O risco de novos crimes e a prova de que ocorreram
fraudes na Petrobras justificam a prisão preventiva de executivos investigados.
É o que afirma o juiz federal Nivaldo Brunoni, convocado para atuar no Tribunal
Regional Federal da 4ª Região, ao negar liberdade para o executivo Alexandrino
de Salles Alencar, ex-diretor da Braskem — petroquímica controlada pelo grupo
Odebrecht.
A informação é desta noite. Eis a nota do site Conjur sobre o caso (CLIQUE AQUI para ler a decisão na íntegra).
Brunoni está temporariamente no lugar do desembargador
federal João Pedro Gebran Neto, que vinha analisando — e, geralmente, negando —
pedidos de liminares apresentados por réus da operação “lava jato”, que
investiga corrupção na Petrobras.
A defesa de Alencar reclamava que a prisão tinha o
objetivo de forçar a Odebrecht a assumir irregularidades. Depois que a
empreiteira divulgou comunicados na imprensa contra as prisões, o juiz federal
Sergio Fernando Moro disse que a postura da empresa demonstraria o risco de
reiteração delitiva. Para a advogada Dora Cavalcanti, Moro havia extrapolado
“os limites da razoabilidade”. Ela afirmou ainda que a prisão preventiva tem
sido usada para transformar investigados em delatores.
Brunoni respondeu que essa última alegação não faz
sentido, porque “há delatores presos e não delatores em liberdade”. Ele apontou
que o presidente afastado da UTC Engenharia, Ricardo Ribeiro Pessoa, decidiu
colaborar depois de ter conseguido liberdade provisória.
Ele disse ainda que também há provas documentais
mostrando transações financeiras irregulares. Assim, a prova da materialidade e
os indícios de autoria justificam a prisão, concluiu. Brunoni disse ainda que
“o risco de reiteração é concreto”, pois “não há sinais de que o grupo tenha
cessado suas atividades”, “nem mesmo após a operação ‘lava jato’ ter sido
deflagrada”.
O juiz convocado não comentou o argumento da defesa sobre
o comunicado divulgado pela Odebrecht. Até agora, o TRF-4 derrubou apenas duas
prisões decretadas por Moro, que se baseavam na notícia de que advogados se
encontraram com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Que deixem esse véio parceirão do Lula morrer na cadeia, é o mínimo que ele merece!
ResponderExcluirMUITO BEM JUÍZ BRUNONI, ADVOGADOS CONTAVAM COMO CERTA A SOLTURA.
ResponderExcluirCHEGARAM A FALAR QUE ESTE JUÍZ (BRUNONI) NÃO ERA ALINHADO.
DERAM-SE MAL.
CERTO O JUÍZ. ATÉ PORQUE COM A CORRUPÇÃO GENERALIZADA QUE SE ABATEU SOBRE O PAÍS VAI COM CERTEZA TER REFLEXOS EM QUANDE PARTE DE NOSSOS ADOLECENTES.
ResponderExcluirPOIS ESTES AO ESCUTAREM EM CASA QUE NÃO VALEU A PENA SE HONESTO, SÉRIO, TRABALHADOR COMEÇAM A SE QUESTINONAR.
PODEM TER CERTEZA QUE EM MUITAS RESIDÊNCIAS AS ESPOSAS JÁ COMEÇAM A "TUCUCAR" SEUS MARIDOS POR ELES TEREM SIDO "TROUXAS" E SEREM CORRETOS DEMAIS.
CAUSA ATÉ ESPANTO AS SOCIEDADES "PSICO" AINDA NÃO TEREM SE MANIFESTADO SOBRE ISSO.
CREIO QUE TODOS INCLUSIVE STF DEVERIAM TER PERCEBIDO ISSO. POIS ESTUDARAM (?) PRA QUE ??
ESTA PASSANDO DA HORA DA MUDANÇA.
Uma empresa de serviços de alimentação móveis foi condenada a pagar indenização de R$ 5 mil por não comparecer a evento organizado pelo foro de Novo Hamburgo. A ação foi iniciada pela juíza Traudi Beatriz Grabin depois que os contratados não forneceram o serviço de uma "food truck" em confraternização para 70 pessoas.(cpovo.net)
ResponderExcluirSou de Sapiranga, mas se descobrir qual a empresa passo a comprar dela.