Governo lança Plano para impulsionar exportações regionais; em 2014. RS será beneficiado.

O governo federal lançou nesta quarta-feira o Plano Nacional de Exportações, com o objetivo de impulsionar as exportações brasileiras regionais, a partir da ampliação do número de empresas no comércio exterior.
      
O ministro do Desenvolvimento do Desenvolvimento e Comércio Exterior, Armando Monteiro, acredita que o Plano Nacional de Exportações terá um impacto positivo nas vendas externas do Rio Grande do Sul, uma vez que alguns dos principais destinos do estado estão entre os mercados prioritários escolhidos. 

As exportações de Rio Grande do Sul foram de US$ 18,696 bilhões, em 2014, o que representou 43% dos embarques ao exterior da Região Sul. 

Os principais destinos das exportações gaúchas no ano passado foram China (US$ 4,454 bilhões), Estados Unidos (US$ 1,365 bilhão), Argentina (US$ 1,345 bilhão), Paraguai (US$ 855 milhões) e Holanda (US$ 530 milhões).
      
A pauta exportadora do estado é formada, principalmente, soja, fumo, carne de frango, carne de suínos, polietileno, óleo diesel, tratores e milho.
      
Brasil pode 
exportar muito mais

A participação brasileira no comércio exterior não reflete a dimensão da sua economia. Com o sétimo PIB mundial, o Brasil ocupa a 25ª posição entre os países exportadores.
      
A representatividade do comércio exterior brasileiro de bens e serviços– 27,6% do PIB em 2013 – é relativamente moderada se comparada com as seis maiores economias do mundo, que, juntas têm média desse indicador de 53,4% do PIB. O comércio exterior também tem mais espaço nos países dos Brics, em comparação com o Brasil: África do Sul (64,2%), Índia (53,3%), Rússia (50,9%) e China (50,2%).
      
O Brasil tem muito espaço para crescer, e o mercado internacional oferece grandes oportunidades, uma vez que 97% dos consumidores do planeta estão fora das nossas fronteiras.
      
Para a economia brasileira, o comércio exterior é um importante vetor de crescimento e um canal de incentivo para inovação e aumento da produtividade. As empresas inseridas no mercado internacional ganham com a economia de escala, sofrem maior pressão competitiva em nível internacional, o que leva a melhora nos padrões tecnológicos e de qualidade, propiciados pelo acesso a tecnologias ou por exigência das cadeias produtivas globais.
      
Além disso, a inserção das empresas no mercado internacional modifica o perfil da mão de obra, já que as empresas exportadoras tendem a qualificar mais seus trabalhadores e melhor remunerá-los. Estudo da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do MDIC mostra o impacto positivo das exportações na geração de emprego e renda. Em 2014, as exportações brasileiras de bens totalizaram US$ 225,1 bilhões e envolveram cerca de 11,2 milhões de trabalhadores, ou seja, para cada US$ 1 bilhão exportado, foram mobilizados aproximadamente 50 mil trabalhadores.
      
O Plano
Com vigência até 2018, o Plano foi construído em estreita coordenação com o setor privado. Desde janeiro de 2015, foram realizadas diversas reuniões para discussão e consulta, em todas as regiões do país. Participaram desse processo cerca de 80 entidades representativas dos mais diversos setores produtivos, entre empresas, entidades setoriais e sindicais, patronais e de trabalhadores. Também cabe destacar a participação dos estados nessa etapa, no âmbito do Consedic - Conselho Nacional dos Secretários de Desenvolvimento Econômico.
O Plano está estruturado em cinco pilares:
      1.          Acesso a mercados
      2.          Promoção comercial
      3.          Facilitação de comércio
      4.          Financiamento e garantias às exportações
      5.          Aperfeiçoamento de mecanismos e regimes tributários para o apoio às exportações
      .
Dados da Região Sul
      
Em 2014, a Região Sul exportou US$ 44,015 bilhões, o que representou aproximadamente 20% das vendas externas brasileiras no período.  Deste total, 50,7% foram de produtos básicos (US$ 22,293 bilhões), enquanto que os manufaturados representaram 40,3% (US$ 17.757 bilhões) e os semimanufaturados, 7,9% (US$ 3,473bilhões).
Os principais itens exportados pela região foram soja, carne de frango, fumo, polímeros de etileno, propileno e estireno, carne de suíno, couros, açúcar de cana e milho.
Os produtos do sul foram vendidos, principalmente, para China (20%), Estados Unidos (7,3%),Argentina (6,8%), Paraguai (3,9%) e Holanda (3,6%). De janeiro a maio deste ano, as exportações alcançaram US$ 15, 272bilhões.
       
Para mais informações sobre estatísticas de comércio exterior do estado, acesse: http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=1076



2 comentários:

  1. Em resumo o plano petralha é o financiamento para as empresas que quiserem exportar, porque duvido que o governo gastador irá reduzir significativamente os impostos e diminuir a burocracia, e é preciso avisar os cabeças "pensantes" do planalto que o aumento das exportações depende da diminuição do custo Brasil que é muito alto e não será por decreto o país aumentará a sua eficiência, e o plano pode no final das contas terminar endividando ainda mais os empresários e engordando os bancos, pois neste país nunca se sabe como estarão as coisas seis meses à frente!

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  2. VEJAM só, DILMA ressuscita plano econômico dos tempos militares. Depois dos PTRALHAS comerem o bolo, agora querem um novo para então dividi-lo. Delfim, Delfim por onde andas? Digas aos PTISTAS para realmente dividi-lo, com a população, magra e morta de fome.

    Afinal, o que temos de ideologia agora? Resposta com os entendidos, eu só tenho memória, não sou expert.

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