Nesta reportagem de Jessica Gustafson, o Jornal do Comércio de hoje, informa que foram conhecidos, na quinta-feira, os vencedores da
licitação do transporte de Porto Alegre e que após o prazo de cinco dias para
recursos, o resultado será finalmente homologado. A prefeitura garante que,
mesmo com a continuidade das 12 empresas que operam o sistema hoje pelos
próximos 20 anos, o serviço será mais qualificado a partir do cumprimento dos
itens do edital.
A Stadtbus, de Santa Cruz do Sul, única empresa que não
opera em Porto Alegre a participar da concorrência e que foi desclassificada
pela prefeitura, acredita no oposto.
Leia a reportagem:
De acordo com o sócio-diretor da
companhia, Géferson Tolotti, a única coisa que mudará é o preço da passagem,
que ficará mais alto. Pelo cálculo feito pela empresa, o valor hoje das
propostas vencedoras chegaria a uma tarifa de mais de R$ 3,45 e ultrapassaria
os R$ 3,60 com o dissídio dos rodoviários. "Estão fazendo com que
população pague mais e ande em ônibus mais antigos. Cerca de 90% da frota será
a mesma de hoje. A prefeitura precisa informar à população qual será o valor da
tarifa no momento da homologação da licitação. Não pode dizer que só depois
saberá", ressalta.
A empresa ainda está com processo na Justiça para que sua
desclassificação seja anulada. Tolotti explica que, mesmo colocando toda a
frota operante com menos de um ano de uso, a Stadtbus fez uma proposta ainda
melhor que as outras no lote 5. Ao longo do contrato, o valor representaria uma
economia de R$ 20 milhões em relação à oferecida pela concorrente. "Nos
desclassificaram tanto no lote 5 quanto no lote 1 pelo tal fator de utilização,
que se refere ao número de motoristas e cobradores que se coloca na planilha
para cada ônibus. Sendo que nossa proposta divergiu, sob o ponto de vista de
interpretação da EPTC, em 1,4 motorista de um montante de 200 ônibus",
ressalta.
Sobre a informação de que agora a EPTC poderá cobrar os
itens, pois passará a ter um contrato firmado pela empresa, o diretor da
Stadtbus rebate, garantindo que, mesmo com permissões precárias, a prefeitura
sempre pôde cobrar das empresas os itens de qualidade, pois é o dono da
concessão. "A prefeitura fala em controle eletrônico, diversas coisas,
quando o que a população quer é ônibus novo e tarifa acessível", completa.
No dia da apresentação dos vencedores, o
diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC),
Vanderlei Cappellari, foi questionado sobre como ficaria a o preço da passagem.
Ele respondeu que a prefeitura ainda terá que conciliar os valores das tarifas
técnicas apresentadas e o do reajuste anual, feito em fevereiro, a partir do
dissídio dos rodoviários. A tarifa poderá ser reajustada duas vezes em 2016,
uma no reajuste dos rodoviários e outra quando as empresas começarão a operar
com as novas normas, o que deve acontecer no final do primeiro semestre.
Na sexta-feira, os parlamentares e dirigentes do P-Sol
protocolaram uma ação para suspender a licitação dos ônibus. Conforme o item
2.6.2, do anexo VI do edital, assim que assinado o contrato pós-licitação, pode
haver um reajuste da tarifa de ônibus. Além disso, o processo já está sendo
questionado na Justiça, faltando ainda a análise de mérito.
kkkkkkkkkkkkkk... vai ser hilário se os socialistas-comunistas ganharem a prefeitura e quiserem mudar à semelhança da desastrada tentativa dos petralhas quando ganharam o primeiro mandato e a prefeitura - NÓS - pagamos por anos as ações impetradas pelas empresas.
ResponderExcluirOs idiotas comunistas vão prometer mudar tudo, mas não conseguirão cumprir... mas vão prometer para poder ganhas a prefeitura.
ÔNIBUS VELHO, PASSAGEM AUMENTANDO > CARO POLÍBIO, ACHAS MESMO QUE ALGUMA COISA VAI MUDAR NESTE PAÍS ? PARTIDOS ALIADOS NO GOVERNO > PT/PMDB > ALIADOS AQUI NO ESTADO TAMBÉM.
ResponderExcluiralijados estão os usuários.
ResponderExcluirEnquanto os pobres e miseráveis porto-alegrenses estiverem gozando de passe livres, eles estarão submetidos a este Sindicato de Transportadores que financia todos os anos a reeleição dos Prefeitos de Porto Alegre para impedir a construção do metrô. As maiores empresas, que atendem as periferias mais carentes, submetem estes pobres dependentes colocando duas viagens num ônibus só, para assim aumentarem o seu lucro. Fiscalização? É obvio que sabe da mutreta, mas recebe ordens para ignorar a situação. SOMENTE ELEGENDO UM PREFEITO QUE NÃO FAÇA PARTE DESTE ESQUEMA, E QUE CRIE A POSSIBILIDADE DA CONSTRUÇÃO DE UM METRO DE SUPERFICIE, É QUE PORTO ALEGRE SAÍRA DE SUA MESMICE E SE TORNARÁ UMA CIDADE REALMENTE COSMOPOLITA E PROGRESSISTA, capaz de crescer com a sua população, junto com as cidades vizinhas, transformando a região numa grande metrópole de Categoria Internacional. Pena que o povo seja tão cego para não enxergar seu grande futuro...
ResponderExcluirParece até que a Stadbus mantém um alto padrão de qualidade e preço justo nas cidades onde tem a concessão de serviços, que digam os moradores de Bagé.
ResponderExcluirLicitação de cartas marcadas...
ResponderExcluirIndependente de quem ganhe, não teremos mudança.
ResponderExcluirÉ só verificar como funciona o cartel. Coincidência que somente após várias adaptações é que empresas (todas) se candidataram. É jogo de caras marcadas e como não há fiscalização, fica tudo como está, agora de forma legalizada.