Uma das vozes mais combatidas dentro do
PMDB, Jarbas Vasconcelos cobra o afastamento da presidente para o país retomar
a economia e respirar melhor'. Isto é o que ele diz para Marcela Mattos, em entrevista que sai neste domingo no site www.veja.com.br
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Em cinco meses, o governo da presidente Dilma Rousseff já
enfrentou três grandes manifestações que emparedaram a gestão petista. Sem
nenhuma sinalização do arrefecimento da insatisfação popular, com outra marcha
nacional agendada para setembro, o Palácio do Planalto continua sem uma agenda
que recupere a popularidade da presidente ou tire a economia da recessão. No
cenário político, aliados tentam se descolar do governo para não serem tragados
para a turbulência. E a Operação Lava Jato chega cada vez mais perto do alto
escalão. Esse panorama, na avaliação do deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE),
antecede uma pressão popular e tornará a gestão de Dilma insustentável.
"Ela deve sair pelo caos que o país está, e foi ela que o levou. O país
ainda não chegou ao fundo do poço, mas vai chegar", afirma o ex-governador
de Pernambuco. "Quer queira ou não, o impeachment virá, embora eu ache que
seja um processo explosivo e traumático", diz. O peemedebista também não
poupa os presidentes da Câmara e do Senado, seus correligionários Eduardo Cunha
(PMDB-RJ) e Renan Calheiros (PMDB-AL). Para ele, Cunha deve ser afastado
imediatamente do posto. Leia a entrevista ao site de VEJA:
Em meio a crise do governo, o presidente do Senado se
destacou como um dos principais fiadores do governo. Essa parceria é duradoura?
O Renan, até bem pouco tempo, era talvez o mais contundente político contra o
governo. Ele devolveu a medida provisória da reoneração da folha e se
posicionou várias vezes contrário ao ajuste fiscal no aspecto de que poderia
provocar desemprego. E depois fez essa travessia, que está muito marcada por
interrogações. No fundo, do jeito que ele fez uma travessia, ele faz outra. Não
existe problema em relação a isso. O problema maior hoje está dentro da Câmara.
Por que?
Porque nós temos uma pessoa altamente
comprometida com a corrupção, com a lavagem de dinheiro e a formação de
quadrilha. Com Eduardo Cunha, a gente teve um primeiro semestre muito medíocre.
A Câmara realmente trabalha muito, mas de forma desordenada e precária. Votou
coisas importantes como terceirização, maioridade penal e reforma política às
pressas. Além disso, conduziu de forma autoritária, buscando muitas vezes um
caminho falsamente ético e moral para se votar as coisas. E no final do
semestre fez aquele rompimento destrambelhado com a presidente, que já está com
menos de 10% de aprovação, como se ser presidente da Câmara e oposição a Dilma
pudesse se compatibilizar. E agora foi pego na denúncia. Uma pessoa dessa não
tem a menor condição moral e ética para conduzir a Câmara. Há outros deputados
que respondem a inquérito e são réus, mas nenhum deles está presidindo a Casa.
É incompatível com a função.
Sobre essa relação de Cunha com a corrupção, o senhor
refere-se exclusivamente à denúncia do MP ou isso é tratado internamente?
Eu
sabia que ele era lobista, que tinha envolvimento com algumas coisas, mas não
desse nível que está começando a se desnudar através da denúncia do Ministério
Público. Ele distribuiu uma nota em que tenta imputar o governo de articular
contra ele. Isso é uma história de carochinha. Que condições tem Dilma, lá
embaixo, quase no fundo do poço, de comandar qualquer coisa?
O senhor acha que já há condições para o impeachment de
Dilma?
