O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto arrolou oito
políticos do partido como suas testemunhas na ação que também tem como réu o
ex-ministro José Dirceu. Vaccari e Dirceu são acusados de corrupção,
lavagem de dinheiro e organização criminosa. Ambos foram presos pela
Operação Lava Jato sob suspeita de terem arrecadado propinas do esquema de
corrupção instalado na Petrobras entre 2004 e 2014.
Na lista de testemunhas de Vaccari estão os deputados
Marco Maia (RS), Fernando Marroni (RS), Ságuas Moraes (MT), Paulo Teixeira (SP)
e Margarida Salomão (MG), os senadores Delcidio Amaral (MS) e Angela
Portela (RR) e o vereador da cidade de São Paulo Antônio Donato. O criminalista
Luiz Flávio Borges D'Urso, que defende o ex-tesoureiro do PT, pede a absolvição
sumária de Vaccari.
Na ação que responde com Dirceu e outros 13 investigados,
Vaccari é acusado de recebimento de propina em contratos firmados entre a
Petrobras e a empresa Engevix. A defesa nega as acusações do Ministério
Público Federal.
"Nenhuma prova existe contra o acusado de que tenha
participado de empreitada criminosa, para dar justa causa a esta ação
penal", afirma D'Urso. "Mesmo inexistindo investigação ou elemento de
prova, percebe-se, da análise superficial da presente denúncia, que a
mesma está fundada exclusivamente na delação, e que nada existe contra o
acusado Vaccari, além de ilações e deduções que não encontram compasso nos
elementos trazidos aos autos deste processo."
O criminalista afirma que os contratos sob suspeita dos
investigadores - Módulo 2 e 3 da Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas
(2006), Consórcio Skanska-Engevix/Refinaria Presidente Bernardes (2006),
Consórcio Integradora URCEngevix/Niplan/NM/Refinaria Presidente Bernardes
(2008), Consórcio Skanska-Engevix/Refinaria Getúlio Vargas (2006),
Consórcio Skanska-Engevix/Refinaria Getúlio Vargas (2006) e Consórcio
Integração/Refinaria Landulpho Alvez (2007) - foram firmados em período em
que Vaccari não era tesoureiro do PT.
"Todos os contratos citados pelo órgão acusador
foram firmados muito antes da posse do denunciado como Secretário de Finanças
do Partido dos Trabalhadores que, ratifica-se, se deu apenas em 2010.
Antes desse fato, o acusado jamais se ocupou das finanças
do Partido dos Trabalhadores", afirmou D'Urso.
Segundo o criminalista, Vaccari 'não tinha qualquer
ingerência na Petrobras, não podia determinar a contratação de obras, ou a
liberação de pagamentos para empreiteiras, muito menos tinha o poder
de indicar ou destituir qualquer funcionário da Petrobras, inclusive não há
nada nos autos que desminta tal fato'. O criminalista afirma que o papel de
Vaccari, enquanto esteve no cargo de tesoureiro da legenda 'era angariar
contribuições para o Partido dos Trabalhados, função que executou a partir de
2010, quando assumiu a Secretaria de Finanças do partido'.
Vacari, chamou suas testemunhas, pode ser que elas também fiquem presas por falso testemunho, são todos iguais.
ResponderExcluirhttps://www.facebook.com/nasruas/photos/a.494787677279801.1073741836.142574502501122/897314360360462/?type=3&theater
ResponderExcluirEssa turma do PT tem uma aparência! De onde saíram? Higiene parece ser algo que sempre lhes falta. Aquela Brasília fede, nos dois sentidos...
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkk, quadrilha unida
ResponderExcluirSó faltou o Dr. D'Urso dizer que o Vaccari é a alma mais santificada que apareceu sobre a Terra. O homem só pedia pixulequinhos, nada mais. Inocentemente para o partido mais ético, mais humano, mais, mais, mais nuncadantesdahistoriadestepaís. Nos poupe doutor! Quem defende o Vaccari também cheira muito mal!
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