O presidente da Câmara falará esta noite em rede nacional de TV.
Eduardo Cunha está convencido de que Dilma, Lula e o PT tentam repartir o desgaste pelo Petrolão, distribuindo acusações também contra políticos e dirigentes de outros Partidos, ainda que da base aliada, como é o caso do PMDB. Além disto, haveria uma tentativa de reduzir sua autoridade na Câmara.
A denúncia de Júlio Camargo só aconteceu agora, ontem, nove meses depois do depoimento que deu ao juiz Sérgio Moro, no qual negou propinas para Eduardo Cunha. O deputado acha que isto foi ordem de Rodrigo Janot, a mando de Dilma e com a complacência de Lewandowski.
Pela primeira vez na história recente do país, o Palácio do Planalto pode ter pela frente um adversário real no comando de uma das Casas mais importantes da República. Cunha avisou seus aliados na madrugada que vai formalizar o rompimento com o Executivo na manhã desta sexta-feira
A crise política atinge
temperatura máxima no Congresso Nacional.
Ontem a tarde, o ministro da Justiça foi a uma reunião, desta vez pública, com Lewandowski e Janot, para tratar justamente da crise. Cardozo esteve antes com os dois, mas em reuniões fora da agenda, já que jantou com Janot em Buenos Aires e se reuniu com Lewandowski e Dilma no Porto, escala da última viagem da presidente a Moscou. Os encontros causaram desconfianças generalizadas
. Se
confirmada, a atitude pode acarretar consequências graves ao governo da
presidente Dilma Rousseff e, politicamente, indicará um afastamento inédito e
sintomático do PMDB dos cabides do poder no momento em que a crise política
beira a temperatura máxima.
Em reportagem de hoje, a jornalista Marcela Matos, Veja, analisa corretamente que Eduardo Cunha teve uma quinta-feira difícil. Leia o restante da análise da repórter:
Começou o
dia atirando contra o governo e o Partido dos Trabalhadores porque sabia do
pior: o lobista Julio Camargo, da Toyo Setal, iria contar à Justiça que o
peemedebista pediu 5 milhões de dólares do propinoduto da Petrobras
para agilizar contratos na estatal. Dito e feito. Mas Cunha não engoliu. Reagiu
negando as denúncias, mas horas antes já havia colocado em curso um plano de
afastamento do governo que, em tempos de crise econômica e agenda pública à
deriva, o fortalece ainda que jogado no lamaçal do petrolão.
Ao seu lado, Eduardo Cunha tem o presidente do Senado,
Renan Calheiros (AL), tão líder dentro do PMDB como ele, mas não tão influente
na capilaridade do Legislativo. Renan aprovou a ideia. É hora de emparedar o
Executivo sobre os rumos da Operação Lava Jato.
No Senado, Renan tem duas cartas na manga: vai pressionar
o governo nesta sexta com a criação das incômodas CPIs do BNDES e a dos Fundos de
Pensão. São duas comissões que causam tremor Palácio do Planalto desde 2005.
Mas o trunfo na mesa esta mesmo nas mãos de Cunha: a aliados, ele confidenciou
a intenção de contratar pareceres de advogados renomados sobre a possibilidade
de dar seguimento ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff por
atos cometidos na gestão anterior. Neste momento, aliás, Cunha tem um empolgado
deputado disposto a assumir a caneta: Paulinho Pereira (SD-SP), o Paulinho da
Força Sindical, que há mais de uma década sonha em encampar essa briga.
Um grande político, conduta ilibada, é demais. O cara tem processos por todos os lados, e fala em tom de ameaças.Votaram nele para presidente da câmara, e agora estão colhendo o que plantara. Difícil é imaginar que existem blogueiros defendendo este traste simplesmente porque ele é contra o executivo.
ResponderExcluirLava jato petrolão Eduardo Cunha Paulinho da força estamos fodidos tudo gente boa NÉ editor..
ResponderExcluirNada melhor que uma briga entre eles rsrsrsrsrsrs
ResponderExcluirespertalhao mor da republica,se descolou de dilma,pt e lula com ações no congresso com o objetivo de agora poder justificar a roubalheira com o discurso de perseguição politica.
ResponderExcluiro PT fez escola,nao nos iludamos,nosso congresso é no mínimo 90% corrupto e acredito que em muito pouco tempo estaremos na rua pedindo intervenção militar para colocar esta gente pra correr.
usaram nossa democracia pra nos fazer de trouxas, e pelo jeito somos mesmos pois esta escoria foi eleita através do voto dos contribuintes.
Briga de quadrilhas - quem ganha é o Brasil!! Quando os ladrões brigam, a verdade aparece. Fora Pt. Em primeiro lugar - fora Pt, depois vamos cuidar dos outros bandidos.
ResponderExcluirSds
Todos vão cair juntos, vocês vão ver.
ResponderExcluirA crise é , institucional, dos três poderes, a salvação esta em nossas mãos, nós nao sabemos o quanto nós somos capaz, entremos no jogo, através de manifestação pública com ordem e ética. Novas eleições!!!!!. NOVAS ELEIÇÕES...
ResponderExcluirNoblat: ninguém irá ao inferno com Eduardo Cunha:
ResponderExcluirColunista Ricardo Noblat relata a mudança de comportamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, durante essa quinta-feira, 16; desde manhã, quando em entrevista, atacou o governo e admitiu a possibilidade de deposição da presidente Dilma Rousseff, até quando soube da delação de Júlio Camargo, que o acusou de cobrar US$ 5 milhões em propina; "O que fará se o Procurador Geral da República o denunciar ao Supremo Tribunal Federal? Tentará ficar na presidência da Câmara mesmo assim?", pergunta ele; para Noblat, se o STF aceitar a denúncia, a base de apoio de Cunha, de mais de 200 deputados, esfarela-se de pronto: "Ninguém irá para o inferno com ele" ...
Xi...Xii......parece que deu para o cunha, estava se achando.
Não, otario todos irão cair porque, este Cunha nao cairá sozinho, pode acreditar a coisa ficou preta.
ExcluirNo popular: "o roto falando do descozido". Ehehehehe!
ResponderExcluirAqualito e Pingo de Cristal
ResponderExcluirEduardo Cunha pegou o seu fuzil e foi para a trincheira combater o inimigo sozinho. Deu uma cartada, acreditando que poderia ter iniciado uma grande rebelião. Agora está levando chumbo grosso e quer compartilhar da luta com o partido, o PMDB. O partido não está vindo em bloco para o lado dele. Aparentemente, o partido não irá ao seu auxílio, ele percebe que está ficando isolado, porque uma rebelião e um rompimento do PMDB com o Palácio do Planalto, significará ficar longe dos Ministérios, longe dos cargos e longe do poder. Cunha está forçando o partido a se decidir: ou ficam do lado dele ou ficam do lado das benesses do poder. Na hora "H" o seu plano começou a fazer água... Por enquanto quem apareceu para lhe auxiliar na linha de frente do combate são Renan Calheiros e Paulinho da Força. Mas convenhamos, é como se fosse para a guerra tendo ao seu lado o Sargento Garcia e a Pantera Cor de Rosa...
Polibio, mesmo assim o Cunha e melhor que todos os petralhas bandidos ,todos sem deixar nenhum fora, prefiro ele que a quadrilha, .
ResponderExcluirAnonimo das 12.56 gosta de ladrão eu não cadeia para todos sem perdão por roubar menos ou mais.
Excluir"Xi...Xii......" anônimo das 11:28, PF vai chegar em ti!
ResponderExcluirMas antes levará processos de difamação.