Bilhete de Marcelo Odebrecht pode resultar em prisão provisória para si mesmo

O enviado que o editor mandou ontem ao meio dia para ouvir a palestra do procurador federal Douglas Fischer na Associação Comercial e Industrial de Novo Hamburgo, a ACI, ouviu dele a seguinte opinião sobre a situação do presidente da Odebrecht, Marcelo Alencar:

- Ao ter interceptado o bilhete que passou patra seus advogados,mandando destruir provas, ele decretou a transformação da sua prisão temporária (5 dias) em prisão provisória (sem prazo). 

Marcelo Odebrecht protocolou, ontem, habeas corpus no TRF-4, Porto Alegre. A decisão pode sair a qualquer momento. O TRF-4 negou habeas até para Lula.

3 comentários:

  1. A soberba e a arrogancia desses larapios é tão gande que não acreditam que a merda pode pegar mais preço.
    Fazem provas contra eles mesmos..............

    ResponderExcluir
  2. Acho que está ocorrendo alguma falha, pois o Marcelo quando foi preso já foi com prisão preventiva.

    ResponderExcluir
  3. Nem o “ministro’ Reinaldo Azevedo aguenta o Sérgio Moro!

    Autor: Fernando Brito

    Imperdível a coluna de hoje do inefável Reinaldo Azevedo, jóia da coroa da inteligência nacional, na Folha.

    Sapateia sobre a exegese “legal” do Juiz Sérgio Moro, que diz não entender a “gramática da lei”:

    “Transcrevo o Artigo 312 do Código de Processo Penal: “A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria”.

    “Esse “quando” é uma conjunção subordinativa com cara de temporal, mas que é condicional, substituível por “caso” e por “se”. Quando houver (“se houver”, “caso haja”) a prova ou indício suficiente de autoria, então a preventiva pode ser decretada para assegurar uma que seja daquelas quatro exigências. Se soltos, Marcelo Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo incidem em uma que seja das quatro causas? É claro que não! As prisões são insustentáveis, como eram as dos demais empreiteiros, que ficaram cinco meses em cana.”

    E, de quebra, chama o Tribunal Regional Federal e o Supremo Tribunal Federal e a OAB de covardes:

    “Se os tribunais se acovardaram, eu não.”

    “Cadê a OAB? Está com medo?”

    Moro, de arbitrário e mal-intencionado:

    “Quero ser regido por legislação conhecida, mesmo que não goste dela, não pelo arbítrio, ainda que de bem-intencionados, se é que isso existe.”

    E a nossa “imprensa livre” não escapa, no episódio ridículo do “bilhete-bomba” que ia destruir o e-mail da Odebrecht bem ali no meio dos autos do processo:

    “A imprensa vai mal nessas horas. Deu curso à história do balacobaco de que Marcelo Odebrecht entregou nas mãos de um policial federal bilhete endereçado a seus advogados recomendando-lhes a destruição de provas. Você faria isso? Por que ele o faria? Mais: a acusação busca incriminar os advogados e agride o direito de defesa –que não pertence só a empreiteiros, mas também a pedreiros.”

    Num linguajar de fazer jus ao seu tempo de Libelu, “Tio Rei” investe contra o comportamento de moro e da Justiça com uma fúria semelhante à do seu leitor/colaborador Maurício Thomaz, o autor do “habes corpus à revelia” de Lula.

    Não quer dizer nada?

    Ora, ora, Reinaldo Azevedo não está na Veja e na Folha como corneteiro da direita se não serve, ainda que da forma canino-caricata que ele próprio assume – “o rottweiler amoroso” – para interpretar pensamentos e estratégias que não são só seus.

    Terça-feira, escrevi aqui que o Dr. Moro cogitava recuar por perceber que estava “passando do ponto” reservado a seu papel.

    Lembro que, conversando por telefone, Paulo Henrique Amorim deu uma boa risada quando eu lembrei de um bordão antigo como eu: “assim, sim, mas assim também não!”

    Hoje, até o título da coluna de Reinaldo mostra isso: “Assim não, Moro!”.

    Xi..Xii...Reinaldo Azevedo dando pau no Juiz Moro? Atá agora tão começando se flagrar que as empresas de comunicação recebem polpudas somas ($) das empresas da Lava Jato em anuncios. Quebrando as empresas eles quebram também. Se fosse só desemprego de operários da construção civil e naval tudo bem, mas é o emprego e salários dos jornalistas das empresas de comunicação que está em jogo.

    ResponderExcluir

Prezado leitor: o seu comentário é de sua exclusiva responsabilidade, conforme dispõe o Marco Civil da Internet. O fato de ser utilizado o anonimato, não o exime de responsabilidade, porque a qualquer momento seu IP pode ser levantado judicialmente e a identidade do autor surgirá de maneira clara. O editor apenas disponibiliza sua via, sua estrada, para que o leitor utilize-a, mas não tem qualquer responsabilidade em relação aos conteúdos aqui disponibilizados.

https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/