O ministro Gilmar Mendes, do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), determinou nesta segunda-feira a reabertura de um processo de
investigação contra o governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT),
suspeito de ter praticado abuso de autoridade e abuso de poder político durante
as eleições de 2014. Com a decisão do magistrado, o Tribunal Regional Eleitoral
(TRE) mineiro terá de dar continuidade à fase de apuração do processo e depois
julgar se o petista foi ou não beneficiado nas eleições por sua proximidade com
a presidente Dilma Rousseff.
O PSDB havia apresentado uma ação de investigação
judicial eleitoral para que Pimentel e seu vice Antonio Andrade (PMDB) fossem
investigados por abuso de poder político e de autoridade. Os tucanos alegavam
que, durante as eleições de 2014, Pimentel teve "benefícios
eleitorais" por ter participado ativamente de oito eventos oficiais do
governo da presidente Dilma Rousseff em sete diferentes regiões de Minas, entre
fevereiro e abril de 2014, quando foram entregues bens e serviços no valor de
mais de 200 milhões de reais.
O caso acabou arquivado sumariamente pelo TRE-MG, que
considerou que não havia indícios de que Pimentel tivesse sido beneficiado
eleitoralmente com os eventos ao lado de Dilma. O PSDB recorreu da decisão e
alegou que a presença do então candidato petista ao governo do Estado nos
eventos organizados pelo Palácio do Planalto foi resultado de uma
"campanha premeditada e sistemática, articulada com a própria Presidência
da República, com ampla divulgação na mídia (...) em profundo atentado à
igualdade das candidaturas e à lisura do pleito".
Embora não tenha entrado no mérito se Fernando Pimentel
praticou ou não irregularidades nas eleições, o ministro Gilmar Mendes disse,
em seu despacho, que "é no mínimo precipitada a afirmação de que 'com
certeza' não houve nenhum ilícito eleitoral". "Na prática, a Corte
Regional não cuidou em reconstruir a verdade, como propugna a doutrina mais
abalizada, mas sim em simplesmente presumi-la", disse ele na decisão em
que determinou que o processo contra Fernando Pimentel fosse reaberto.
Em dezembro, logo depois que foi eleito, Pimentel sofreu
o primeiro revés na justiça eleitoral. O TRE-MG rejeitou a prestação de contas da
campanha dele por considerar que ele ultrapassou em mais de10,1 milhões de
reais o limite de gastos delimitado no seu registro de candidatura e
omitiu despesas consideráveis, como os 3,2 milhões de reais pagos à Gráfica e
Editora Brasil, empresa de Benedito Rodrigues de Oliveira Neto. Bené, como é
conhecido, é amigo próximo do petista e o principal alvo daOperação
Acrônimo da Polícia Federal. A irregularidade na prestação de contas
rendeu ao governador multa de 50 milhões de reais, além da abertura deste
processo.
F.Pimentel é um herói juntamente com dilma roussef, zé Dirceu, genoino e outros companheiros mais, pois lutaram contra a ditadura militar, com a intenção de implantar um regime comunista democrático e popular no Brasil. Na época não conseguiram, mas agora estamos aí com tudo.
ResponderExcluir
ResponderExcluirKotscho critica 'abuso de poder' de Gilmar:
Colunista Ricardo Kotscho cita o pedido de vista de Gilmar Mendes que barra o julgamento contra as doações privadas de campanha, há mais de um ano: “Advogado, professor e dono de escola, Gilmar Mendes, mato-grossense de Diamantino, 59 anos, comporta-se faz muito tempo como o mais poderoso ministro do tribunal, qualquer que seja o seu presidente. De onde vem tanto poder?”
O Ministro Gilmar Mendes é 1 voto do TSE ou no STF, vamos ver como vai ser a votação no plenário.
O anônimo das 11:14 tem um senso de humor fenomenal e usa de antonimos para zoar dos PaTifes. Imagina se ele estivesse dando sua opinião de verdade, o anonimo seria um verme de bosta de elefante e um seguidor da quadrilha dos PuTos.
ResponderExcluirBotaram pimenta do do Pimentel.
ResponderExcluir