O jantar de ontem no Alvorada, Brasília, foi inoportuno e inadequado. Quem melhor registrou o caso foi o ministro Marco Aurélio Melo, o mais falante dos membros do STF, que não foi e avisou que o povo veria o jantar como tentativa de cooptaçao por parte de Dilma. Afinal, Dilma, seu tutor, Lula, e o PT, além do seu governo, estão sob fogo cruzado de apurações que de um ou outro modo atinge alguns destes atores. Dilma, Lula, o PT e o governo, não costumam importar-se em constranger ninguém, porque sempre defenderam a ética de que qualquer meio justifica os fins desejados.
O site www.veja.com.br de hoje, usando informes do Estadão, conta com mais detalhes o que foi o jantar, um verdadeiro fracasso, porque metade do STF não foi ao Alvorada. Em outros tempos, isto seria considerado um escândalo sem precedentes, mas indica a desmoralização atual em que se encontra o governo. Leia:
Em uma tentativa de aproximação com a cúpula do
Judiciário, a presidente Dilma Rousseff recebeu no Palácio da Alvorada na noite
desta terça-feira cinco ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), além de
presidentes de tribunais superiores e do procurador-geral da República, Rodrigo
Janot. No jantar, Dilma falou sobre a necessidade de garantir "harmonia
entre os Poderes".
O encontro aconteceu em meio às investigações de
políticos na Operação Lava Jato no STF e no Superior Tribunal de Justiça e ao
andamento da investigação da campanha eleitoral da petista no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE). De acordo com o relato de ministros presentes, os dois
assuntos não foram discutidos no encontro. Após a fala de Dilma, o presidente
do STF Ricardo Lewandowski defendeu a necessidade de ter "compromisso com
a estabilidade institucional e com a e preservação da legitimidade
mandatos". A presidente consentiu a declaração com a cabeça.
Oficialmente, o jantar no Alvorada foi motivado pelas
comemorações do Dia do Advogado, celebrado em 11 de agosto, mas a reunião é
também uma tentativa do governo de manter bom relacionamento com os ministros
diante da crise política.
Ministros - Além de Lewandowski, outros quatro
ministros do Supremo participaram do encontro: Rosa Weber, Luiz Edson Fachin,
Luís Roberto Barroso e Dias Toffoli - também na função de presidente do TSE.
Outros ministros do STF alegaram compromissos prévios e não compareceram. Marco
Aurélio Mello, por sua vez, justificou sua ausência dizendo que a presença
"em peso" de ministros da Corte no jantar poderia ser interpretada
pela sociedade como uma "tentativa de cooptação". "A leitura que
o cidadão faz não é boa e acaba desgastando indiretamente a instituição",
disse o ministro.
Michel Temer também esteve presente no encontro. Segundo
o jornal O Estado de S. Paulo, a percepção de dois participantes do jantar
foi de relativo distanciamento entre a presidente e o vice. Janot, responsável
pela investigação dos políticos com foro no STF e no STJ, teve presença
discreta no encontro, segundo relatos.
Compareceram ainda os presidentes do STJ, Francisco
Falcão, do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Barros Levenhagen e da Ordem
dos Advogados do Brasil, Marcus Vinicius Furtado Coêlho. Pelo governo,
participaram os ministros José Eduardo Cardozo (justiça), Luís Inácio Adams
(Advocacia-Geral da União) e Aloizio Mercadante (Casa Civil).
Que "coincidência": todos ministros do STF presentes ao "jantar" foram indicados pelo PT, inclusive Toffoli, que foi advogado do PT!!!
ResponderExcluirE alguem tem alguma dúvida de que ela está tentando melar a Lava jato,ou livrar os políticos aliados de processos?
ResponderExcluirPrezado Jornalista Políbio Braga,
ResponderExcluirsegue abaixo último hangout de ilustres, se possível disponibilizar em seu excelente site.
https://youtu.be/vGZt8gI03jE
Se o Governo Federal quizesse cooptar Ministros do STF não usaria desse expediente. O STF já provou mais de uma vez que é um Tribunal Politico, como foi no caso da votação do Financiamento público de Campanha, ou seja, quando a maioria dos Ministros tinham votado A FAVOR DO FINANCIAMENTO PÚBLICO DAS CAMPANHAS ELEITORAIS, chegou a vez do Ministro Gilmar Mendes votar e, simplismente o Ministro pediu vistas ao Processo e sentou em cima e até hoje, passado mais de um ano, não proferiu o voto. Considerando que se a votação no STF tivesse sido concluída já nas eleições Presidenciais de 2014 financiamento da campanha seria púbica, ou seja, basta ter um Ministro alinhado com o governo, ou no caso, com a oposição, como é o Ministro Gilmar Mendes, dá para melar, inclusive uma eventual tentativa de impedimento da Presidente.
ResponderExcluirOs membros do tribunal bolivariano compareceram.
ResponderExcluirBanquete de Dillma com os ministros bolivarianos explícitos, às custas do contribuinte... bizarro!!!
ResponderExcluirMinha vó dizia que quem se prestava a qualquer tipo de "chega mais" não passava de um "lambe cú". Tinha experiência de vida.
ResponderExcluirIsso significa que temos boa massa crítica para sustentar o fogo contra o governo corrupto e incompetente. Os que faltaram ao jantar deixaram sua marca muito forte.
ResponderExcluirIsso significa que temos boa massa crítica para sustentar o fogo contra o governo corrupto e incompetente. Os que faltaram ao jantar deixaram sua marca muito forte.
ResponderExcluirEstão preocupados com a interpretação que a sociedade daria ao encontro?
ResponderExcluirAbandonaram o discurso de que não podem se guiar pela voz da ruas?
Menos mal.
Que nojo! E,li no antagonista que alguns participantes ficaram com diarreia.
