Josias de Souza diz que PT acredita em vida depois da morte e acha que ainda vive

Tarso Genro participou dessa pantomima que contou também com a presença de Lula. Não se sabe do que ri Rui Falcão, o presidente, submetido a forte cerco, segundo ele mesmo



Nesta análise de hoje para o site www.uol.com.br, o jornalita Josias de Souza, geralmente alinhado com o governo e com o PT, intitulada "Falido como partido, PT tenta sorte como piada, fica claro que após reunião com Lula e o presidente do PT, Rui Falcão, dirigentes do partido nos Estados divulgaram um manifesto revelador e que demonstra a falência do Partido.

Abaixo, nota sobre o que disse Tarso Genro ao sair da reunião de SP.

Leia tudo:

O texto indica que o PT não só acredita em vida depois da morte como crê piamente que é esta que está vivendo. Após fenecer como partido, o PT tenta a sorte como piada.
O manifesto do PT anota a certa altura: “Como já reiteramos em outras ocasiões, somos a favor de investigar os fatos com o maior rigor e de punir corruptos e corruptores. […] E, caso qualquer filiado do PT seja condenado em virtude de eventuais falcatruas, será excluído de nossas fileiras.”
É como se o partido desejasse dar um banho de gargalhada no país. A última vez que o PT declarou-se a favor de apurações rigorosas foi antes do julgamento do mensalão. Sentenciada, sua cúpula passou uma temporada enjaulada na Papuda. E não há vestígio de expulsão. Ao contrário.
Vítima de um expurgo cenográfico na época da explosão do escândalo, Delúbio foi readmitido nos quadros da legenda. Com as bênçãos de Lula. Dirceu e Genoino são cultuados nos encontros partidários como “guerreiros do povo brasileiro”.
Noutra evidência de que o cotidiano do petismo é uma tragédia que os petistas vivem como comédia, o manifesto aponta a existência de “uma campanha de cerco e aniquilamento”, na qual vale tudo para acabar com o PT, “inclusive criminalizar” a legenda. A cruzada antipetista é realmente implacável.
Deve-se a criminalização do PT aos petistas que, ocupados em salvar o país, não tiveram tempo de ser honestos. A Procuradoria da República e o juiz Sérgio Moro elegeram como inimigo número 1 da honra petista o tesoureiro João Vaccari Neto. José Dirceu, reincidente, está na bica de ser convertido em inimigo número 2.
Noutro trecho, o manifesto sustenta: “Perseguem-nos pelas nossas virtudes. Não suportam que o PT, em tão pouco tempo, tenha retirado da miséria extrema 36 milhões de brasileiros e brasileiras. Que nossos governos tenham possibilitado o ingresso de milhares de negros e pobres nas universidades.” Trata-se de uma reedição do velho discurso do “rouba mais faz”. Só que num formato bem mais divertido.
“Não toleram que, pela quarta vez consecutiva, nosso projeto de país tenha sido vitorioso nas urnas”, acrescenta o texto, numa cômica injustiça com os 13% de brasileiros que, segundo o Datafolha, ainda consideram Dilma Rousseff ótima ou boa três meses depois da segunda posse.
O 5º Congresso do PT, marcado para junho, deve “sacudir” a legenda, antevê o manifesto. Anuncia-se a retomada da “radicalidade política” e o desmanche da “teia burocrática” que imobiliza a direção partidária “em todos os níveis”, levando o partido a habituar-se com o “status quo”.
Suspeita-se que os redatores do manifesto tenham desejado dizer o seguinte: o PT vai se auto-sacudir radicalmente, para combater seu próprio status quo. De preferência, destruindo o status sem mexer no quo.
Uma coisa é preciso reconhecer: o ex-PT cada vez mais se dá bem consigo mesmo. O que é tragicamente cômico.


5 comentários:

  1. LULA, cria dos militares e depois o PT seu netinho, foram criados para enrolar as esquerdas da época, hoje enrola todos.

    Espero que não enrola mais daqui para frente.



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  2. Se olharmos na mesa, não se aproveita nada dos seis participantes, que horror, nosso país merece gente melhor.

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  3. Polibio
    Se, se, se impeachment ou cassação é golpe e renúncia não pode/dá, que tal propor um plebiscito: Dilma deve ficar ou não ?
    Certamente o PT toparia o plebiscito, pois é a favor de deles.
    Ou não ?

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  4. Ah claro, com urnas eletrônicas confiáveis, para confirmar que/se o processo é seguro. Ou cédulas de papel.

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  5. Seriam bem aproveitados num filme de terror.

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