Eu acho que a gente deveria evitar o impeachment, que é uma coisa
traumática. Ela deve sair pelo caos que o país está, e foi ela que o levou. O
país ainda não chegou ao fundo do poço, mas vai chegar. E vai chegar porque os
pressupostos da economia estão todos desajustados, com perspectiva de inflação
alta, desemprego e redução de salários. E haverá um aperto geral que vai ser
maior ainda. Então isso tudo leva a um caminho para a gente forçá-la a
renunciar. A Dilma não tem formação para isso, foi guerrilheira e não quer
abrir mão. Mas ela vai chegar a um ponto de pressão popular e de dentro do
próprio governo que não vai ter saída. E o Cunha não pode nunca presidir esse
impeachment, até porque ele é suspeito em relação a ela, já que assumiu uma
bandeira de oposição e está envolvido em corrupção. O lugar de se explicar
sobre isso não é da tribuna da Câmara. É no tribunal.
Mas a crise acaba com a renúncia?
O Brasil vai passar por
um processo de ajustamento, com a retomada da economia, o país respirando
melhor e um apelo para que a Lava Jato chegue ao término. Tudo isso pode
acontecer com a saída dela. O caminho será institucional e tem de ser com
Michel Temer. E, se ela não renunciar, o impeachment é inevitável. Ele vem quer
queira ou não, embora eu ache que seja um processo explosivo e traumático.
Com qual embasamento?
Com o embasamento legal que vai
aparecer com o Tribunal de Contas da União e com a Lava Jato. A Camargo Corrêa
fez um entendimento para denunciar as coisas. Como isso pode não bater no
Planalto? Temos de aguardar a Lava Jato ser concluída, ainda tem muita coisa
pela frente.
E qual o posicionamento do Temer sobre essa
proposta? Eu não cheguei a aprofundar a conversa com o Temer sobre isso. Ele me disse que o compromisso com a Dilma era com o
ajuste fiscal. Isso já está encerrando. Então, na minha opinião, o Temer tem de
ter um papel de equilíbrio, saber do papel que ele tem a cumprir, que pode ser
chamado a fazer uma travessia mais longa, um governo de entendimento nacional,
e que isso não é fácil. O país não aguenta mais Lula, PT e Dilma. Não tem
condições de continuar esse processo comandado por essas coisas.
O senhor também pensa que Renan Calheiros deve ser
afastar da presidência da Casa?
Ele sequer foi denunciado. Mas, esse abraço
dele com o governo me lembra uma história que eu ouvi falar em Pernambuco.
Falava-se de alguém que tinha feito muita besteira, era um náufrago e iria se
abraçar até com um tronco pensando que é gente. Esse é o encontro de Renan com
a Dilma. No fundo, eles vão se entender. Mas, se o país caminhar para a
renúncia, não tenha dúvidas de que o Renan se afasta dela.
Quando o senhor fala que o país vai chegar ao fundo do
poço, remete-se também ao Legislativo?
Em meio a crise, bem ou mal, o poder
Legislativo funciona. O Judiciário, até agora, tem tido uma boa conduta e não
há porque suspeitar que ele vá deixar de julgar poderosos. E a primeira
instância tem sido um exemplo de dignidade e de correção com a figura do juiz
Sérgio Moro. Então só o que não está funcionando é o governo. A crise está lá.
O senhor tem um posicionamento duro em relação ao seu partido.
Há alguma retaliação?
Eu pago um preço por isso, como não receber projetos para
relatar. Eu sou uma pessoa isolada. Mas eu sabia do risco que estava correndo.
Mas o senhor cogita trocar de partido?
Não, não. Prefiro
ficar no PMDB como dissidente. Porque não teve reforma política, que foi uma
piada, e não se criou condições de fazer partidos para valer no Brasil.
Combinaram com o vice - presidente e Presidente do PMDB, Michael Temer? Porque ele dança junto. Combinaram com o PT, maior bancada da Camara dos Deputados?
ResponderExcluirA criatura estúpida não vai renunciar, isso seria vergonhoso perante a "companheirada revolucionária bolivariana" dos outros países da América Latrina que contam principalmente com o Brasil para implantação do comuno/bolivarianismo ou Pátria Grande no continente!
ResponderExcluirTá louco trocar os petralhas pelos pmdebalhas?
ResponderExcluirpolibio vc,não comentou a fala do índio presidente de ameaça...
ResponderExcluirDilma só não caiu ainda porque é do partido das elites, dos banqueiros e dos grandes empresários, vários deles corruPTos ao extremo e como eles gostam de Dilma e do PT!
