Nesta reportagem assinada pelo jornalista Roberto Hunoff, o Jornal do Comércio revela que um quadro desalentador em termos de produção e vendas e
sem perspectivas de recuperação, pelo menos nos próximos 18 meses, atinge o município gaúcho de Caxias do Sul, o mais importante pólo metal-necânico do RS. O cenário corrosivo,foi pintado em cores dramáticas no meio desta semana, pela diretoria do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de
Material Elétrico de Caxias do Sul (Simecs). Para o presidente da entidade,
Getúlio Fonseca, trata-se de uma crise sem precedentes nas duas últimas
décadas. "O ajuste fiscal do governo é necessário, mas o remédio muito
amargo acabará por matar a indústria", argumentou.
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Por sua vocação para a indústria de veículos pesados,
Caxias do Sul, segundo o dirigente empresarial, tem a pior situação em todo o
Estado. "Nem a supersafra agrícola deve amenizar os efeitos da
crise." Segundo dados do Simecs, o faturamento do setor caiu, de janeiro a
maio, perto de 28%, somando menos de R$ 5,3 bilhões. Em valores absolutos R$ 2
bilhões a menos na comparação com o mesmo período do ano passado.
O impacto direto mais severo foi no fechamento de postos
de trabalho. Até maio, são 2.232 vagas a menos, devendo alcançar 3 mil com as
dispensas esperadas para junho. Nesta semana, segundo informações do sindicato,
a Marcopolo demitiu em torno de 550 trabalhadores. Com as 5,2 mil vagas
fechadas em 2014, o setor acumula perda de 8,2 mil postos, com estoque atual de
44 mil, abaixo dos números de janeiro de 2010. Caso se mantenha o quadro atual,
a expectativa é que ocorram mais 8 mil demissões, baixando para 36 mil o
estoque no final do ano. "Estas vagas não voltam mais, porque as
indústrias estão determinadas a investir na automatização como forma de se
tornarem mais competitivas. Mas para isto é preciso melhorar as vendas e ter
linhas adequadas de financiamentos", resumiu Fonseca.
O presidente do Simecs sustentou que as empresas não têm
de onde tirar recursos para atender as reivindicações dos trabalhadores para
acordo da convenção coletiva deste ano. Segundo o dirigente empresarial, cada
percentual de aumento, neste momento, representará fechamento de vagas.
"Não é ameaça, é a realidade já exposta ao presidente Assis Melo, do
sindicato dos metalúrgicos. Mas vamos negociar em busca do acordo",
afirmou Fonseca.
Segundo o empresário, o pedido dos metalúrgicos é de
reajuste na ordem de 8,76%, referente ao INPC dos últimos 12 meses, acrescido
de 50% deste índice a título de ganho real. "Temos algo como 13% de
reivindicação," Acrescentou que, por conta do aumento do piso mínimo
regional em discussão na Justiça, a maioria das indústrias terá de conceder
mais 9%, com pagamento retroativo a fevereiro. "O piso da categoria é
próximo a R$ 1.027,00. O regional é de R$ 1.090,00. Se o reajuste for
confirmado pela Justiça, será preciso pagar este valor.
rapaz, o tombo esta sendo monstruoso!!
ResponderExcluiro PT iludiu todo mundo...
pelo menos os otários...
construiram uma bananão potencia feito de areia...
Agora os petistas estão mostrando que nada sabem e nada conseguem fazer para superar a crise. Depois que queimaram as gorduras resultantes do plano real, só fazem besteiras e culpam os outros pela crise. A crise tem nome e se chama pete.
ResponderExcluirEste é o resultado do PT et caterva no poder: um bando de desajustados, moralmente deformados, falastrões, embusteiros, arrogantes, enfim, vagabundos da pior espécie. O grande representante desse desastre em Caxias do Sul é o Sr. Pepe "Legal" Vargas, aquele mesmo que foi defenestrado do Ministério das Relações Institucionais (no Brasil do PT, até isso tem!) e chamado pelo Grande Sapo Apedeuta Barbudo de incompetente. Não nos esqueçamos que também é de Caxias do Sul a ex-deputada Marisa "Medalha" Formolo, aquela que concedeu uma penca de medalhas da ALRS para seus próprios familiares quando da sua saída da AL (já que não consegui se reeleger)! Quem sabe a Dilmona e os seus apaniguados vão explicar para quem perdeu o emprego (ou estão na iminência de perdê-los) sobre as "grandes conquistas sociais" do decrépito PT!
ResponderExcluirPT e Partido Comunista é uma união de INCOMPETÊNCIA+LINGUARUDOS+LADROAGEM
ResponderExcluirEsse é só o começo da crise que o PT construiu para o brasileiro. Quebraram o país, endividaram as pessoas dando cartões de crédito e facilitando crédito, e agora começa a cobrança dessas pessoas endividadas, gente que fez crediário em 24 e até 36 meses e estão ameaçadas de ficarem desempregadas, logo ali na frente. Em São Paulo a situação já está a um passo do caos social, com milhares de pessoas em busca de emprego, começando pela construção civil em que não houve nenhum lançamento pelas grandes construtoras e muitas já estão paradas, pois a Caixa Federal reduziu o crédito imobiliário. O setor automobilístico já está numa situação de crise, com salários de metalúrgicos nas alturas e as vendas em queda livre devido a recessão, haverá demissões em massa.
ResponderExcluirDeve ser o tal do Pátria educadora, educando para o fracasso!
ResponderExcluirSe o Brasil fosse uma Monarquia até hoje, duvido que isso estaria acontecendo.
ResponderExcluirE vcs gaúchos ainda votaram num retardado pra governador! Esse Sr Sartori, me desculpe. Aí ferrou! Não quiseram votar no PT. Até aí acho que o eleitor está certo... Mas votar num cara que agora vai dividir pagto de salário em 4 vezes!!! Sei lá .. aqui em Sampa o bicho tá pegando. Água dia sim dia não. Por enquanto... Sem governo de tudo. Pessoal: estamos sem políticos de primeira nesse país. Me falem um partido bom e confiável, com gente eficiente, e eu me filio agora. Nesse momento!
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