Sartori recontará a história conhecida das mazelas, mas não dirá o que fará para sanear as finanças públicas do Estado

Na versão mais recente que vazou do discurso que fará esta tarde na Assembléia Legislativa, o governador José Ivo Sartori desenhará o grave cenário que encontrou nas finanças públicas do RS. É curioso que o governador vá fazer este tipo de pronunciamento sem ter ao seu lado dois dos três principais secretários do seu governo, no caso os deputados Giovani Feltes (Fazenda) e Márcio Biolchi (Casa Civil), que resolveram permanecer em Brasília no gozo dos seus primeiros mandatos como deputados federais, só retornando ao Estado na semana que vem. A análise que Sartori fará sobre a origem da crise estrutural das finanças públicas nem chega a ser nova, já que ele repetirá a cantilena que se conta em prosa e verso há muitos anos no Estado. O novo governador não deixará claro o que quer fazer para mudar este cenário devastador que encontrou. A mensagem registrará que no passado o Estado tinha poder para emitir títulos do Tesouro, o que ajudou a formar a bola de neve da dívida renegociada no governo Fernando Henrique Cardoso e que hoje consome R$ 3 bilhões por ano. A mensagem registrará que até a estabilização da moeda, o déficit era mascarado pela inflação. No passado, o Estado tinha poder para emitir títulos do Tesouro, o que ajudou a formar a bola de neve da dívida renegociada no governo Fernando Henrique Cardoso e que hoje consome R$ 3 bilhões por ano. A partir do Plano Real, o desequilíbrio ficou maior e cada governo adotou mecanismos diferentes para financiá-lo. Antônio Britto privatizou estatais. Olívio Dutra usou o caixa único. Germano Rigotto aumentou o ICMS e além dos depósitos judiciais acabou descobrindo a fonte dos depósitos judiciais. Sacou R$ 1,4 bilhão, que representava 85% do saldo. Yeda Crusius conteve as sangrias, chegou ao déficit zero, não sacou praticamente nada do caixa único e dos depósitos judiciais, limpou o cadastro do governo junto aos organismos nacionais e estrangeiros, repactuou parte da dívida federal e quando saiu, derrotada pelo adversário do PT, deixou mais de R$ 4 bilhões dos depósitos judiciais, todos eles vampirizados por Tarso, um governo gastador, incompetente e destrutivo. Em quatro anos, Tarso Genro sacou R$ 1,7 bilhão do caixa único e R$ 5,4 bilhões dos depósitos - recordes em toda a história do Estado. Hoje, o valor sacado do caixa único e dos depósitos judiciais pelos quatro últimos governadores chega a R$ 11,790 bilhões.

13 comentários:

  1. convoca o arno augustin que ele da um jeito nas contas do estado, alias ele esta sendo disputado a peso de ouro entre as empresas de construção civil, as empresas X e pela OI, devido a sua capacidade em melhoras as contas,alias sou a favor da campanha augustin para presidente da petro,ele da um jeito nela rapidinho.

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  2. O Sartori sabia antecipadamente a situação das finanças do ESTADO. Agora quer jogar a população do RGS contra os servidores públicos, como se estes fossem os responsáveis pelas mazelas publicas. "se não tem competência, não se estabeleça". O Sartori pode renunciar ao cargo no momento que quiser, mas não o fará porque estaria a jogar fora a polpuda aposentadoria que beneficia ex-governadores. E "gringo" não joga dinheiro fora.

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  3. Chega de conversa fiada. O Sartori deve apresentar um balanço das receitas e despesas até o dia 31 de dezembro de 2014, mas com CARIMBO, BRASÃO E ASSINATURA DO GOVERNADOR DO RS. Só conversa não vai resolver nada. Mostre as contas Sartori......

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  4. Anônimo das 09,34, o teu partido é o mais corrupto e incompetente da história. O Sartori, votei nele, devia saber da situação crítica do estado. Teve a coragem de pegar um governo das mãos do PT, não pode reclamar, toda vez que o PT larga um governo, entrega completamente falido e cheio de dívidas. São perdulários, incompetentes, pensam que dinheiro nasce debaixo de pedra. Observem os países com governos ditos socialistas...: argentina, Venezuela, brasil, equador, Nicarágua, cuba(cuba não vale, pq a culpa da miséria cubana e dos americanos) e Grécia(agora com o novo governo da esquerda radical, vai direto prô buraco).

    - Sartori...não te queixa...aguenta. Quem mandou ser governador depois do PT....!!!!!!!!

