Esta e a síntese dos protestos de rua. O cartaz rola livre, leve e solto nas redes sociais.
Desde ontem, pela primeira vez desde o início dos protestos públicos pelo impeachment de Dilma Roussef, PSDB, PPS, DEM, SD e PV discutem o tema.
A estratégia é
avançar na busca de um embasamento jurídico.
Até esta quinta-feira, apenas movimentos sociais difusos mobilizaram-se para levar para as ruas milhares de brasileiros indignados com a corrupção exposta no Lava Jato, a crise na economia, a ineficácia do governo, o desfalecimento do PT e seus aliados pela esquerda, a decomposição moral da sociedade e o estelionato eleitoral do ano passado - tudo sintetizado dentro do grito de guerra "Fora Dilma" - mas desde ontem as demandas começaram a ser assumidas de modo institucional, o que facilitará o encaminhamento da resolução dos conflitos dentro dos quadros democráticos.
As forças do mal estão encurraladas e precisam ser abatidas mediante a prisão dos seus condutores, o expurgo das suas representações e a faxina moral e ética sobre os grandes pecadores.
Urge a fundação de uma nova república.
Ou a panela de pressão poderá estourar de outra forma.
À medida que a crise política e econômica amplificar os protestos e ampliar as condições de ingovernabilidade, será impossível ao congresso conter a abertura do processo político de impeachment, mas que não se engane o vice Temer e o PMDB, porque eles só governarão no caso de assumirem um pacto claro pelas mudanças e as implementarem de verdade. Caso isto não fique claro, somente novas eleições resolverão o impasse atual.
- O editor discutiu esta questão durante duas horas, em jantar que manteve ontem a noite com José Giusti Tavares, Luís Milman, Luiz Francisco Correia Barbosa, Vitor Vieira e Norton Dornelles. Todos pensam de modo muito parecido, mas Barbosa, ex-juiz e advogado, inclusive do editor, defende também uma nova Constituinte.
- O editor discutiu esta questão durante duas horas, em jantar que manteve ontem a noite com José Giusti Tavares, Luís Milman, Luiz Francisco Correia Barbosa, Vitor Vieira e Norton Dornelles. Todos pensam de modo muito parecido, mas Barbosa, ex-juiz e advogado, inclusive do editor, defende também uma nova Constituinte.
Prometeram o paraíso e entregaram o inferno.
ResponderExcluirCaríssimo Políbio Braga.
ResponderExcluirCom o "impeachment" da Presidenta Dilma Rousseff será inevitável a saída do Vice-Presidente Michel Temer.
Após o "impeachment", que é um crime político, cuja pena não é a cadeia e sim a inelegibilidade e a inabilitação para o exercício de qualquer função pública, bem como a impossibilidade de contratar com o poder público, todos, por até 8 anos, é necessário e se impõe ocorrer o principal de tudo, ou seja, os seguintes desdobramentos, a saber:
a) ação de restituição de valores ilegalmente auferidos por cada um e;
b) e da apuração de ilícitos penais comuns que tenham praticado, ao se fazer um cotejo rigoroso entre todos os bens existentes antes e depois do exercício do mandato, bem como de detalhada auditoria de evolução patrimonial, a ser realizada em ação integrada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), Controladoria-Geral da União (CGU), Ministério Público Federal (MPF), Receita Federal e Polícia Federal (PF).
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Dr. Pedro Lagomarcino
OAB/RS 63.784
* Especialista em Direito da Propriedade Intelectual - FADERGS
* Especialista em Gestão Estratégica de Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual - AVM/Cândido Mendes
* Especialista em Gestão Estratégica, Inovação e Conhecimento - ESAB
1aNÔNIMO
ResponderExcluirEsses moços, pobres moços, ah se soubessem o que eu sei...
Pois é preciso contar um causo para essa geração que está indo às ruas, acreditando que basta o impeachment de uma pessoa e o Brasil estará no paraíso no dia seguinte. A tragicomédia inicia assim: houve no passado, numa República das Bananas não muito distante daqui, um tal de Fernando Collor de Mello. Pois os mercadores de ilusões daquela época conseguiram arranjar daqui e dali e fizeram um tal de impeachment no dito cujo. Naquela época existiam também os “cara pintadas”. Uns inocentes úteis que saíam às ruas, bradando palavras de ordem com banners, cartazes, apitos e panelaços: ”Fora Collor”... E quando o dito cujo foi então cassado pelo impeachment, a turba voltou feliz para casa, acreditando que tinham mudado uma página da história. Se você ainda não morreu de rir ao chegar até aqui, finalizo informando que agora, além de acreditarem em Papai Noel e coelhinho da páscoa, aqueles tolinhos, agora, também acreditam na “mágica” do impeachment.
Mas que chinelagem Dr. Pedro, fazendo propaganda em comentário de blog. Deves estar precisando de clientes.
ResponderExcluirA onda a favor do impeachment da presidente Dilma, a enfraquece, fá-la sangrar e assim virar numa dependente do PMDB, obrigando-a dividir o poder com Michel Temer, num impeachment de fato; espero que o fantasma do Foro de São Paulo e do bolivarismo fique assim exorcizado, mesmo sem ser alcançado o impeachment de direito.
ResponderExcluira verdadeira instituição de um país é seu povo.
ResponderExcluire este sabe a tempos isso.
o mal é que "instituições" são comandadas geralmente por pessoas que também de alguma forma se "venderam", e agora estão com os rabões presos.
O medo que eu tenho é que todos essas pessoas que são acusadas de serem corruptas nos dias de hoje, serão cassadas e presas, na epoca do governo Collor também foi cassado o Dep. Ibsem Pinheiro acusado de ser um dos anões do orçamento tempos depois os mesmos que cassaram pediram desculpas e inocentaram o Ibsem, desta forma fiquei com uma duvida estavam errados ao cassar? ou estavam errados ao inocentar?
ResponderExcluiré tudo feito de acordo com os interesses de quem paga as campanhas politicas dos eleitos.