O diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, RS, Valdir Ascari, disse ainda há pouco ao editor que não se lembra de crise tão dramática quanto a que enfrenta neste momento a indústria automobilística e seus trabalhadores neste governo Dilma Roussef, mas a verdade é que só Luiz Inácio Lula da Silva, quando nem era presidente, havia conseguido antes este
prodígio. No tempo em que era sindicalista e o Brasil crescia a taxas com as quais
o governo petista não pode nem sonhar, ele parou toda a General Motors do Brasil.
Governo algum, fora Dilma, conseguiu parar a GM, a segunda maior montadora do País.
Este governo é um desastre inédito na histçória do Brasil.
leia esta análise que faz hoje sobre o assunto o jornalista Reinaldo Azevedo:
Isto mesmo: o governo Dilma, assim, iguala o seu feito ao do então
sindicalista: paralisar toda a produção de uma montadora. No fim da década de
70, Lula se limitava a cobrar melhores condições de vida para os trabalhadores.
No início da década de 80 — e o PT foi criado em 1981 —, as greves já faziam
parte de uma estratégia de tomada de poder.
E eles tomaram. No 13º ano de governo, para corrigir a
soma de besteiras feitas nos 12 anteriores, o país tem de mergulhar na
recessão, com doses cavalares de juros, e a produção despenca. O emprego,
naturalmente, vai junto.
Nesta segunda, as linhas de montagem de São José dos
Campos (SP) e Gravataí (RS) da GM colocaram 6.200 metalúrgicos em férias
coletivas. Os 5.500 da sede da empresa, em São Caetano, no ABC paulista, já
estavam parados desde o dia 11. E nada indica que a situação vai melhorar. Os
especialistas são unânimes em afirmar que os efeitos da recessão ainda não
chegaram com toda força ao mercado de trabalho.
A economia brasileira caminha para uma séria encalacrada.
A dificuldade que tem o governo para emplacar seu ajuste fiscal passa a
impressão de que, sei lá, Joaquim Levy está sendo draconiano. O pior é que não
está. Para equilibrar as contas, o superávit primário teria de ser muito maior.
O resumo de um especialista como Celso Pastore, em entrevista à Folha, é o
seguinte: a retomada do crescimento será muito mais lenta do que se imagina.
Mais uma vez, o mercado voltou a elevar a expectativa de
inflação para este ano: 8,79%. O grupo que mais pressiona a taxa é o de
alimentos, o que vai bater diretamente no bolso dos mais pobres: há cinco
meses, ele sobe pelo menos dois pontos acima da renda nominal dos
trabalhadores: no acumulado dos últimos 12 meses, ficou em 8,19%, contra uma
evolução nominal da renda de 6,28%.
A política recessiva tem um efeito paralisante sobre o
consumo, que era a âncora da festa petista. Segundo o Banco Central, o nível de
endividamento das famílias é o mais alto em dez anos.
Qual é a alternativa? Pois é… Na entrevista que concedeu
a Jô Soares, que foi ao ar na sexta-feira, a presidente Dilma falou de um país
no qual, certamente, boa parte dos brasileiros gostaria de viver. Mas que só
existe, hoje, no discurso e na imaginação dos petistas.
André Torretta, presidente da consultoria A Ponte
Estratégia, especializada na classe C, informa ao Estadão que a água, luz e
supermercado agora abocanham uma parcela bem maior da renda desse grupo. Por
isso, a nova classe média vem cortando supérfluos: iogurte, bolacha recheada,
hambúrguer na praça de alimentação e cinema aos fins de semana. O carro,
conquistado em suaves prestações, não raramente fica na garagem por causa do
combustível caro. A intenção de consumo das famílias está no menor nível em
cinco anos.
O que impressiona, meus caros, é que nada disso se fez da
noite para o dia. Os prudentes advertiam para a insustentabilidade do modelo
petista desde o segundo mandato do governo Lula. Os visionários vislumbravam os
pés de barro do arranjo desde o primeiro. Mas a soma de delírio de poder, má-fé
e ideologia rombuda impediu que se fizesse a coisa certa.
Agora o que temos é isso aí. E a alternativa pode ser
pior. Se o mercado perceber que o governo afrouxa no ajuste — e a pressão do
desemprego pode levar a esse afrouxamento —, o país corre o risco de perder o
grau de investimento. E, aí sim, a gente vai ver o que é dificuldade.
No início de sua carreira política, Lula parou a GM. No
fim de sua carreira política, o modelo lulista… parou a GM. Antes, ele queria o
poder; agora ele é o poder.
A GM não pode baixar o preço dos seus veículos? É só comparar com os preços em outros países. E o problema não são os tributos como muitos acreditam.
ResponderExcluirTo só esperando essa senhora morrer de Câncer para o Brasil começar a se desenvolver de novo, lamentável.
ResponderExcluirNa maior cara de pau, essa digníssima Srª dizia que vivíamos uma situação de pleno emprego, isso é claro antes das eleições.
ResponderExcluirNão é o mesmo pete que parava as fábricas durante as greves? É a continuidade dia política.
ResponderExcluiros funcionários da GM não vão a Brasilia reclamar para a Dilma? Tudo sindicalista pelego que acreditam em petista honesto.
ResponderExcluirGM, FORD, Volkswagem e todas essas montadoras são empresas extrangeiras. Por mim se quebrar não faz falta.
ResponderExcluirO que eu queria no Brasil era TREM BALA, MAGLEV, TREM DE ALTA VELOCIDADE cortando de norte e sul e leste a oeste o Brasil.
Metrô de qualidade nas grandes cidades.
E esse discurso que não tem recursos. Recurso tem. Só procurar no caixa da petrobrás, eletrobrás, vale do rio doce, embraer, montadoras que vai aCHAR.
e FALAR QUE NAO TEM TECNOLOGIA É MENTIRA POR QUE NA UFRJ TEM ENGENHEIRO E TÉCNICO PESQUISADOR QUE JÁ FEZ UM PROJETO POR LÁ.
NO JAPÃO, CHINA, ALEMANHA, FRANÇA JÁ TEM.
Nos USA estão discutindo o hyperloop.