Análise do editor - O que se espera é que os senadores rejeitem o nome de Luiz Fachin para o STF

O editor tem muitos amigos no Paraná, onde "morou" durante mais de dois anos, ao longo de "hospedagens" que teve na Prisão Provisória do Ahú, Curitiba, durante a ditadura militar. Foi com seus ex-companheiros e novos conhecidos que o editor foi ter.

A idéia foi buscar informações sobre o jurista paranaense Luiz Edson Fachin, escolhido por Dilma e pelo PT para a vaga de Joaquim Barbosa no STF. Fachin é gaúcho de Rondinha, RS, mas fez seus estudos superiores e carreira no Paraná. É totalmente identificado com o Paraná.

O resultado de rápidas conversas é de que se trata de um advogado competente, capaz de deixar de lado suas preferências ideológicas e partidárias atuais ao participar dos julgamentos na Corte Suprema.

Sobre esta impressão recolhida pelo editor, ensina o senador Aloysio Nunes Ferreira, PSDB, que como o editor conhece o DNA ideológico de toda essa gente:

- Um eleitor do PT pode vir a ser um bom juiz, como demonstraram Joaquim Barbosa ou Fux, mas um simpatizando do MST nunca será um bom juiz, quanto mais um fiel defensor da nossa Constituição.

Trata-se de um notório jurista bolivariano. Seus discursos, gravados em video, comprovam isto. Não se trata apenas de um eleitor jurado de Lula, Dilma e PT.

O que se espera é que o líder tucano e os demais senadores tratem de rejesitar o nome de Fachin. Seria a primeira vez na história deste País que algo semelhante aconteceria, mas muita coisa está acontecendo e que nunca ocorreu na história deste País.

Rejeitar o nome de Luiz Edson Fachin é o mesmo que repelir o carrasco que em algum momento apertará o laço no pescoço de quem escolhê-lo com a esperança de que se torne virtuoso.

Leia o que Fachin escreveu para a Revista de Direito Brasileiro, em 2011. Você conhece essa língua estranha, sobretudo se você for do RS. Ele defende um "novo direito". Deve ser o direito em que você não tem direito nenhum, só "eles". Leia a apresentação


“Partindo-se de uma análise crítica que arrosta a primeira modernidade – entendida como o legado eurocêntrico de um sistema patriarcal, codificado e arrimado em um Estado-Nação – a segunda modernidade – identificada em uma sociedade econômica regulada por leis próprias, na qual os direitos fundamentais deixaram o campo do debate da efetividade para consubstanciar um hiperconsumo das ideias destacadas da cidadania e da democracia –, buscar-se-á investigar como a complexidade do real e a mácula do aparente convivem sob uma Constituição dirigente, que proclama a emancipação do indivíduo e funda uma ordem pautada em princípios democraticamente erigidos. Com isso, pretende-se demonstrar que entre os significados da equidade, democracia e direitos humanos entroniza-se a compra e venda que tudo transforma em mercadoria, fazendo-se premente a construção de um novo direito, pautado em novos códigos e novos discursos, estruturados em uma principiologia axiológica de índole constitucional."

- Mande e-mail, telefone e faça postagens no Face e no Twitter, pedindo que seu senador rejeite o nome apoiado pelo PT e pelo MST. A decisão será tomada esta semana pelo Senado.

NOTA DO EDITOR
As principais prisões políticas do editor em Porto Alegre, Rio e Curitiba estão descritas no seu livro "Diários de uma Prisão Política". Sua última prisão, Porto Alegre, 1982, só terminou depois que o então presidente da ARI, Alberto André, e mais colegas seus de diretoria, conseguiram resgatá-lo dos porões do Dops. Todas as prisões estiveram relacionadas com a luta pelo restabelecimento das franquias democráticas. O editor não era e nunca foi ligado a qualquer grupo que estivesse na defesa da implantação da ditadura comunista. Encomendas pelo e-mail polibioadolfobraga@gmail.com Cada exemplar custa R$ 50,00. Entrega em todo o País, sem custo suplementar. Em 1964, os militares cassaram os direitos políticos do editor, recuperados com a anistia. 

