Nas redes sociais, o caso de Collor é o mais explorado. Se PTB, PP e PSB prometem retaliar contra o governo é porque acham que tudo sai pela mão do governo, por supuesto -
No seu "Painel" de hoje na Folha, a jornalsita Vera Magalães diz que se a situação do Planalto já era
duríssima no Congresso, a operação Politeia tornou ainda mais frágeis as
condições de governabilidade de Dilma Rousseff. Aliados de PTB, PP e PSB, que
ainda garantiam votos em projetos prioritários à equipe econômica, foram
atingidos pelas buscas e estão nervosos. O PMDB, até aqui livre das
diligências, já sabe que será o próximo da lista e promete dar o troco. A
confusão é tanta que um policial apelidou a ação de “Politeia desvairada”.
Leia as demais análises feitas pela jornalista:
Paternidade A tradicional disputa entre a Polícia Federal
e o Ministério Público contaminou até a escolha do nome da operação. O
procurador-geral, Rodrigo Janot, queria “Adsumus” (aqui estamos). Prevaleceu a
ideia dos federais, uma alusão à cidade de Platão onde a ética se sobrepõe à
corrupção.
Madrugou Janot, a propósito, apareceu de surpresa, às 4h
da manhã, na reunião de trabalho que organizava detalhes dos mandados de busca.
Quem estava presente entendeu o gesto como uma tentativa de marcar posição na
liderança do caso.
Autoajuda O procurador ensaiou uma fala motivadora no
briefing da madrugada. Citou até Mahatma Gandhi.
Primeira vítima A medida que repatria recursos do
exterior patrocinada pela equipe econômica deve ser a primeira vítima da
rebelião na base após a execução dos mandados nesta terça.
Corpo no chão A proposta prometia uma injeção de dinheiro
no combalido caixa da União. “A Politeia tirou das mãos de Dilma mais de R$ 20
bilhões”, disse um peemedebista, sobre a pouca vontade de aprovar a regra
agora.
Dois Poderes Alvo da Lava Jato, Renan Calheiros (PMDB-AL)
vai procurar Ricardo Lewandowski para levar ao presidente do Supremo a
“indignação” de parlamentares com os rumos da investigação. A principal queixa
é não ter acesso à apuração nem saber do que, exatamente, são suspeitos.
A noticia do envolvimento de Collor de Mello, do PTB, do PP e do PSB é velha, de qualquer maneira não foi uma determinação judicial, conforme delações feitas pelo juiz Moro e, como ele não tem competência para investigar Senador, foi para o STF. O que o governo tem a ver com o caso? Bom, mas o PP do Haize, da Ana Amélia, enfim o PP do RS envolvido na lava jato sempre votaram contra o governo. Já o PTB, cuja Presidente é a filha do Roberto Jefferson, normal. E o PSB, do Beto Albuquerque, partido de aluguel da Marina Silva, normal, até saíram do governo.
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ResponderExcluirPF faz buscas na casa do dono do avião de Campos:
Empresário Aldo Guedes Álvaro e uma de suas empresas, a Jacarandá Negócios e Participações, foram alvos de nova ação da Lava Jato; ele era sócio do ex-governador Eduardo Campos (PSB), uma fazenda em Brejão, interior de Pernambuco, e seria o dono do jato que caiu em 13 de agosto em Santos (SP), com o então presidenciável do PSB....
Xi...Xi.....O PSB do Beto Albuquerque e da Marina, pensei que fosse um partido sério. Sério?
Agora e serio o carra morreu.
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