MPF manda PF investigar Eduardo Antonini, ex-presidente da Grêmio Empreendimentos

Este não é um caso recente, mas permaneceu na mira  das investigações da Operação Lava-Jato. Trata-se do suposto recebimento de R$ 500 mil pelo ex-presidente da Grêmio Empreendimentos Eduardo Antonini. 

O Ministério Público Federal enviou na sexta-feira requisição à Polícia Federal para que um inquérito seja aberto a fim de apurar o pagamento a Antonini, além de outras duas remessas de dinheiro que chegaram ao Estado.

Eduardo Antonini nega tudo. Antes da deflagração da 1ª fase da Lava-Jato, em março de 2014, a PF fez escutas telefônicas e descobriu que o doleiro Alberto Youssef mandou um de seus mensageiros entregar R$ 500 mil na casa de Antonini, no bairro Três Figueiras, em Porto Alegre. O dirigente esportivo diz que nunca viu e nem teve relações com Youssef. 

Não há acusação, mas apenas investigações, porque a PF e o MPF querem esclarecer de vez o que aconteceu. 


6 comentários:

  1. E o Presidente que estava junto com o Antonini nesta empreitada, nada? Só porque tem foro privilegiado???

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  2. Parabéns à Sociedade de Engenharia do RS que, em 2012, concedeu o título de Engenheiro do Ano a esse cidadão, mesmo sabendo que nem exerce a profissão! É o que dá quando se subordina a engenharia aos interesses econômicos ... Não se sabe quanto ele pagou pelo prêmio ...

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  3. Polícia Federal diz que investigados pela Operação Lava-Jato no RS seriam destinatários de R$ 560 mil:

    Buscas nas casas de Eduardo Antonini e Marcos Martinelli tinham como foco localizar esse valor

    Por: Adriana Irion

    18/03/2014 - 05h01min
    Porto Alegre entrou no mapa da Operação Lava-Jato quando, durante o monitoramento do principal doleiro investigado, a Polícia Federal detectou suposta remessa de dinheiro em espécie para o engenheiro Eduardo Antonini e para o jornalista e consultor Marcos Martinelli. Conforme o delegado regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado do Paraná, Igor Romário de Paula, Antonini teria sido destinatário de R$ 500 mil e Martinelli, de R$ 60 mil. A PF garante que a entrega teria sido feita aos dois gaúchos por pessoas que trabalham para o doleiro paranaense Alberto Youssef, um dos presos nesta segunda-feira. As buscas realizadas nas residências de ambos tinham como foco principal localizar esses valores, o que não se concretizou. O trabalho na Capital foi feito pela Delegacia de Combate a Crimes Financeiros.

    — Nós soubemos da entrega com atraso, confirmamos, mas não podíamos deflagrar a ação de busca antes da operação. Isso pode ter prejudicado nossa ação. O dinheiro foi rapidamente retirado das casas ou destinado a outras atividades — explicou o delegado Igor.

    Segundo a PF, os valores teriam sido entregues aos investigados nos últimos 10 dias. Antonini e Martinelli serão intimados a depor. A expectativa é de que sejam ouvidos na Polícia Federal em Porto Alegre.

    — Eles vão ter de esclarecer qual a relação deles com um doleiro do Paraná sediado em São Paulo e que não trabalha com nada que tenha origem lícita. Esse dinheiro que eles receberam não é declarado — afirmou o policial.

    O foco da Lava-Jato, segundo o delegado regional, foi na atuação dos doleiros, e não ampliar o leque de investigados. A estratégia é para garantir rapidez para o processo.

    — Partimos para trabalhar nos crimes que antecederam a lavagem. Existe possibilidade grande de valores envolvendo política — disse.

    O delegado ainda confirmou que a investigação envolve dinheiro que passa por construtoras que têm contratos de obras da Copa, mas que isso não representa que existam problemas com as construções.

    (...)

    CONTRAPONTOS

    O que disse Eduardo Antonini
    "Houve a operação, mas não pegaram nada na minha casa. Vou me informar sobre a investigação."
    Depois de obter a informação com a PF de que Antonini teria recebido R$ 500 mil de um doleiro, ZH tentou novo contato com o engenheiro, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.

    O que disse Marcos Martinelli
    "Fiquei surpreso. Sou consultor de marketing empresarial e político. Nunca tive contato com doleiros ou outros envolvidos na operação. E aguardo esclarecimentos sobre a investigação. A Polícia Federal está com meu laptop. Não conheço esse doleiro, não recebi dinheiro. Nos últimos 10 dias estava em Roraima."

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  4. DEVEM INVESTIGAR UMA RAPOSA QUE ESTAVA ACIMA DESTE E DESTRUIU AS FINANÇAS DO GREMIO, FEZ CONTRATOS MILIONARIOS, ETC

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  5. E a raposa do PPs que a PF nunca pega.

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