15 comentários:

  1. O editor já foi preso político???
    Não dá nem pra acreditar.
    Como é que pode agora apoiar uma suposta tomada do poder pelos militares?

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  2. Depois do Toffoli todas as esperanças, neste sentido, foram perdidas.

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  3. Só falta convencer o Senador, pelo PSDB do Paraná, Alvaro Dias e o também Senador pelo PMDB do Paraná Requião,ambos defensores do futuro Ministro. Ou seja, se alguém tem informação privilegiada sobre Fachim é o Senador do PSDB, Alvaro Dias, que deu entrevista defendendo a indicação.

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  4. Rejeição de Luiz Fachin no Senado? Somente mais um desejo insano do editor.

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  5. Esta análise é correta do jurista:

    "entroniza-se a compra e venda que tudo transforma em mercadoria"

    Não sejamos aqui, anonimamente, hipócritas, os povos se movem por dinheiro, trabalhando por ele ou o tirando de outros que trabalham.

    Ideologia não passa de utopia!

    O resto do texto dele é do tipo LUla, enrolador.

    Agora, Ele é muito bom, melhor do que Celso de Melo. Aí é que pesa o perigo. Este sujeito é da turma hoje no poder, tem intelectualidade muito superior ao do Lula, irá enrolar todos de forma fina, erudita.

    Este jurista quer ser e se mostrar como sendo o maior erudito da atualidade no Brasil, tentará mostrar isto sentenciando contra a lógica(se é que no direito existe) e até contra a maioria dos brasileiros.
    É tudo isto o que faz dele perigoso, psicopata de alta linhagem(elite=escol), muito diferente de Paulo Brossard.



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  6. Fachin a no STF? Concordo.

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  7. Desculpas. Saiu um a a mais no meu comentário anterior.

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  8. Mas, bota pernóstico e enrolão nesse insigne cidadão togado! Juntamente com o Teori e o Cardoso... vai ser um abraço petista.

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  9. seria uma derrota humilhante e acachapante para a governanta...

    mas duvido que isso aconteça...

    como de costume, os membros da Corte ja começaram a babação de ovo em cima do novo nome e os senadores tendem a homologar a indicação...

    alias, qualquer um que é indicado para o STF automaticamente parece ser o maior jurista do planeta, levando em conta a rasgação de seda antecipada feita pelos futuros companheiros de tribunal...

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  10. Polibio, os TRES PODERES da República são INDEPENDENTES?
    E isto está escrito na CONSTITUIÇÃO?
    Como é que são independentes se os mais altos cargos do poder judiciário são indicados pelo
    Chefe do Poder Executivo?
    Logo,os ministros do STF indicados NÃO PASSAM DE CARGOS
    DE CONFIANÇA do Presidente da República.
    Os ministros do STF indicados pelo Presidente da República não são independentes, fazem tão e apenas parte da PEÃOZADA DE CONFIANÇA DA PRESIDÊNCIA, o que já está AMPLAMENTE COMPROVADO.

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  11. Esse bolivariano foi contratado a peso de ouro pela itaipu para acompanhar (?) processos da mesma em Brasilia. Valeria a pena dar uma olhada nesses contratos.
    Os valores podem assustar, embora hoje nada mais cause estranhesa, não é mesmo?

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  12. -caro editor, não teria sido aquela região Rondinha/Ronda Alta, há alguns anos atrás, o palco dos primeiros acampamentos do MST do Sul??? Aparelhamento do Judiciário não só do PT como também do MST?

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  13. Esse cara dá nó em pingo d'água.
    Como no direito tem teori a para tudo, tudo pode ser justificado, basta dar nó em pingo d'água.

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  14. Como pode um presidente de um partido de ladrões que está na iminência de enfrentar um processo de impeachment nomear su juiz?

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  15. O fachim está rindo de orelha a orelha... lá no STF em dois toques
    ele enche a mala,que é a primeira
    providência de qualquer petralha.

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