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  5. Raciocínio para "Inovar incomum é a única saída": 1. Considerar que foi dinheirama para favorecer a sociedade rio-grandense: dívida renegociada que consome R$ 3 bi/ano... Britto privatizou... Dutra usou o caixa único... Rigotto aumentou o ICMS e secou depósitos judiciais... Crusius chegou ao déficit zero... Genro sacou R$ 1,7 bi caixa único e R$ 5,4 bi depósitos... R$ 11,790 bi depósitos judiciais; 2. NOTE BEM: dívida feita para promover modernidades/prosperidades ao rio-grandense; 3. Reparar que NENHUM problema foi considerado resolvido/extinto e reparar que TODAS as soluções melhoraram alguns aspectos dos problemas; 4. Portanto dá de considerar que por encaminhamentos convencionais não tem como recolocar o RS num patamar de progresso venturoso/próspero/duradouro; 5. Daí considerar que não se trata de mera inovaçãozinha das convencionais conhecidas de todo mundo: “não gastar” ou “gastar o que se tem” ou “gastar mais que se tem” ou “gastar perdulário”; 6. Só para ilustrar reparar que no âmbito federal as providências são do tipo convencional “passa mercúrio põe algodão e fixa com esparadrapo e tá feito”; 7. Sartori demonstrou em Caxias que ele inova, ele não se atém lidar c/ problemas&soluções, ele vai mais ousado, e figurativamente falando ele abre linhas-de-fronte p/ onde despacha suas forças-tarefas; 8. Claro que p/ questões estaduais as dimensões/proporções/escalas são disparadas muito mais confusas/complexas/degradadas que as municipais; agora ele está diante dum “buraco” estadual/RS equivale ao federal/DF; 9. Daí que não será suficiente dispor de equipes profissionais de grande capacidade operacional para problemas&soluções; 10. O Sartori administrador público inovador deverá se manter coerente pelo seu “estilo do gringo” e partir para abrir frontes de arregimentar/engajar praticamente todo mundo: a) indivíduos em posições empreendedoras, b) indivíduos com mentes inquietadoras, c) indivíduos em condições constrangedoras.

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  6. Estão falando em bilhões de rombo mas até agora não provaram nada, nem o governador, nem seus deputados e partidos nem seus ferrenhos defensor.
    Mostrem os extratos para não passar por grandes mentirosos

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  7. Políbio, conversando com uns colonos do interior, percebi que funcionou a programação de cérebro feita por Zero Hora, de que Sartori aumentou seu próprio salario. Assim Tarso sai como queridinho!

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  8. Vamos ver quem vai empuralo para tentar pegar no tranco.

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  9. A maior preocupação de agora com o Sartori é que por longos e longos anos teve disputas acirradas com o PEPE LEGAL, inclusive tendo colhido derrotas. Ora, convenhamos, a atuação do PEPE LEGAL no governo federal é tão precaria, tão fraquinha, que é motivo de chacota nacional que até já motivou a receber a alcunha citada e isto tem relação
    direta com a capacidade do Sartori governar. Muitos pensarão, se o eleitorado de Casias vendo de perto a atuação dos dois como prefeitos e se o
    Sartori teve lá como grande adversário por tanto tempo, como bicho papão um tal de PEPE LEGAL
    o Sartori se iguala ao PEPE ou
    não? Pode ser este o pensamento
    de muitos, inclusive de um folósofo de Viamão que ensina
    que filosofia é a ciência e a arte de pensar, de concatenar as
    idéias e mudar o rumo das coisas e dos erros do passado.
    No popular, errar uma vez é humano
    e persistir no erro várias vezes é burrice
    Moral de História: Sartori, não
    seja um PEPE LEGAL, o Rio Grande
    não merece;

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  10. Corte na carne, fora todos os CC´S e FG´S, quantos milhões pouparemos com estes lacaios fora. Por volta de OITOCENTOS MILHÕES em quatro anos.

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  11. Alô, Polibio. Pelo andar da carreta Sartori é sério candidato a fazer um governo mais pífio que o do correligionário Rigotto. E os gaúchos, todos, à espera de uma faxina no caos deixado pelos pardais...

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  12. 33 dias de governo e so labia caneta que e bom nada so dando um Montblanc para o gringo assinar talves se atreva a passar o chamegão.

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  13. Cria um caos exagerado, mais tarde na "surdina" novas estruturas nasceram e muitos CC's ocuparão estes cargos. Todos fazem a mesma coisa. Sem novidade nenhuma. Olhem o começo do governo Tarso, Fortunati e etc, no final todos incham a máquina e se fazem de inocentes.

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