O Jornal Nacional de ontem a noite resolveu abordar as barbeiragens do Contran, inclusive sobre a questão do uso obrigatório de extintotres nos automóveis, registrando que os motoristas têm dificuldades de saber se itens como
extintor de incêndio e kit de primeiros socorros ainda precisam estar sempre
nos veículos.
Nas ruas e nas estradas do Brasil, a política nacional do
trânsito é atribuição do Contran. É o órgão que institui as regras. Mas algumas
mudanças de decisão do conselho têm deixado os motoristas confusos e com a
sensação de terem jogado dinheiro fora.
Era indispensável, obrigatório no carro. Desde janeiro,
era pra ser do modelo ABC - para apagar incêndios em materiais sólidos,
líquidos inflamáveis e equipamentos elétricos. Muita gente correu para colocar
o carro em dia, não pagar multa.
“É dinheiro jogado no lixo. Você trabalha para ter
dinheiro e não tem utilidade”, lamenta o universitário Thiago Costa.
Mas o Contran pensou melhor e adiou o prazo de janeiro
para abril. Afinal, estava difícil de encontrar o novo extintor no mercado. Era
preciso dar mais tempo para as fábricas e os comerciantes.
Aí, veio abril. O Contran pensou melhor de novo e achou
por bem adiar a exigência para julho. Não queria ser intransigente. Julho
chegou e o Contran concluiu que era melhor dar mais um tempinho. E tome novo
adiamento. Dessa vez, outubro. Prazo final, sem apelações.
Mas no meio do caminho, o Contran decidiu que era melhor
o país esquecer tudo, que não fazia muito sentido exigir a troca de todos os
extintores pelo modelo ABC. Determinou que o se esquecesse essa história de
extintor de incêndio em carro de passeio. Diga isso para o Francisco Nogueira,
que acreditou na lei e comprou 3.500 extintores. Ele investiu R$ 200 mil.
“Nós nos preparamos, estocamos, para poder atender a
demanda a partir do dia primeiro de outubro”, contou o empresário Francisco
Nogueira.
O ‘vai-e-vem’ do Contran vem de longe: que o diga quem
comprou o kit de primeiros socorros. Esparadrapo, gaze, tesoura e outros itens
obrigatórios que poderiam salvar vidas. Ai de quem não tivesse no carro. Mas do
jeito que era fundamental, passou a ser descartável na decisão seguinte do
Contran.
“Perderam a validade e ninguém nunca me parou pra
perguntar e eu também nunca usei na verdade”, diz a bancária Ingrid Vieira.
Com os simuladores das autoescolas, aconteceu o mesmo:
primeiro, era obrigatório. Fábio investiu R$ 30 mil. Depois, deixou de valer. O
equipamento ficou parado, fazendo decoração. Agora, voltou a valer de novo.
“Nós da área profissional ficamos imaginando até que
ponto os legisladores têm conhecimento de leis mesmo, principalmente de leis de
trânsito”, afirmou Fábio Oliveira, dono de autoescola.
Agora, os donos de transporte escolar não sabem se vão ou
se ficam. Não sabem se compram a cadeirinha ou se esperam para ver se a regra
muda. A cadeirinha será obrigatória a partir de primeiro de fevereiro de 2016.
“É muita teoria para pouca prática. Se tivessem nos
consultado, tivessem nos procurado para conversar conosco, acho que essa
questão toda já teria sido resolvida há mais tempo atrás”, disse Edmar Carlos
da Silva Pereira, dono de perua escolar.
O Contran, Conselho Nacional de Trânsito, é formado por
representantes de nove ministérios. São eles que decidem o que muda. E dizem
que tudo é feito com muito rigor técnico e minuciosa análise.
“As decisões só são pesadas, com notas técnicas,
estatísticas, análises. Nós analisamos o que está acontecendo nos países de
primeiro mundo. Enfim, nada se adota no nosso Conselho de forma açodada”,
afirma o presidente do Contran, Alberto Angerami.
Se veículo pegar fogo mesmo, extintor não adianta nada. Só correndo mesmo, se possível. Isso sempre foi um 'pixuleco', todos sabem, só não admitem.
ResponderExcluirE como tudo e sempre neste país, a montanha pariu um rato.
ResponderExcluirPOR TUDO ISSO SERÁ NECESSÁRIO NOVAMENTE AS FORÇAS ARMADAS ASSUMIREM O GOVERNO NO BRASIL. ESTÁ UM MANDA E DESMANDA SEM PRECEDENTES.
ResponderExcluirPRIMEIRO DEVE SER COLOCADA 'ORDEM' NA CASA. NENHUM GOVERNO DITO 'DEMOCRÁTICO' OU 'BOLIVARIANO' PODERÁ FAZER ISSO.
POPULAÇÃO QUER A VOLTA DOS MILITARES.
A única explicação para tamanha patacoada é que estas "analises" estão sendo feitas por um bando de retardados.
ResponderExcluirNão há parâmetros técnicos coisa nenhuma.
É tudo armação de gente que não sabe o que está fazendo.
O extintor que eu tinha já me servia, eu não precisava trocar, mas me obrigaram a comprar outro que me custou R$160,00.
ResponderExcluirE agora?
Chamo a polícia?
O CONTRAN não vai ser chamado à responsabilidade?
Editor e anonimo 13:20 o CTN, de 1997, art. 105, I, 20 prevê a obrigatoriedade de Extintor de incêndio.
ResponderExcluirO que mudou foi a classificação. O antigo apagava pricipios de incendio de gasolina, oleo, etc. Os novos, chamados de "ABC", realmente é mais completo apaga principios de incendio além dos citados, materiais sólidos combustíveis (pneus, estofamentos, revestimento, painéis, tapetes, puxadores, etc.). Ocorre que a procura foi tanta que começou a faltar no mercado que os comerciantes se aproitaram e jogaram os preços para cima. Em cima disso o Contran prorogou o prazo, mesmo assim o fabricante não garantiu a reposição total. Acabou o Contran voltando atraz. Como a Lei já previa a obrigatoriedade algums motoristas vão ter um extintor mais completo (o novo) e outros o extintor comum (o velho).
Editor e anonimo 13:20 o CTN, de 1997, art. 105, I, 20 prevê a obrigatoriedade de Extintor de incêndio.
ResponderExcluirO que mudou foi a classificação. O antigo apagava pricipios de incendio de gasolina, oleo, etc. Os novos, chamados de "ABC", realmente é mais completo apaga principios de incendio além dos citados, materiais sólidos combustíveis (pneus, estofamentos, revestimento, painéis, tapetes, puxadores, etc.). Ocorre que a procura foi tanta que começou a faltar no mercado que os comerciantes se aproitaram e jogaram os preços para cima. Em cima disso o Contran prorogou o prazo, mesmo assim o fabricante não garantiu a reposição total. Acabou o Contran voltando atraz. Como a Lei já previa a obrigatoriedade algums motoristas vão ter um extintor mais completo (o novo) e outros o extintor comum (o velho).
Mais uma mutreta-propina-pixuleco do PT com fabricantes de extintores.
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