ResponderExcluirBEM SEPAROU-SE O JOIO DO TRIGO NO STF.
ResponderExcluirDILMA/PT/LULA QUERIAM TRANSPARECER A SOCIEDADE QUE O STF ESTAVA AO LADO DELES.
SÁBIOS OS QUE NÃO FORAM, OS OUTROS JÁ SE SABE ...
Lauro Jardim: "Às vésperas do julgamento das pedaladas fiscais de Dilma, Michel Temer teve ontem uma agenda secreta: foi às 15h ao apartamento de Vital do Rêgo, ministro do TCU. Não se sabe articulando o quê exatamente".
ResponderExcluirTodos nós sabemos.
S.M. J., como referiu o Ministro Marco Aurélio, fica-se intrigado o chamamento para o tal jantar, que mais parece mesmo cooptação de possíveis votos favoráveis, já que para a sociedade estes Ministros Rosa Weber, Luiz Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Dias Toffoli - também na função de presidente do TSE, não são vistos com os bons olhos da independência. Vide MENSALÃO onde Dias Toffoli, que tinha sido advogado do PT antes da nomeação, não se deu por impedido, o que é corriqueiro entre os juízes concursados, que não é o caso dele, que nunca PASSOU EM UM CONCURSO PARA JUIZ, mas chegou ao STF pelas mãos do PT.
ResponderExcluirOs caras não se misturaram com Dilminha petralha,pois suspeita-se que a AIDS esquerdopatica moral seja contagiosa!
ResponderExcluirFalar o quê disso? A mais pura vestal saberia responder. Pq nos anos anteriores, não se fez essa reunião para comemorar o Dia do Advogado? Será que agora teremos reunião de médicos, enfermeiras, motoristas, policiais, em suas datas festivas? E tome jantar durante o ano todo. Pelo menos a Presidente não ficará mais só a noite, jantando na imensa mesa do Palácio Real.
ResponderExcluirNem precisa explicar a ausência dos ministros do STF. Uns 8 ministros do STF, foram indicados pelo PT. Nem precisa de comentários maiores a respeito do caso.
ResponderExcluirAqualito e Pingo de Cristal
ResponderExcluirA grande escola de Lula e do PT são os sindicatos. São instituições que tendem a fazer negociações entre duas partes em conflito. Muita vezes utilizam a tática do bate e assopra para forçar as negociações. Por vezes tentam uma saída em que ambas as partes da contenda saiam ganhando.
Jantares e encontros como esses que estão sendo patrocinados pelo Palácio do Planalto são absurdamente equivocados. O governo quer fazer uma trégua e uma negociação, como se a atual crise política fosse uma situação de conflitos entre empresários e trabalhadores lá do ABC dos anos 80! É uma visão simplista da crise. Na mesma linha foi feita a condução da campanha eleitoral de Dilma. Novamente apenas dois lados, como foi o governo FHC versus o governo Lula, uma espécie de plebiscito. O Palácio do Planalto faz uma interpretação dualista da crise, com uma visão simplificadora, o que deixa o poder executivo cada vez mais enredado.
É VERGONHOSO UM PAÍS QUE TEM UM TRIBUNAL QUASE INTEIRO NAS INSTANCIAS SUPERIORES ACABRESTADO POR UMA DITADORA E POR UM PARTIDO, O MAIS CORRUPTO DA HISTÓRIA MUNDIAL.
ResponderExcluirÉ INADMISSÍVEL QUE ACONTEÇA TUDO O QUE A QUADRILHA CORROMPE.
JUDICIÁRIO NÃO PODE SER SUBMETIDO À GOVERNANTES OU PARTIDOS SOB AMEAÇA DE QUE A DEMOCRACIA ESTÁ EM PERIGO.
A presença deles esclarece quem é quem.
ResponderExcluir"Ministros - Além de Lewandowski, outros quatro ministros do Supremo participaram do encontro: Rosa Weber, Luiz Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Dias Toffoli - também na função de presidente do TSE."
ResponderExcluirO
"Ministros - Além de Lewandowski, outros quatro ministros do Supremo participaram do encontro: Rosa Weber, Luiz Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Dias Toffoli - também na função de presidente do TSE.”
ResponderExcluirAlém de pertencerem ao STF, o que os identifica?
O POVO brasileiro tem que se ORGANIZAR COMO NO VELHO OESTE AMERICANO,
ResponderExcluirONDE se colocavam fotos de bandidos procurados em placas (agora podem ser no computador pedindo pistas dos roubos dos larápios das fotos, ou simplesmente listar em site nomes e valores da RECOMPENSA.
Quem INFORMAR OU DER PISTAS DAS ROUBALHEIRAS DELES RECEBERÁ RECOMPENSAS FINANCEIRAS. Creio que aí a coisa anda. E o DINHEIRO DAS
RECOMPENSAS? Em contas abertas em banco denominadas"PEGA LADRÕES",
com número e banco divulgados. E o controle e o saldo? Divulgados
pela imprensa, com os valores de recompensa de cada figura.O informante das pistas terá que ter o nome preservado.Tem como a idéia prosperar com alterações cabíveis? Observando que se colocar uma doação minima de 5 reais per capita, se quem votou contra os petralhas (50 milhões) seriam 250 milhões para distribuir como recompensa. Se menos gente contribuir com quantia um pouco além dos 5 reais o montante também será muito ATRATIVO, será um grande INCENTIVO para tantos que sabem de coisas cabeludas sobre os queridos petralhas e estão na moita ou na toca e que aguardam um "ajutório" em forma de recompensa para sair da moita ou para desentocar.
Compareceram ao jantar todos os ministros petralhas e o resto que já é cooptado. Dilma deve querer saber com quem ela pode contar quando o impeachment chegar.
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