa.
Em relação ao ano passado, a projeção prevê uma redução de 6% na movimentação
financeira, sem considerar a inflação do período. A apresentação com os
resultados está disponível no site do Sindilojas Porto Alegre.
O levantamento identificou ainda que as classes D e E,
pretendem cortar os gastos em 30% e 21%, respectivamente. Os consumidores das
classes A e B também afirmaram que pretendem diminuir os valores com os
presentes, em 10% e 9%, respectivamente. E a classe C é a que menos pretende
diminuir o seu investimento, reduzindo apenas 2,5%.
O quadro é um reflexo do cenário de instabilidade
econômica que o País vive, com o aumento da retração econômica e a desconfiança
do consumidor. No entanto, o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo
Kruse, ressalta que em toda crise há oportunidades para quem estiver atento ao
que o consumidor procura. "Um exemplo disso são os produtos com
personagens de filmes e desenhos infantis. Nossa pesquisa mostra que é a
preferência para 79% dos consumidores", aponta.
Além disso, para atrair o cliente para a sua loja e
fidelizá-lo, Kruse reforça que o relacionamento com o público segue sendo o
grande ativo do varejo. "Oferecer promoções de preço e um bom atendimento
são os principais itens que os as pessoas consideram importantes no ato da
compra", garante.
"A pesquisa confirmou um dado interessante: de que a
crise econômica atual não impedirá a compra de presentes. Inclusive, parte dos
entrevistados (33%), irá presentear adolescentes de até 15 anos de idade",
avaliou o presidente da CDL Porto Alegre, Gustavo Schifino. "Para que as
nossas crianças tenham um lugar bacana para viver, precisamos continuar
transitando, consumindo. Não podemos exagerar no medo, pois isso leva à
insegurança e à paralisia de todos", avaliou.
Ranking dos presentes
Confirmando a liderança para o Dia das Crianças dos
últimos anos, em 2015 os brinquedos devem continuar sendo o tipo de presente
mais procurado em Porto Alegre, com 48% da preferência dos consumidores. Na
segunda posição estão os itens de vestuário, com 19%. E em terceiro lugar no
ranking aparecem os eletrônicos, com 7%. Além disso, 58% dos consumidores
disseram que pretendem comprar apenas um presente para as crianças.
Pagamento no cartão
Para o Dia das Crianças, 39% dos consumidores de Porto
Alegre pretendem pagar o presente no cartão de crédito. Destes, 12% pretendem
parcelar em apenas uma vez. Em segundo lugar, 33% da amostra, aparecem os que
devem desembolsar o valor do presente em dinheiro. E, na terceira posição,
estão os que devem optar pelo pagamento no cartão de débito (27%).
Movimento forte na semana anterior ao Dia das Crianças
A procura pelo presente para o Dia das Crianças deve se
intensificar na semana que antecede a comemoração, segundo 40% dos
entrevistados. Além disso, 15% afirmam que farão a compra na véspera da
data.
Onde pretendem comprar o presente
Segundo a pesquisa, 59% dos consumidores pretendem
comprar o presente nas lojas de shoppings. Destes, 44% são pertencentes da
classe C, 34% da B e 12% da A. O comércio de rua aparece em segundo lugar no levantamento,
encomendado pelo Sindilojas Porto Alegre e pela CDL Porto Alegre, com 32% da
preferência. Já o e-commerce foi apontado por 7% dos consultados.
Por outro lado, quem compra em loja de rua, não se sente
inseguro no comércio. O estudo revelou que 79% dos consumidores que pretendem
escolher o presente nas lojas de bairro e no Centro da Capital não estão
receosos em relação à segurança. Conforme o levantamento, esta é a preferência
de 34% dos pertencentes da classe C, de 21% da classe D e de 23% da E.
Já a classe B é mais conectada. 57% dos consultados
pretendem comprar o presente do Dia das Crianças pela internet. Em segundo
lugar no estudo aparece a classe C, com 38% de preferência pelo
e-commerce.
Crianças tecnológicas
Dentre as crianças que serão presenteadas por
consumidores de Porto Alegre, 28% tem perfil tecnológico. A maioria possui
entre 11 e 15 anos de idade e tem pelo menos um item eletrônico próprio.
Destas, 45% tem televisão no quarto, 42% tablete, 33% computador e 27%
videogame.
O estudo também identificou outros 5 perfis de
comportamento das crianças que podem influenciar na escolha do presente: as
pedagógicas (20%), que preferem atividades com concentração e raciocínio
lógico; as fashions (18%), interessadas por looks e nas tendências de moda; as
esportistas (17%), que gostam de atividades ao ar livre; as artistas (11%), que
se dedicam a programas como dança, teatro e cinema, e, por fim, as crianças com
um perfil voltado para a ação (6%), conectadas às temáticas de guerra e competição.
A influência dos personagens infantis no presente
Produtos que lembram filmes e desenhos infantis
influenciam as compras de 79% dos entrevistados para o Dia das Crianças. Os
itens com os personagens do filme Frozen e do programa Peppa Pig devem ser os
mais procurados para presentear as meninas, com 18% da intenção de compra. Já
para os meninos, os campeões de venda devem ser os artigos com o Ben 10
(8%).
Além destes, também foram citados os Minions, Monster
High e Homem Aranha, por 4% da amostra; e Galinha Pintadinha, Vingadores,
Carros, Patati Patatá e Star Wars, por 3%, entre outros. O estudo foi realizado
pela Vitamina Pesquisa, reunindo 300 pessoas, em Porto Alegre. Destas, 69% eram
mulheres e 31% homens.
Caro Políbio, não sei se não será maior. Greve bancária torna tudo mais difícil.
ResponderExcluirHoje em agência do Banrisul comentários é que o maior problema é a falta de dinheiro e não só questão de aumento salarial.
Correspondentes bancário do banrisul não aceitam cheques para pagamento de ipva. Com greve aposentados que com décimo terceiro pagariam seu imposto de seus carrinhos, agora não podem.
ResponderExcluirParece coisa 'feita' para multa e guincho.
Como não aceitar cheque nos correspondentes bancários ?
Uma afronta a população, e daí procon nada.
Então está bom, não é o que o editor queria? Não é o que o JN queria? Pois então, as pessoas se encolheram e compram pouco de medo; os empresários não contratam de medo de não vender e a coisa tá virando uma bola de neve. Parabens para o editor, a Globo, JN, jornalões, Revita Epoca, Veja, tias do jô, vocês estão conseguindo.
ResponderExcluirSolução: Sim, os governos e empresas deixarem de investir em publicidade nos meios de comunicação e empresas que divulgam o caos e demissão sumária de Jornalistas pessimistas. Eles querem quebradeira? Vão ter....a deles. TOMA