ResponderExcluirDilma está distribuindo pixulecos a torto e a direito para não sofrer impeachment. Enquanto isto parcela o 13º dos aposentados e paga mais de 40 bilhões de juros por ano aos banqueiros. Agora entendo porque é tão difícil a renúncia, quem pagaria tudo isto a banqueiros esquerdo-bananeiros?
ResponderExcluirPolíbio, fala do conluio entre Evo, Maduro e Kirchnner ameaçando intervir no Brasil, caso Dilma seja "impitimada". Parece que há uma espécie de pacto de auto-defesa envolvendo países latinos, cuja sigla é " ALBA" (Alternativa Bolivariana para as Américas), da qual participariam países como:Cuba, Nicarágua, Honduras, República Dominicana e Bolívia - talvez com outros simpatizantes...mais informações no LINk: http://www.defesabr.com/MD/md_ameaca_venezuelana.htm#Venezuela
ResponderExcluirSerá que nossos comandantes militares não estão subestimando os inimigos externos, desconhecendo que se trata de uma estrutura multinacional armada contra o Brasil???
O sartori vai aumentar a gasolina...ele e a mulher não pagam...viva o pmdb !!!!!!
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ResponderExcluirEstamos com medo do índio cocaleiro boliviano. Ele ameaçou invadir o Brasil.
Só se for de cocaína......
DILMA/LULLA/PT E ALIADOS ESTÃO SÓ GANHANDO TEMPO. QUALQUER UM QUE PEGAR O GOVERNO JÁ ESTARÁ NO "ESQUEMA".
ResponderExcluirÚNICA SAÍDA > TALVEZ > FORÇAS MILITARES COM SUPERVISÃO INTERNACIONAL, POIS NÃO SE SABE ATÉ ONDE TAMBÉM ESTÃO COMPROMETIDAS. LAMENTÁVEL.
Meu Deus, a Capeta renuncia, e assume o Belzebu com o seu séquito de politicos vindo direto do Quinto dos Infernos...essa crise não vai acabar nunca!
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ResponderExcluirOS PETRALHAS VÃO COMER DO SEU PRÓPRIO VENENO Q SEMEARAM.
SABIAM Q ESTE BANDO COM O DINHEIRO NOSSO, CONSTRUIRAM O METRÔ DE CARACAS, VIA BNDES?
NÃO TEM NADA DE TRAUMA SE ELA FOR IMPICHADA.
ResponderExcluirO BRASIL RETOMA SEU CAMINHO NO DIA SEGUINTE.
OS INVESTIDORES INTERNACIONAIS VOLTARÃO, FARTOS DE TER DE LIDAR COM COMUNISTAS BRASILEIROS. O NEGÓCIO É TRABALHO E PROGRESSO.
(NINGUÉM MAIS QUER TRABALHAR PARA SUSTENTAR ESSA PODRIDÃO)
AFASTAREMOS O PAÍS DESTAS REPUBLIQUETAS ESQUERDISTAS, RAIVOSAS E ATRASADAS.
OS POLITICOS IRÃO ARREFECER SUA SEDE POR DINHEIRO DE PROPINA, POIS QUE ESTÃO VENDO QUE ISSO ESTÁ DANDO CADEIA.
VAMOS TIRAR LOGO ESSA ENERGÚMENA E COMEÇAR A TRABALHAR PARA ARRUMAR ESSA ESCULHAMBAÇÃO QUE ELA DEIXOU.
SACO CHEIO DESSA ESQUERDA INCOMPETENTE E FALCATRUA.
BANDO DE INÚTEIS, CANALHAS, NOJENTOS.
Esse tá loco para dilma renunciar para o colega de Partido, Michael Temer assumir. Ou, pela via do TCU, onde são julgadas as contar da Presidente e não do Vice, ou seja, no TCU seria o ponta pé inicial para não aprovar as contas da Presidente. Querem aplicar o golpe Paraguaio aplicado no Collor, cujo vice-presidente, casualmente também era do PMDB.
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